á discussões fúteis, gratuitas mesmo! Imaginem que estão reunidos e alguém deduz que se todos os seres têm essência divina, então os seres humanos têm capacidade de ser maravilhosos, deuses mesmo.
Seguidamente, de dedução em dedução chega-se à conclusão que tudo o que fazem é divino e endeusado.
E… isto é um despautério, um contra-senso que só pode alimentar-se de uma vaidade incomensurável.
Em contrapartida, os mais humildes acharão que se têm essência divina em si então também têm a capacidade de distinguir o mal do bem e optar pelo melhor, seja com que sacrifícios ou venturas isso lhes for possível. Que têm todas as possibilidades de se melhorarem continuamente, constantemente, até serem dignos de usufruir essa essência divina dada como crédito e salvo-conduto para seu progresso espiritual.
Para estes, surgem renovadas e abnegadas razões para enfrentarem o que necessário for para atingirem a beatitude a que, afinal, têm direito. Porque no meio de tanta confusão de moral e moralidades sociais e políticas, o eu baralha-se, por vezes, e fica quieto por não querer optar pelas atitudes comuns, por já não conseguir as forças suficientes para enfrentar os outros.
Se percebe, então, que só precisa enfrentar-se a si mesmo, tudo lhe fica facilitado.
Há sempre, minimamente, 2 meios de comparação e interpretação das coisas e cabe a cada indivíduo, no seu livre arbítrio, ser o mais voluntarioso que puder na sua opção.
E à semelhança do voto, deseja-se que opte bem!