Tempos rápidos
Os tempos de lazer, de férias, de descanso ou de frenesim passam mais rápido (Oh! Quão mais rápido!) para nós.
Será porque são tempos nossos connosco? Será porque somos nós que escolhemos o modo de os passar? Será porque não existe a responsabilidade do despertador?
- Não, essa não é porque em férias ou para programas especiais pomos o despertador para mais cedo ainda que o habitual e saímos com um sorriso – pode ser um sorriso ensonado, mas é um verdadeiro sorriso.
- Então é porquê?
- Muitas poderão ser as razões, uma delas é o desfasar de rotinas que, se nos facilitam os automatismos, também nos refreiam os ânimos e vontades. Não quer dizer que sejam sempre vontades de descanso, quantas vezes são vontades de parar porque nos sentimos adoentados. Ou porque queremos estar ao lado de quem amamos e esse está adoentado ou a precisar do nosso consolo e carinho especialmente nesse dia?
- Pois! Isso acho que é uma necessidade tantas vezes contrariada que, um dia, explodimos porque não aguentamos mais a pressão.
- Mas as viagens de recreio também têm pressão e nós aguentamos, e aguentamos com alegria…
- Todos precisamos de um mimo para nós, seja um simples gosto satisfeito seja um luxo que pensamos merecer. A vida é preenchida, precisamente, por acontecimentos pontuais que nos alegram particularmente.
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Disse Bernard Shaw: Tempo livre não significa repouso. O repouso, como o sono, é obrigatório. O verdadeiro tempo livre é apenas a liberdade de fazermos o que queremos, mas não de permanecermos no ócio !
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