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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

20
Abr12

Viciosidades

eva

 - 

-  incrível a facilidade em que o ser se relaxa e faz autênticas rotinas de atitudes mais ou menos viciosas.

- Que queres dizer com isso?

- Que se preocupa e faz render os dias em favor de pensamentos e atitudes que não engrandecem ninguém, pelo contrário.

- Mas essas atitudes têm, com certeza, a ver com competitividade, com sobrevivência no mundo que vivenciamos.

- Pois têm!

- Então…

- Então, parecem acertadas as palavras de Jesus, quando referia que é preciso deixar tudo o que é deste mundo para encontrar outros mundos…

- Mas ninguém deixa família e bens para se tornar eremita ou errante!

- Evidentemente! Mas pode ser virtuoso no dia-a-dia, desapegado de atitudes mesquinhas.

- Talvez, talvez…

30
Nov11

Conforme somos capazes

eva

oje e ontem

Ontem e amanhã

Hoje e sempre

Estamos e vivemos

Sobrevivendo à sede e à fome

Sobrevivendo a tanta coisa

Que nem tem explicação plausível

A tanto desperdício

E prejuízo de quem precisa

Hoje e sempre

Vamos vivendo

Conforme somos capazes

Não sejamos nós quem danifica

Quem destrói e espezinha

Mas sejamos hábeis

De virtude na beneficência comum

Vivendo em humanismo humilde.

28
Nov11

Época sem época

eva

stamos em época de compras.

Compras à parva e compras necessárias.

Compras caridosas e compras deixadas por comprar.

Época de sacrifícios sabendo porquê e não entendendo o porquê.

Idades que não têm muitos anos mais e ainda menos forças para ganhar o sustento.

Idades em que se deveria sobreviver à custa de tanto esforço e trabalho feito pela vida afora.

Idades que não têm utilidade política porque já não se deslocam para o voto.

Estamos em época sem época.

Estamos pelo menos em nós próprios e na fé que nos permite esperar cada dia um dia melhor.

Estamos na esperança de que alguém se lembre dos mais desfavorecidos em caridade fraterna.

Estamos na esperança que a humanidade pare a louca correria de viver em luxos e viagens e olhe para os que já nem conseguem sobreviver.

Estamos na esperança que a humanidade insana se dignifique respeitando o bem-estar comum e o progresso de todos.

Estamos na esperança de mais além do que a humanidade possa conceber de humanismo.

18
Mai11

Viver à grande

eva

s flores, abelhas, pássaros… - tudo lembra a Primavera que estamos a viver.

É bom podermos ver essa abundância renascida da intempérie.

É igualmente bom poder ouvir todos os sons que surgem renovadamente, nesta altura, das espécies aninhadas e que assistem a filhotes recém-nascidos.

É bom poder sentir todos os perfumes que se espraiam no ar, muito além dos cheiros da poluição e lixos que diariamente se produzem pelo homem.

É bom perceber esse palpitar de vida.

É bom sentir-se vivo e entender para que se vive uma vida.

É bom compreender os nossos propósitos agora e aqui mesmo.

É bom querer cumpri-los e avançar. Progredindo sempre por si, reflexamente pelos outros e pelo lugar onde se vive.

É bom passar da sobrevivência para a plenitude de vida.

- Isso é «viver à grande»?

- Isso é «viver à grande» consigo mesmo, onde estiver. É valorizar em virtudes o que não parece ter valor.

 

05
Mar11

Um dia banal

eva

oje é um dia banal, tal como os outros.

Os dias sucedem-se sem projectos, nem optimismo, nem nada.

Apenas tentando juntar forças onde não há muitas para juntar.

Apenas tentando sobreviver…

E a vida corre bem, sem lutas…

As lutas pela sobrevivência mantêm muitos ardentemente vivos.

Essas lutas podem ser exteriores e as marcas visíveis.

Ou íntimas e as marcas são notadas a posteriori, geralmente por um pormenor de ínfima importância.

Há então quem se lembre de juntar vários pormenores do mesmo género e que, isolados, não tinham qualquer significado.

Somados, pelo contrário, formam um retrato de personalidade, nossa ou alheia.

Quem quiser arregaçar as mangas e trabalhar tem muito que fazer ou, na melhor situação, congratular-se por conferir uma personalidade tão aperfeiçoada.

