15
Mar10
Carinho por nós
eva
edos, terrores, pavores – não acontecem só em tempos de criança, em noites de pesadelos infantis.
Todos temos que ultrapassar os nossos medos, principalmente os mais refreados e recalcados.
Ou seja, principalmente os que aparecem nos recônditos dos sonos, inexplicavelmente, de repente e com toda a força que lhes queríamos subtrair.
São lembranças, são reminiscências de passados ainda não passados...
Afinal, somos mesmo nós com as nossas dores e sofrimentos ímpares.
Somos nós a querer ser felizes, a querer fazer jus ao direito de viver mais feliz.
Poderíamos tentar acalmar esses medos com palavras e sensações vibrantes de compreensão pelas situações e pela vítima que as sofre – nós mesmos.
- Ter carinho por nós?
- Como se pode dar carinho, amor, fraternidade se ele não existe em plenitude no nosso ser? E só ali existe quando soubermos tratar das nossas mazelas, dos nossos sofreres mais íntimos. E, em verdade… só podemos partilhar o que temos.