Ser útil
- á estamos, vizinho…
- É isso! A partir de certa idade aqui a Farmácia passa a fazer parte do nosso percurso semanal.
- Ora! O problema será o dia em que não vale a pena vir aqui. Às vezes há casos que não têm remédio…
- Nem mais! Olha, sou eu agora…
- E eu, neste balcão.
…
- Olha o meu vizinho!
- Bons olhos o vejam! Hoje estamos no cafezinho…
- Isso, mas logo vou buscar os meus netos à estação.
- Que bom! Sabe, a velhice enquanto não seja inválida de todo, pode ser muito útil à família nas pequenas grandes coisas que ajudam o dia-a-dia de quem está a trabalhar mais longe de casa.
- Bem, às vezes sinto-me caseiro, jardineiro e sei lá eu mais o quê.
- Não importa! É útil a si e aos outros enquanto se movimenta por boas custódias.
- Também entendo assim. Até logo!