‘Tou feliz
Tou triste
‘Tou não
‘Tou feliz
Dos outros depende…
Nem pensar!
Não deixes que isso aconteça
Faz brilhar
O teu ser
A tua felicidade
Criando boa harmonia
Podendo dizer
Com iluminação
E sempre assim:
‘Tou feliz!
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Tou triste
‘Tou não
‘Tou feliz
Dos outros depende…
Nem pensar!
Não deixes que isso aconteça
Faz brilhar
O teu ser
A tua felicidade
Criando boa harmonia
Podendo dizer
Com iluminação
E sempre assim:
‘Tou feliz!
az
É uma oferenda para o coração
O coração que sofre e pena
Por si e pelos outros
Pelo sofrimento em si.
Paz
É uma oferenda para o coração
O coração que vive alegria contínua
Com arrogância sobre a tristeza
Provocando os outros.
Paz
É uma oferenda para o coração
O coração equilibrado
Que enaltece o melhor dos outros
Que alegra suavemente
Que sofre com esperança renovada.
Paz
É uma oferenda para o coração
O coração tranquilo
Em prolongada harmonia.
omos pouco, somos muito
Somos conforme sentimos
Ou conforme nos permitirmos sentir.
Tristeza e desilusão
São ilusões de nós;
Alegria prepotente
É excesso em nós;
Alegria serena e paz
São objetivos que podemos alcançar
E fatores de progresso
Além do horizonte comum,
Na imensidão
Na eternidade do ser
No melhor de ser em si.
que é a tristeza
Senão a desilusão
Da esperança
Do sonho
Não ser afinal
A realidade
Percecionada
Observada
O que é a tristeza
Senão amargura
De compreender
Que o presente
Não é igual
Ao que se desejou
Que fosse melhor
O que é a tristeza
Senão a solidão
Do querer
De si
Consigo mesmo
Mais do que entre os outros
Onde está a tristeza
Falha humildade, paz e alegria.
stás apática
Pareces dormir em pé
Nada interessa
Tudo é ilusão dos sentidos
Mas tudo pode ser sentido
Tudo pode ser diametrizado
Noutra direcção
Em regiões positivas
Mentalmente
O amor começa em nós mesmos
E daí é possível
Expandir o que se tem
Pois só se dá o que se tem
Tristeza generaliza apatia
Alegria generaliza bem-estar
Bem-estar com a vida
E com a morte
Bem-estar com os ciclos da vida
Bem-estar evoluindo
Serenamente
Em paz.
sonho de todos é melhorar, seja de modo de vida, seja a si mesmo sentindo-se feliz
Sentindo felicidade a todos os instantes.
Será que procuram o bem-estar social?
Ou o político?
Será que pretendem o bem-estar que a saúde traz?
Será que procuram mais, como a fama, reconhecimento pelos outros do seu valor?
Será que é a paz íntima o que procuram?
Será algo, com certeza, que os fará sentir-se felizes.
Resta saber o que é isso, pois para cada indivíduo há uma projecção diferente dos valores da felicidade.
Seja como for, todo indivíduo procura sentir-se feliz, mesmo que isso nem seja nítido na sua mente.
Porque tal é um dos objectivos intrínsecos da vida e a depressão, a tristeza, sobrevêm quando esse estado não é alcançado há muito tempo.
Ainda há alguns que dizem que estão tristes e nem sabem porque causa, pois tudo lhes corre de feição.
Estar feliz é ser feliz com o que se tem. E o que se tem é a si próprio.
- Ohh! Mas isso é pouquíssimo, eu nem sou nada de jeito…
- A si próprio intimamente, em qualidades e virtudes.
- E isso serve para quê? Dá-me um carro novo, ou outra máquina de…?
- Serve o bem-estar que nada nem ninguém pode tirar. Serve para estar em paz consigo mesmo e com o mundo. Serve para ter paz no olhar, nas palavras, nos gestos, no coração. Serve para aceitar a vida e o que ela traz de novo a cada dia. Serve para viver melhor.
- Ohhh!
- ou triste…
- E porquê isso, ‘miga?
- Nã sê…
- …
- Ela vem cá porque anda triste.
- ‘Tou triste.
- E triste porquê?
- Pôs nã sê, mas sê qu’ nã é bom andar triste sem saber porquê, né?
- Bem, é conveniente perceber o motivo da tristeza, como é conveniente dizer as letras todas das palavras e não falar tão depressa, quase a correr. Vai a correr para onde? Vamos tentar pensar mais devagar, falar mais devagar, agir mais devagar. Assim vai conseguir perceber melhor cada uma das suas atitudes ou, pelo menos, vai dar-se hipóteses de o conseguir.
