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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

27
Out10

Momentum

eva

Todos, qualquer um, atingem o momentum em que percebem, entendendo mesmo, lúcida e completamente, quem são, o que são e como são perante o infinito de si mesmos e o cosmos inclusivo do tudo – a unidade.

Nessa altura o ser transcende-se em si próprio e tudo lhe é possível – ver, ouvir, cheirar, tactear, sentir em si e além de si a distâncias imensuráveis, em passado-presente-futuro.

A possibilidade é então impossível de descrever.

- Acooooorda! ‘Tás delirando ou quê?

- Hã?! ‘Tou nada!


02
Abr10

Direito à felicidade

eva

á quem viaje constantemente. Há quem fique parado porque assim o quer, ou porque não sabe para onde ir.

Há quem não queira nada e há quem queira tudo – o que pode e o que os outros podem.

Tantas diferenças e similaridades.

Tanto que haveria para dizer e tanto que se cala, bem no íntimo de nós.

Quando se consegue calar com força os sentires mais fortes, até nos esquecemos como se fala, ou esquecemos de nós mesmos enquanto seres com vida e existência.

Porque todos os seres que existem têm direito à felicidade.

À felicidade de evolução de si mesmos e em si próprios.

Uma indica o progresso de si em relação aos outros ou ao exterior. A outra implica o progresso interior, com a influência do exterior, mais ou menos sentida.

Progresso implica movimento em frente. Porém, esse movimento é tanto mais firme quanto natural e imperceptível. É um mover movendo

Por isso, também, mal se entende e por vezes sobrevém o desespero, ou desilusão e amargura de não passar do mesmo, apesar dos esforços.

Devemos encontrar a calma e a paciência necessárias para continuar avançando, sem travagens desnecessárias e que podem interromper um bom ritmo progressista.

 

11
Fev10

Instantes

eva

uem somos? Que fazemos? E por que fazemos o que fazemos? – fica este tema para a próxima.

- Quem achas tu que somos? Uma estrela cadente?
- Uma estrela?! Já agora, por que não um lixo estelar, ou um cometa, ou planeta?
- Estás a divagar, não estás?
- Como tu. Simplesmente segui a ideia que lançaste.
- Ou que nos foi lançada, logo ao princípio.
- Pois então vê se percebes que nem tudo o que nos dizem tem valor para ser seguido ou prolongado à toa.
- Quem somos? – Não pressupõe apenas o nosso nome e filiação, pois não?
- Pois não, pressupõe um conhecimento de si próprio. Assim como a questão seguinte pode ser um alerta para analisar se estamos ou não a fazer o mais útil para nós mesmos, para esse ser que somos e vimos na questão anterior.
- Então e a seguinte – por que fazemos o que fazemos?
- Isso tem a ver com as memórias e experiências que trazemos marcadas em nós, acrescentadas com as experiências por que vamos passando a cada dia desta vida e que formam o conjunto da personalidade individual e da sua menor ou maior flexibilidade.
- A cada instante! Porque há instantes que parecem uma eternidade.
- Oh! Se há… E como tudo, têm que ser relativizados, para podermos seguir em frente de modo sereno.
 
09
Mai09

Portas

eva

A porta abriu-se e mostrou outra divisão. Uma divisão insuspeitável, ampla, bem iluminada de luz natural.
Era daqueles sítios aprazíveis que dá vontade de entrar e ficar, mesmo sem perceber porquê.
A divisão estava quase vazia e dava para outra e mais outra.
Ela foi percorrendo todas, olhando tudo atentamente.
Tudo aquilo era novidade e, entretanto, ela ia coleccionando recados e esclarecimentos.
Dalgumas coisas percebia e entendia a lição. Outras nem por isso. De qualquer modo, resolveu registar tudo na memória para quando surgisse a necessidade de poder abrir a respectiva gaveta do esclarecimento.
- Sim, sim, estava entendido! Agora tinha que voltar. Mas, voltar para onde?
- Para o seu habitat.
- Ohh! Mas, onde era isso?
- Ali mesmo, ora! Tudo estava em si própria, apenas tinha percorrido outros caminhos desconhecidos. Eles estiveram sempre ali à espera que quisesse entrar. Há muitas portas e muitas divisões em nós. Umas mais iluminadas que outras. Umas mais esclarecedoras que outras.
- Então, não é preciso sair daqui?
- Para determinadas coisas, não. Ao contrário, é possível entrar no interior de si.
- Ohh!

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Val Byrne - Alter Ego
Imagem retirada da net
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Disse  Buda:  A sabedoria já existe em estado latente dentro da nossa consciência !
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04
Jun08

Gostar de si

eva

Parar, respirar pausadamente e recomeçar o passo, de cabeça erguida.
É assim com toda a gente. Há os momentos (meses, anos…) difíceis e depois o ganhar de forças para seguir e continuar os projectos interrompidos, na medida das possibilidades de cada um.
Às vezes, já bastante alterados.
- É com todos assim?
- É, e por vezes até sobrevém uma doença, que pode acrescentar o tolher dos movimentos ou dificuldades financeiras, que advêm de pagar despesas pela saúde.
- Às vezes parece que o desespero não cessa… Até a campainha da porta faz tremer por dentro – que mais será? – é o que assoma logo à mente.
- Sim, a esperança é o que sempre resta se a soubermos cultivar. Senão até essa se afasta. A esperança é o que se tem, também, para incentivar o recomeçar das forças.
- Pois é. A mim, o que me sustenta é poder olhar para trás e não me envergonhar de mim. Agir em verdade comigo foi sempre a linha de conduta que segui.
- É, nos piores momentos gostar, pelo menos, de si mesmo e saber que naqueles momentos se tomaram as melhores atitudes.
- E outros dias hão-de vir… um dia.

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Imagem retirada da net


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Disse  Louise Hay:  No esforço para sermos amados pelos outros perdemos de vista o incrível milagre que cada um de nós é como centelha divina e esplêndida expressão da vida !
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22
Abr07

António Damásio # O Sentimento de Si

eva
22 de abril de 2007

Sem qualquer excepção, homens e mulheres de todas as idades, de todas as culturas, de todos os graus de instrução e de todos os níveis económicos têm emoções, estão atentos às emoções dos outros, cultivam passatempos que manipulam as suas próprias emoções, e governam as suas vidas, em grande parte, pela procura de uma emoção, a felicidade, e pelo evitar das emoções desagradáveis. À primeira vista, não existe nada de caracteristicamente humano nas emoções, uma vez que é bem claro que os animais também têm emoções. No entanto, há qualquer coisa de muito característico no modo como as emoções estão ligadas às ideias, aos valores, aos princípios e aos juízos complexos que só os seres humanos podem ter, sendo nessa ligação que reside a nossa ideia bem legítima de que a emoção humana é especial. A emoção humana não se reduz ao prazer sexual ou ao pavor dos répteis. Tem a ver, igualmente, com o horror de testemunhar o sofrimento e com a satisfação de ver cumprida a justiça; … …
O impacto humano de todas as causas de emoção acima citadas, refinadas ou não, e de todas as tonalidades de emoção que estas provocam, subtis e não tão subtis, depende dos sentimentos gerados por essas emoções. É através dos sentimentos, que são dirigidos para o interior e são privados, que as emoções, que são dirigidas para o exterior e são públicas, iniciam o seu impacto na mente. Mas o impacto completo e duradouro dos sentimentos exige também a consciência, pois só com o advento do sentido do si podem os sentimentos tornar-se conhecidos do indivíduo que os experimenta.
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In “O Sentimento de Si”
de António Damásio

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