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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

10
Set10

Mudanças

eva

- sto dos dias da semana tem que se lhe diga…

- Então… porquê?

- Ora, porque sob o mesmo nome há vidas e actividades que se desenrolam de modos completamente díspares.

- Explica melhor.

- Hoje, por exemplo, para mim é Domingo e para ti é humm… 6ª F, não é?

- Ah! Estás a falar das diferenças provocadas por fusos horários?

- Fusos horários? Não, não! Estou a falar de agendas diárias e de tarefas; estou a falar de turnos de trabalho e de lazer. Hoje, para mim é dia de descanso como o antigo Domingo era assim para toda a gente…

- Lembro que se chamava condutores de domingo aos que andavam devagar, devagarinho…

- Ah Ah! Pois, pois…

- É verdade que este regime de turnos nos trabalhos indicia épocas de maior movimento e actividades a qualquer hora. Tempos virão em que a maioria dos serviços serão 24hs sobre 24hs.

- Como as Urgências e os Bombeiros.

- Exactamente! Há gente por todo lado a precisar de assistência e também de serviços quase a qualquer hora do dia ou da noite.

- Que diriam os nossos avós?

- Que os tempos estão mudando, filha!

- Isso mesmo! E vamos lá a ver – tinham toda a razão!

 

24
Jul10

Tudo isto somos nós

eva

anta despesa, tanto calote, tanto disparate, tantos esquemas de extorsão, tanto mistério. Afinal, esmiuçadas as coisas – nada! Nada que jeito tenha para ninguém, a não ser para ir entretendo e enganando uns e outros. Os que precisam mesmo, os que não se importam, os que se divertem à custa do alheio e os ignorantes.

Tudo isto é sociedade. Tudo isto é família e amigos. Tudo isto é actual. Tudo isto somos nós.

Mas tudo isto não é fado, porque cada um pode mudar a sua forma de viver e de ver a vida com outros olhos – os da integridade.

Não se deve querer ter o que não se pode ter. E, além disso, será mesmo imprescindível ter? Ou será para não ficar atrás do fala-fala da família, dos amigos, vizinhos, etc.?

É com certeza mais difícil aguentar os arrogantes que nada têm, mas acusam os outros de não ter, ou dos que fazem comparações infelizes com outros ou dos que se oferecem para colmatar despesas desnecessárias para depois exigirem recompensas de tal formidável ajuda.

Bem vistas as coisas, alguém aceitou ajuda que não precisava e, por tal, paga-se geralmente o que se recebeu mais as jóias que se exigem a posteriori, à toa e por mordomia.

Tudo isto é sociedade. Tudo isto é família e amigos. Tudo isto é actual. Tudo isto somos nós.

As nossas escolhas e objectivos também somos nós.

A integridade, a simplicidade e a verdade em nossa mente e em nossa boca, em nossa casa e em nossos bens – andam aliadas e somos nós.

 

18
Jun10

Romance

eva

- final o que é o romance? É o amor entre dois entes?

- Para mim é amor e carinho pelo que nos rodeia. Por outra pessoa que afina seus ideais e interesses práticos num diapasão (muito) semelhante ao nosso, por outros a quem queremos incondicionalmente porque são carne da nossa carne e chamamos filhos, e por aí fora neste sentido das coisas.

- Ohhh! Só pensava de romance na acepção de duas pessoas que se querem bem.

- Também é – o romance inocente e lindíssimo entre dois seres que se amam reciprocamente e que extrai de cada um o mais maravilhoso amor que têm para dar.

- São vários os modos de interpretar as palavras que dizemos. Uns sentem-nas de um modo, outros doutro.

- Então o que mais interessa nisso tudo?

- Interessa a honestidade entre os seres, interessa a sua interpretação em igualdade de circunstâncias e ideais, interessa a compaixão.

- Mas cada um interpreta a seu modo tudo o que se diz…

- Vale sempre a comunhão de ideias, a comunicação e a evolução de cada um em si e em sociedade, ora a restrita ao meio familiar ora a sociedade alargada em todos os que se vão encontrando e que vamos seleccionando para mais próximos ou afastados de modo natural.

 

18
Mar10

Há sempre boas excepções

eva

stou a ler leis. Ou seja, deveres e direitos individuais e da sociedade.

- E então, qual é o problema?
- São gerais!
- A lei é geral e a interpretação do juiz é particular, conforme cada situação.
- Mas é isso que acontece?
- A cada um a sua consciência para com o seu trabalho.
- Ou com o seu posto de trabalho e a sua progressão?
- Cada um faz o que melhor entende e prefere.
- Cá para mim, sobra sempre o mais pequeno ou vítima.
- O mesmo se diria da polícia, que aguenta turnos fora de horas, esforços e risco de vida para apanhar este ou aquele em flagrante e assim poder cumprir o dever de defender os mais fracos. Depois… é assunto para advogados e juízes…
- E nem sempre os melhores esforços são coroados de êxito, nem as regras da sociedade e as leis são eficazes.
- A questão é sempre a mesma – depende da pessoa e do seu trabalho. Porque nas melhores condições há trabalhos pobres de dignidade humana e mesmo nas piores condições há trabalhos fantásticos. Há sempre boas excepções e é com os olhos postos nos melhores que arranjamos forças para acreditar e avançar em prol da humanidade e dos, realmente, mais desfavorecidos.
 
