- i, ‘tou a regar as plantas, queres ajudar?
- P’ra quê, já ‘tás fazendo isso!
- Ora, pelo convívio e para dividir as tarefas!
- Nada, não! Vou indo.
- P’ra onde?
- P’ra lado algum definitivo. Vou, conforme o vento…
- Disparate, esse! Devemos tomar as rédeas…
- Não sou vaqueiro, nem nada disso.
- Ohhh!
- Pois não, mesmo! Vou vivendo cada dia como vem o dia. Nunca ouviste o sábio dizer: se não fizeres nada, tudo será feito!
- Mas… em que conjuntura é isso?!
- Na minha, qual é a dúvida?!
- Humm… talvez… talvez… quem sabe… muitos são os caminhos que elevam à luz.
- À luz e ao passeio. Vou indo!