Somos, Existimos
entro de nós
No nosso íntimo
Somos
Existimos
Fazemos face
A todas as intempéries
A todas as vicissitudes
A todas as opiniões.
Conhecendo-nos
Somos tudo
O que precisamos ser
Para sermos
Correctamente
O eu digno de nós
Agora.
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entro de nós
No nosso íntimo
Somos
Existimos
Fazemos face
A todas as intempéries
A todas as vicissitudes
A todas as opiniões.
Conhecendo-nos
Somos tudo
O que precisamos ser
Para sermos
Correctamente
O eu digno de nós
Agora.
ássaros. Sons cantantes e livres nas árvores, nas alturas onde voam.
Alegria natural transmitem com os seus trinados.
Felizes os que cantam e nos enlevam com a limpidez dos timbres e melodias.
Felizes os que apreciam as coisas belas da vida mesmo nas piores circunstâncias.
Porque esses já pairam em vol d’oiseau e nada os atinge na sua evolução, na sua elevação.
A vida e suas precariedades são vicissitudes que ainda temos que depurar.
São oportunidades de resgate kármico.
A vida, amplamente considerada, essa, é eterna e esta pode ser apenas um trajecto entre uma estação e outra…
Esta vida é possibilidade de ser amplamente vivida no bem e na paz, se deixamos que estes sentires sejam íntimos connosco, façam parte integral de nós.
mar está eriçado, está revolto. É o Inverno que se aproxima. São os ventos e tempestades que aparecem no horizonte da nossa paisagem de Verão a passar pelo Outono.
A serenidade outonal está a esvair-se para dar lugar aos frios e, como tudo na natureza, o clima transforma-se a pouco e pouco equilibrando-se ao longo de um ano bem contabilizado pelo calendário.
A praia assume outro aspecto e por vezes assusta e torna-se necessário os homens defenderem-se do mar, da orla da praia que ora cresce ora diminui do areal.
Tudo se transforma para, passados uns meses, nos mesmos lugares, voltarmos a sentir um Sol fortíssimo no rosto e no corpo.
A natureza ensina-nos a viver, a resguardar do mau tempo, a esperar serenamente que venham as bonanças e a gozá-las sempre que aparecem, pois são uma espécie de recompensa, de intervalo entre as vicissitudes da vida.
A natureza pode ser bela, a vida pode tornar-se plena e nós sermos o que sonharmos ser.
m filho que vem quando menos se espera, quando é desejado e esperado ou até quando não seria fisicamente viável tê-lo.
São coisas da vida – dizem uns; são vicissitudes – dizem outros.
Um filho traz sempre um pão debaixo do braço – diz o povo.
Um filho, ou filha, deverá ser uma alegria, alegria de estar vivo, alegria de poder dar vida.
Se foi um acaso dramático e tenebroso, quer dizer que na pior tempestade de emoções, de sentimentos e traumas ainda existe espaço para dar vida e renovar a sua própria.
Quanta nostalgia às vezes ensombra as alegrias que poderiam advir das virtudes da vida…
Quanta esperança e alegria surgem com o nascer de outra vida.
Quantas precauções redundam em nada e quantas despreocupações igualmente redundam em nada...
Todas as formas de vida tendem a uma vida melhor. Assim é na natureza e assim é no Homem.
Mesmo quando tal pareça improvável ou até impossível, um mundo de probabilidades está aí… em cada nascimento.
Dizemos que não sentimos nada, geralmente até nos sentirmos vítimas.
Porque a maioria de nós só aprende passando, e sofrendo, pelas situações mais amargas. Seria tão mais fácil aprender logo em fraternidade para com os outros, fossem os mais estranhos ou os mais próximos.
E, pior ainda, somos geralmente, ainda, mais tolerantes para com os estranhos do que para os próximos, porque a desilusão que nos dão em determinadas alturas, especialmente nos graves momentos da vida, é tanto maior quanto a proximidade e o carinho que lhes tivermos devotado - é um sentir-se enganado no íntimo.
As excepções a isto estão na grandiosidade do amor que dedicamos apenas a alguns, porque a esses toleramos qualquer desilusão que, aliás, aceitamos pensando, e firmemente convencidos, que um dia vão mudar para melhor. Mais que não seja, pela proximidade da nossa influência e benevolência.
Todos somos insensíveis e simultaneamente sensíveis dependendo das situações. Como se fôssemos um instrumento musical e apenas reagíssemos quando tocados nalguma corda, nalguma tecla.
- Qual o interesse disto tudo, afinal?
- O interesse está em nos sensibilizarmos irmãmente, sem ignorar quem precisa de uma palavra que seja, de atenção e carinho, nem nos destroçarmos por outros que têm que aprender sozinhos a melhorar-se. Devemos encontrar o equilíbrio da nossa sensibilidade, de nós e em nós mesmos. E partilhar tudo o que temos de melhor, emocionalmente falando, com todos os que encontramos.
- Os sorrisos valem?
- Às vezes um sorriso meigo ajuda a ultrapassar um dia inteiro de vicissitudes alheias.
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