04
Jan10

Medos e pavores

eva

  ignorância traz felicidade! – era uma frase feita num regime político que o tempo vai dando ao esquecimento.

Aliás esta frase tinha derivações tais como as mulheres não deverem instruir-se porque isso acarretaria a sua infelicidade e, logo, a da sua família que influenciavam no seu dever de lhes ministrar a educação.
De qualquer modo, ou por regime político ou pela índole de cada um, este tipo de afirmações e outras que tais, acarreta medos.
E o medo pode facilmente conduzir ao pavor.
Hoje, a cada dia, apercebemo-nos da quantidade de medos que todos temos e guardamos bem íntimos, porque até de os mostrar temos medo.
Muitos aparecem nos pesadelos ao dormir, outros são registados como traumas mal resolvidos, etc.
A realidade indica que tem que ser o próprio a resolver essas situações de aprisionamento mental e que não há dinheiro, nem amizades bem colocadas socialmente, nem hipnoses, regressões ou futurologia que os consigam tratar completamente ou os solucionem.
Fazendo nascer a paciência, o amor e a paz consigo mesmo e com os outros, encontra-se o caminho para essa jornada de felicidade.
- Os tratamentos, relaxes, e toda a parafernália que há por aí não resolvem nada?
- Dão esperanças e podem ajudar a começar essa tarefa hercúlea, mas não são nem a tarefa nem a conclusão.
- São a porta de entrada para o problema?
- São uma janela de oxigénio para destacar o problema que há para resolver.
- Então, como sempre, os mais bem da sociedade conseguem melhor que os desfavorecidos…
- A solução de medos e pavores mentais dependem do próprio e, por vezes, os mais desfavorecidos encontram mais facilmente o amor e a abnegação necessária para o conseguir, até porque já não têm mais nada a perder com as suas atitudes.
 

 

24
Out09

Através da educação

eva

Por educação atingimos as atitudes morais correctas, mesmo que a nossa moral ainda não tenha atingido esse nível intimamente.
Através da educação temos gestos e palavras de simpatia para com todos, sejam estes agradáveis, ou não, aos nossos sentidos e sentimentos.
Isto é, somos agradáveis e facilitamos a integração social a todos os que tenham, ou não, um aspecto, ou uma voz, ou palavras que, de algum modo, se conjuguem com os nossos gostos, desejos e almejos.
A todos os que não nos são, porventura, agradáveis somos igualmente sociáveis.
É este plano educador da unificação, por boa vontade, que se vai impondo moralmente aos nossos sentimentos íntimos.
Aos poucos, durante a vida, vamos limando esses sentimentos mais pessoais em prol, precisamente, desses outros mais equitativos que a educação nos impõe.
Quando isso não acontece encaramos com graves problemas da nossa própria inserção na sociedade e criamos grupos de simpatizantes afins.
Estes pequenos grupos podem tornar-se, a cada dia, mais importantes para nós do que a educação moral que nos guiou anteriormente e a arrogância pode tomar um lugar, na nossa personalidade, que nos restringe a liberdade de educação.
Porque a educação que induz a essas atitudes de simpatia, e de bem, generalistas, induz também à ampliação do ser.
- À sua liberdade!
- Porque o ser é tão mais livre quanto mais independente for das vicissitudes dos outros, quanto mais independente for de si mesmo para sentir e praticar o bem, que algures começou por ser prática antes de sentimento.
- Nesses casos, a prática habitual educou o sentimento e o pensamento.
- Claro que ambos os modelos educacionais são úteis: ou pela teoria educacional, cômputo emoção-sentimento-pensamento, atingimos a capacidade de pôr em prática os valores aprendidos – cômputo palavras-atitudes –, ou pela prática educacional que as vivências nos impõem atingimos a teoria, evoluindo no sentido inverso.
- A questão é aproveitarmos ou não as experiências para o nosso progresso moral e espiritual.

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Imagem retirada da net
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Disse  Vergílio Ferreira:  Ser livre é ser-se o mesmo, sendo-se outro !
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21
Jul09

