á ocasiões em que, pelo horror do trauma ou encantamento da felicidade, somos levados a ver a vida noutra perspectiva completamente diferente.
E tanta coisa que era importante, até imprescindível, desaparece por completo ante a perspectiva de uma doença sem cura, da morte, da separação ou do isolamento mental a que podemos estar sujeitos.
Como encarar então tudo isso? Pois, não há meio de avaliar o sofrimento dos outros e dizer o que deve fazer.
Podemos pedir, em prece, por esse tal ou pelo outro. Podemos desejar-lhe as maiores felicidades, recuperação, direcção, etc.
Podemos fazer nada e tudo… Mas o desgosto ou felicidade de outrem não conseguimos avaliar por nós.
Cada um sente por si, no mais íntimo de si, tudo quanto pode sentir.
E mais, o mesmo poderá sentir diferentemente conforme a situação se repete, ou em alturas de diferentes conjunturas para situações similares.
Enfim, somos, a cada momento, um ser que sente de modo semelhante, mas não igual.
Saibamos sair do isolamento, do insulamento mental e sobreviver em harmonia e paz interior… o melhor possível a cada dia – tão-somente isso!
E cada dia é um novo dia para a esperança de conseguir ultrapassar o bom de nós para o melhor de nós.