A tristeza não tem mal algum se for um estado relativo e não um estado absoluto do seu modo de estar. A tristeza ajuda a equacionar o torvelinho em que, por vezes, transformamos a nossa vida. Porém, ficar na tristeza é doentio e por isso devemos superá-la.
Há tanto para valorizar em nós mesmos, na nossa vida! A vida não é só cor-de-rosa, pode ser multicolor e bela e na sua variedade enriquecer-nos…
- Já sê. Você é mesmo boa nist’. Já sê tudo!
- Sim?
- Sim, já sê porque ‘tou triste. Adeus, vou resolver esta tristeza já já. ‘Tá bem, vou tentar falar corre’to, mas ‘miga, custa muito. Já viu qu’é quase o dobro das letras?...
elodias do mar. Melodias do campo, do nascer e do pôr-do-sol, da tristeza, da alegria…
A melodia sente-se em todas as veias e articulações do corpo, da mente…
A melodia musical é a melodia dos nossos pensamentos, da nossa forma de pensar.
A nossa própria melodia é a nossa maneira de encarar e de estar na vida como, aliás, na morte.
O passar e ultrapassar, ou não, de cada experiência, de cada conflito ou do ultimatum que a vida nos coloca, ou que nos provocamos, é também a construção de novas melodias de nós mesmos.
Tudo o que nos rodeia tem uma melodia própria e nós temos a que nos é apropriada.
E as melodias compõem as músicas.
Sejamos bons músicos de nós mesmos e seremos bons músicos para todos os que nos ouvirem.
- Como as teclas do telemóvel que soam?
- Ahhh! Pode ser, sim!
Descoroçoados, desesperançados… São desesperos e amarguras muito fortes e vívidas que atroam no interior de alguns.
São gritos de dor que se tentam sufocar a todo custo mas que, de vez em quando, saem abruptamente sem dar aviso.
São gritos íntimos que nem sempre se sabem explicar por meio de estados lúcidos.
São sufocos para as alegrias e desprendimentos.
São estados prisionais desconhecidos da consciência, mas muito bem vividos pelo subconsciente e bem marcados na memória inconsciente.
São lágrimas com força de caudal de grandes rios.
São tristezas ditas infundadas. São securas inexplicáveis.
Todos nós somos isso tudo!
E todos nós, um dia, seremos livres disso tudo e por isso devemos manter viva a Esperança.
As prisões vividas em consciência da realidade, ou as vividas inconscientemente, hão-de ter os seus portões e portas escancarados, um dia…
Há um dia para cada um e para todos poderem sentir a liberdade no mais íntimo do seu ser!
- Dizem que se constrói o futuro a cada dia do presente…
- Mais uma razão para se vivificar a luz da esperança no interior de cada um a cada dia, a cada instante. Porque não sabemos nem o dia nem a hora em que vamos precisar dela para nos dar alento e prosseguir o nosso caminho.
- Os caminhos de cada um são cada vez mais fáceis ou mais difíceis?
- Não sei responder a isso, mas sei dizer que a Esperança vale como um bálsamo no caminhar mais árduo…
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Águas que correm de mansinho. Frescura que fica no ar. Pontinhos luminosos que são as gotas ao Sol.
É dia e tudo em redor palpita de movimento e sons.
Ali, naquela clareira, está um vulto negro e quieto. Parece quedo de tristeza, mas afinal percebo que é quedo de horror. Petrificado!
Mesmo observando com a maior atenção, mal se distinguem os olhos e a forma… mais parece uma rocha do que uma pessoa.
Porque as pessoas têm vultos ligeiros e este parece cristalizado naquela posição, meio direito, meio curvado sobre si mesmo. Ou mesma, porque nem se consegue perceber se é homem ou mulher e, ainda menos, se é jovem ou não.
Começamos a falar-lhe e nada!...
Dirigimos palavras cada vez mais amáveis e carinhosas e… nada!
Ficámos à mesma, partilhando o mesmo espaço, mas a respeitosa distância.
Passado algum tempo pareceu-nos distinguir-lhe melhor os olhos e a figura pareceu um nadinha mais direita.
Continuamos conversando e demonstrando sempre não querer isolar ninguém.
Passado mais algum tempo a figura olhou-nos directamente e percebemos que era uma mulher carregando uma tristeza tão negra e compacta como o seu vulto.
Mais algum tempo e o negro da cor foi caindo como se fosse uma cobertura.
O chão, por baixo dela, era agora um rio que lavava um horror e desespero imensos, clareava uma capacidade de amar quase sublime.
Aquele rio era formado, afinal, pelas suas lágrimas que, ao caírem, lavavam e desmistificavam os seus bloqueios.
Agora estava cor-de-rosa.
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