Viagens e viajantes
iagens
Pelas terras afora
Pelo ar e pelo mar
Pelo espaço até
Viajantes
Somos por tudo isso
Física ou mentalmente
Em realidade e unidade
Viagens e viajantes
Reúnem-se
Na intimidade de ser.
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iagens
Pelas terras afora
Pelo ar e pelo mar
Pelo espaço até
Viajantes
Somos por tudo isso
Física ou mentalmente
Em realidade e unidade
Viagens e viajantes
Reúnem-se
Na intimidade de ser.
ontato para te dizer
Adeus!
Tenho que apanhar a onda
De energia
Tenho que chegar ao canal
No tempo certo
Do tempo sem tempo
Do lugar sem espaço
E sinto que vou tarde
Que vivi demais do tempo
Muitos anos passaram
Sem saber como
Sem avaliar bem os porquês.
Adeus,
Vou indo
Já estou na era sem tempo
E percebo os amigos
Que foram antes de mim
Já percebo o próximo trabalho
Vou andando
Vou voando
Adeus!
- lá, bom dia! Há séculos que não lhe ponho a vista em cima…
- Ora viva!
- Por onde tem andado, pode saber-se?
- Tenho, hã… viajado por aí.
- Ai, sim?
- Bom, é um modo optimista de dizer que tenho ido trabalhar onde posso…
- E tem conseguido fazer dinheiro?
- Tenho, tenho.
- Já é uma sorte!
- Sorte e esforço, sabe, muito, mas muito sacrifício!!
- Mesmo assim, se lhe pagaram…
- Sim, lá isso foram sempre honestos comigo.
- Bom regresso, então.
- Até à próxima e saudinha por cá.
- Obrigado, igual.
osto tanto de poder viajar, ver, observar novos costumes, novas gentes, novos lugares, novas paisagens.
Parece que se abre outro horizonte de vida dentro de nós. É como se a vida se desdobrasse…
Percebo os que viajam sem parar em lugar algum, porque isso traz vida na vida e os dias passam com outro interesse, outra vivacidade.
- Mas não há construção.
- Construção? Pois se nem é preciso casa nem nada…
- Quero dizer que o indivíduo não constrói nada de si, não forma família, não faz trabalho nem configura relações interpessoais perenes. Tudo é passageiro.
- Exactamente, não há âncoras nem ligações, apenas a sensação de liberdade. Muito bom!
- Muito bom enquanto tudo corre bem e a saúde ajuda. Se há algum problema não há ligações de ajuda, a não ser as de ocasião e isso pode ser pouco, pouquíssimo.
- Então! Recebe conforme deu…
- Tal qual!
- ara que servem as viagens além de mostrarem, a todos, a situação financeira que a família vai gozando? Esta e outras perguntas tais apenas traduzem a insegurança de quem pergunta.
- Pois, quem está em paz consigo mesmo não precisa nada disto.
- E as viagens poderão ser simples possibilidades de encontrar novas culturas ao vivo, etc.
- Ou seja, tudo aquilo que nos prende a materialidades ou questões físicas estabelece exactamente um laço que agarra o ser e não lhe permite liberdade. A liberdade pura que os grandes místicos ensinaram e exemplificaram em vida.
- Essa liberdade permite ao indivíduo não ter medo do que seja mais temeroso, permite-lhe movimentar-se em qualquer ambiente sem constrangimento; antes, pelo contrário, é ele que influencia os meios onde se movimenta, acrescentando-lhes uma luz de clareza espiritual aos que ainda não a têm. Essa clareza é intrínseca e não necessita discursos para convencer ninguém.
- Num mundo de ritmos atribulados, como o actual, é fácil cairmos na confusão de ideias porque, não raro, achamos injustiças e corrupção um pouco por toda a parte.
- Mas não somos libertadores de nada a não ser de nós mesmos e com o nosso exemplo poderemos, então, ser mote de inspiração para quem seja atento.
- O trabalho principal de correcção está sempre primeiramente em nós mesmos. Quando adquirimos a nossa luz interior com determinada projecção será essa a luz que absorverá a escuridão em redor. Então, partilharemos o que temos e o que temos de melhor.
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