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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

11
Jan12

Sons

eva

izem…

Dizem que…

Do quê… por onde… quando…

Dizem tanta coisa

E nada dizem

Dizem…

O som, a palavra é sagrada

Divina pode ser

Mensageira Celeste também

Seria útil ao ser

Não desperdiçar sons

Não adulterar, não amesquinhar

O que tem grandiosidade

É útil ao ser promover-se

Cósmicamente, espiritualmente.

27
Mai11

Hoje tiraste o dia ou és sempre assim?

eva

,

- ou a ouvir canções religiosas de várias épocas, desde os cantos gregorianos até ás da catequese.

- E para quê é isso?

- Pois não sei que diga. Parece que tem dias em que me é necessário essas letras e melodias tão suaves.

- Suaves? Eu gosto é da diferença da música.

- Hã?

- Pois, gosto de ritmos roqueiros, sambas, salsas, isso assim.

- ‘Tás a ouvir a chuva?

- Chuva? Ah! Sim, pois caem uns pingos…

- Percebes a suavidade da chuva leve, levezinha.

- Chuva ou neve? Esta é que cai suavemente. A chuva é torrencial e deita abaixo colinas com gente, casas e tudo.

- Pronto, já percebi a ideia. Estava a referir-me à chuva fraca e suave.

- À que estraga as colheitas, agora?

- A melodiosa chuva que relaxa e nos faz lembrar a bênção de ter um abrigo. E desejar que todos se possam abrigar.

- Só nos céus isso acontece!

- Hoje tiraste o dia ou és sempre assim?

- Hã?

- …

 

04
Set10

Melodias

eva

úsica forte, digamos assim, porque se ouvia por toda a parte quer se mantivessem as janelas fechadas ou abertas.

Os sons batiam nas coisas, no chão, até os corpos sentiam essas batidas interiormente.

Depois… o carro foi embora, rapidíssimo, e os sons foram embora com ele, com eles, porque eram vários no mesmo carro.

- Veículo ligeiro!

- Sim, sim. E o silêncio voltou ao campo…

- Isto é…

- Pois sim, depois do interregno, continuaram a ouvir-se os sons do campo, da natureza simples. Desde a água das fontes, aos pássaros, abelhas…

- E dos gatos e suas guerras com pássaros, cães e entre eles, os gatos.

- Pois sim, a natureza é isso tudo. Então, calmamente pude ouvir música mais ao meu gosto.

- A outra era ao gosto de quem ia no carro, ora!

- Pois sim. Mas abalava tudo em redor. A que prefiro não abala nada, embala isso sim!

- Gostos são gostos! E nesse embalo vou eu embora, até amanhã.

- Até amanhã, talvez com novas melodias!

 

12
Jul10

Simplicidade de vida

eva

- odos os dias ouvimos ruídos…

- Chamam-se os ruídos da informação!

- Hã?

- Quando a informação não é correctamente expressa, ou está mesmo falseada, vulgo dados martelados, diz-se que tem ruído.

- Não era bem isso, mas também se pode aculturar o termo, porque não?

- Então a tua ideia era?

- A ideia era mesmo o ruído, literal e simplesmente, barulho. Ruído esse que, ao fim do dia, se transforma em enorme dor de cabeça e impaciência, por tudo e por todos, até poder chegar à cama e descansar.

- E os sons?

- Os sons são as melodias que as boas palavras como a música, as canções, a Natureza, canta para nós. E, se tomarmos atenção, podemos gozar o dia apenas enlevados nessas melodias…

- Isso é tão difícil quanto impossível!

- Será… mas às vezes já nada mais resta de interesses comuns, ou materialistas, e esses sons são uma maravilha no nosso dia e no porvir. Nessas alturas somos felizes e percebemos, também, quanto o somos.

- Simplesmente?

- A Felicidade é simplicidade de vida… do mais simples que se puder imaginar…

 

07
Jul10

Não sentiste?

eva

- uves os sons?

- Que sons?

- Parecem melodias ao longe, muito ao longe. Por isso chego a pensar se não serão só na minha cabeça ou se os outros também as ouvem?

- Sinto muito, mas não ouço nada. Espera! Sim senhor, tens razão, parecem vir de uma feira, ou assim. São músicas regionais.

- Não, nem por isso, parecem mais angelicais. São melodias suavíssimas, parecem embaladas por uma brisa… E já viste as estrelas, pequeninas, e lindíssimas que vêm nessa brisa, agora mesmo. Não viste? Envolveu-te a cabeça, o rosto e passou pelo meio dos teus cabelos…

- Senti foram os cabelos a voar com o vento, isso sim!

- Qual vento?

- O que soprou mesmo agora, não sentiste?

- Estava distraída a ver tanta beleza e cores… A maioria dessas estrelinhas brilham, com se fosse em cima de uma écharpe em cores variadas, todas em tons pastel. São quase indescritíveis. Dava para ficar todo o dia a vê-las…

- Podes ficar e eu vou indo…

- Pois tal não é fácil, porque vão desaparecendo tão suavemente como chegaram.

- Então deixa de sonhar acordada e faz sinal para o autocarro parar, que já vem ali. Tem um bom dia!

- Tu também e um dia todos poderemos ver o mesmo…

- Achas tu!

- Tenho a certeza! Até amanhã!

 

15
Mai10

A escolha das palavras

eva

prendi… não… estou aprendendo a escolher as palavras que digo.

E elas, agora, já não saem pela boca fora sem me ser impossível contê-las.

As palavras têm sons característicos.

Têm sonoridades energéticas que influem nos outros – aqueles a quem as dirigimos.

E que refluem para nós mesmos – os que as pronunciamos.

Falar baixo ou alto também tem jeitos para a propagação de energias.

Mais entendíveis pela maioria das pessoas ou mais sublimes e perceptíveis apenas para alguns, as energias são um imenso mundo em que nos movemos e vivemos. Ou sobrevivemos.

As energias em nosso redor são como uma neblina… e podem tornar-se opacas se escolhemos palavras infelizes… ou se temos o hábito de dizê-las sem pensar…

A neblina poderá clarear e brilhar… e… vale a pena o esforço!

 

17
Abr09

As cores da música

eva

Músicas envolvem o ar que nos rodeia. Vão até às flores que olham os acordes.
Seguem até lá fora, pela janela aberta e pavoneiam-se pelos jardins.
Os pássaros fazem-lhes concorrência e despertam um olhar sério nos gatos.
Os cães miram os gatos e ouvem, também, atentamente as músicas.
E o ar toma cores conforme os sons.
Até a água, que cai, transborda de cores nas suas gotas.
A paisagem é música. A música fica em nós, que vamos caminhando e sentindo os sons em cada passo.
Os carros, autocarros e comboios não têm tempo para sentir os sons. Os sons das vidas que transportam.
Será o isolamento de todo esse metal que lhes forma a carroçaria?
Ou será o isolamento da natureza que percorrem a grande velocidade, sem a ver sequer?
Mesmo sem nos vermos uns aos outros podemos sentir as existências mutuamente e ser sempre solidários.

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Van Gogh - Vila de Prades
Imagem retirada da net

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Disse  Edward Elgar:  Há música no ar, há música à nossa volta, o mundo está cheio de música e cada um tira para si simplesmente aquela de que necessita !
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