A casa

eva

Casas para habitar. Casas para alugar, casas para subalugar. Casas para vender.
Quase tudo é válido e as pessoas continuam a precisar de uma casa para viver.
A casa é para viver sozinho, ou com uma nova família que se forma ou deixando lá o resto da família, enquanto se envereda por um novo rumo.
A casa serve também para formar uma empresa, para trabalhar por conta própria ou de outrem. A casa é geralmente um abrigo, um aconchego do dia que já passou e da noite que há-de vir.
E depois de conseguir esse lugar… quantas vezes passamos mais tempo fora de casa do que habitando-a?
Quantas vezes preferimos o café, a rua, a casa dos outros à nossa?
Quereres que se preferem e se desprezam na linha do tempo.
Satisfação e insatisfação daquilo que se tem ou do que se pode ter e usufruir.
A felicidade nunca está do lado de fora, no exterior. Está dentro de nós, na simplicidade de gostar e usufruir o que se tem o melhor possível.
E… todos vamos construindo, a cada dia, um futuro melhor para nós e os outros que nos rodeiam.
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Casa típica de Aveiro - Pormenor
Imagem retirada da net
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Disse  Plínio, o Jovem:  Lar é onde habita o coração !
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14
Jul09

Hábitos

eva

Praia, areal, água – uma mistura ao agrado da maioria.
Uma mistura divertida e bem aproveitada por quem pode e está habituado a desportos ou outras actividades ligadas à praia, ao mar…
Geralmente são tempos de descontracção e, também, tempos de fricção quando não há entendimento entre pessoas e espaços.
São os dias de férias e de Verão por excelência de hábitos.
Em lugares ao ar livre consegue-se facilmente a descontracção que liberta do dia-a-dia. As pessoas sentem-se mais livres e soltas da sociedade e das regras que ataviam a personalidade ao longo de um ano.
- Às vezes é bem o contrário e as férias são um martírio em família.
- Sem dúvida! E a violência em tempos de namoro já é notícia de jornais.
- De qualquer modo, para quem pode e consegue relaxar nos espaços ao ar livre é como fazer uma cura do nervosismo que se foi instalando sub-repticiamente.
- Basta que vá respirando pausadamente e veja a natureza e as coisas ao seu redor com outros modos de ver – mais paciente.
- Mais paciente ou de modo mais passivo.
- Também! O importante é aproveitar novos e bons hábitos.
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Imagem retirada da net

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Disse  Confúcio:  Aprender sem pensar é tempo perdido !

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09
Dez08

Slogan publicitário

eva

Ainda nem é meio da tarde e as luzes dos candeeiros da rua já estão acesas.
São luzes que alegram as tardes sombrias, mas não têm muita coerência com poupanças de energia.
São os pequenos problemas da grandeza das coisas.
A partir de certa dimensão os problemas não se resolvem facilmente.
Na nossa casa, se uma luz está acesa desnecessariamente, o primeiro e mais advertido apaga-a imediatamente, bastando desligar o interruptor correspondente.
Mas as da via pública, por exemplo, não são tão fáceis de resolver.
As coisas desta grandeza, quer se observem, quer se ignorem, escapam da nossa mão, mais que não seja para salvaguardar as complicadas questões de segurança.
Por outro lado, as diferenças também não se notam assim tanto nem por muita gente.
Em nossa casa, uma pessoa que tenha atitudes diferentes da maioria distingue-se imediatamente.
Na sociedade, nem por isso, e se casos há sem grande importância, outros há que deveriam evitar-se com as atitudes correctas nos tempos certos.
Não se trata de regime político ou bem-estar social ou sequer de economia. Trata-se de capacidade dimensional.
Dizem, alguns, que os sistemas informáticos são a resposta para estas grandezas e rotinas.
Pois então resta-nos a esperança que tal informação esteja correcta e tenha correspondência com alguma da realidade.
Até lá, e sempre, o Sol ainda brilha mais que a lâmpada acesa e o Homem precisa redimensionar-se constantemente para evitar que entre as palavras e os actos não se estabeleçam tantos hiatos.
- Viva, viva! Por uma sociedade mais honesta!
- Bem, não será de todo necessário arranjar um slogan publicitário para isto, ou é?

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Andre Kutscherauer - Autoiluminação
Imagem retirada da net

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Disse  Harold Nicolson:  Todos tendemos a julgar-nos a nós próprios pelos nossos ideais, e aos outros pelas suas acções !
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16
Jul08

Geração nova

eva

Na casa ao lado mora, agora, também um bebé.
É lindo e roliço como só podem ser os bebés saudáveis e bem tratados.
Sorri, e até quando está a dormir continua a sorrir.
Enfim, temos um novo vizinho que é encantador.
Nas gerações renovam-se sempre os que parecem loucos e viciados, assim como os que são extremamente responsáveis por tudo, até no respeito enorme que têm pela natureza que nos rodeia e envolve.
Tanto falamos com jovens fantásticos que parecem ter ideias estruturadas que nem adultos de 50 (bem… alguns!) como poderemos encontrar jovens que nem falam e só grunhem óhhh… aham… bué meu! E, com isto, gastaram o vocabulário disponível.
Já o meu avô falava das diferenças de gerações. Os meus pais nem queriam acreditar em algumas notícias.
Mas o mundo e as sociedades continuam… porque há sempre uma geração nova e especial que mantém, bem altos, os fios divinos de luz de modo a iluminar todos os que não conseguem estar mais além do que são neste momento.

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Fotograma de "2001 Odisseia no Espaço"

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Disse  Rubem Alves:  Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente !
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