Os dias para muitos de nós servem também para isso, para nos aperfeiçoarmos nas pequenas e simples tarefas de cada dia.

Gosto daquele hábito de bem respirar o ar fresco das manhãs e das noites, ou o ar quente das tardes.

Dá a sensação de respirar outros pensamentos, outros ossos, outras dores…

Dá impressão que tudo é possível de melhorar e que tal pode suceder a partir daquele instante.

Depois, de impressão em impressão, pode atingir-se uma infinitude de possibilidades a cada instante, ampliando a visão primeira da vida no dia-a-dia.

Toda transformação pode começar com um sopro.

Um simples sopro de ar pode ser o móbil que se necessita sem, no entanto, nada disso ser propriamente necessário…

- Ora então sopra aí no balão azul que eu sopro neste amarelo…

 

12
Nov10

Sons da vida

eva

- ons melodiosos estão por todo lado.

- Ah estão?

- Sim, até aquelas máquinas que brocam as pedras e os passeios e os arruamentos, podem produzir sons melodiosos.

- Como ouves tu isso assim? Para mim é um ruído de fugir e eles aguentam porque têm aqueles tapa-orelhas… e é o seu trabalho!

- Pois, passar os dias naquilo e a vibrar com as máquinas prejudica o organismo físico e mental como, aliás, muitas outras profissões. Mas, como dizes, é daí que vem o dinheiro do trabalho para sobreviver o trabalhador mais a família.

- Então, onde ouves tu as melodias?

- Oiço-as na minha cabeça, onde haveria de ser?

- Não será melhor ires ao médico?

- Já fui e não encontraram nada. Parece que sou mesmo assim.

- Antes isso que outra coisa pior… Pelo menos as melodias são bonitas?

- São muito simples, como as dos motores a trabalhar.

- Ah! Mas aí tens os mecânicos contigo; todos dizem – oiça agora o motor, parece música!

 

03
Mar10

Somos capazes de

eva

rovoadas, tempo seco e tempos chuvosos.

Há de tudo, acontece o impossível…
As pessoas, os haveres não são nada…
Os sonhos, os esforços e sacrifícios têm outra leitura no meio da agitação pela sobrevivência.
Somos capazes de atitudes mesquinhas ou das maiores grandezas humanitárias.
Somos capazes de tudo e… mal o percebemos. Apenas quando somos chamados à prova nos damos conta da nossa insignificância e, em simultâneo, da nossa grandeza.
Tanto que depende de nós próprios e tanto que não entendemos.
Não haja dúvidas que a vida é um constante arregaçar de mangas e trabalhar; que da morte logo se verá, pois para cada um terá uma medida.
 
22
Dez09

Mil e uma situações

eva

Olha por onde vem aquele… E já agora, olha por onde vais… Hoje está complicado isto do trânsito, até parece 2ª Feira!
- Todos os dias há destes! Até eu! Não sei se é cansaço, se distracção, se ignorância dos perigos. Não consigo perceber mas, no meu caso, foi fazer duas coisas ao mesmo tempo em vez de ter as mãos no volante e fazê-lo virar com acerto na curva que ali começava.
- Parece que é o mesmo que acontece aos outros…
- Pois… a realidade dos espirros é que temos tendência para levar um lenço ao nariz e quando espirramos fechamos os olhos sem querer. É tudo tão rápido quanto instintivo e o resultado pode ser uma grande desgraça.
- Mas, na maior parte das vezes, as atitudes parecem ser fruto da ignorância dos factores essenciais para uma boa utilização das vias públicas.
- Para não falar dos peões e do seu comportamento entre o confiado e o imprevisível. Pensam que parar um carro depende unicamente do condutor, mas isso não é bem assim. Quantas vezes falha a vista em relação ao peão que vai de escuro no meio da escuridão, ou quando falha o pé no pedal, ou falham os travões, etc. Mil e uma situações podem acontecer e mesmo com todos os implicados a terem atenção aos pormenores, às vezes, não se consegue evitar o acidente.
- Resta-nos tentar estar de sobreaviso para o que pode atentar a nossa sobrevivência, seja por nós seja por outros mais incautos, e seguir angelicamente o nosso caminho.

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Imagem retirada da net
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Disse Sócrates: Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância !
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