O Natal que
Natal e compras, ou comprinhas…
Depende da bolsa, depende da vontade e da proximidade dos entes familiares.
O Natal que tanto pode ser dia de amargura e tristeza, de solidão ou de festa e das caras alegres de crianças.
O Natal que se vai preparando com alguma antecedência ou que não se prepara e se ignora na igualdade dos dias, que apenas são para se passar passando, arrastando nas horas…
Há dias chegou-me um mail que mostrava adultos e crianças dormitando em plena rua, em ambiente de guerra-guerrilha, e a legenda dizia que enquanto alguns dormiam em camas quentes outros poderiam desejar não acordar da poeira da rua.
As desigualdades são maiores ou menores a cada ano?
Que fazemos, individualmente, para que todos melhorem?
- Eu, como não sei que fazer, rezo. Rezo por todos esses e rezo todos os dias e, até, a cada vez que vejo algum mais desfavorecido.
- Mas, muitas vezes foram eles mesmos que procuraram esse tipo de vida e não querem ser ajudados.
- Todos queremos ser ajudados, a questão é que por vezes o estado presente já escondeu, bem fundo, a esperança da felicidade e a negação de ajuda é a defesa que se encontra para não cair ainda mais fundo. Porque muitas vezes foi através de uma pretensa ajuda que se ficou sem nada. Nada de nada!
- Isso é idealismo e ficção! Cada um tem o que escolhe…
- Cada um tem o que pode ter e, por vezes, já não tem fôlego para a esperança, apenas para reunir forças e viver o seu dia-a-dia, noite-a-noite, e estas são cada vez mais longas.
- E que dizes dos que deixam tudo, casa, família, filhos… por vício, por um ideal…
- E filhos e netos que já não conhecerão de perto… Digo-te que são escolhas que fazem, por vezes, na melhor das intenções.
- Na melhor das intenções para eles!
- Continua a ser uma escolha por boa intenção e o resultado é-lhe reservado e aos familiares que o acompanham. As melhores escolhas podem ter resultados horríveis ou maravilhosos, no presente ou no futuro.
- Ou seja, tudo é possível de ser justificado por boas intenções!
- Ou seja, não devemos acusar e, quando julgarmos, seja algo e não alguém. E se for alguém que seja o próprio e não o alheio.
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Imagem retirada da net
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