uem és tu para falar?
Quem serás, se ainda escreves sem analisar nem pensar?
Se sentencias sem projectar o bem para outros, que fazes tu por ti mesmo?
Nada és?
Desse nada só podes evoluir se assim o pretenderes.
Renascendo de ti mesmo, das agruras como das alegrias…
Reacendendo em ti a luz da esperança por todos, pensando em ti como em todos…
Aprendendo que cada um é uma parcela do global, que interagimos intrinsecamente uns com os outros.
Do Sol à folha, do insecto ao elefante, do mar à gota de água…
Tudo interage reciprocamente.
Causando horror e paz, medos e bem-estar.
Urge entender, transferir, apaziguar os corações e as mentes.
Perceber as emoções, pensamentos e sentimentos.
Encontrar o meio – da sensatez, da calma, do caminhar em frente.
E no silêncio de ti saberás falar.
Sem meios saberás escrever universalmente.
Das sentenças sobrará pedagogia para outros que começam a entender…
Que a harmonia é paz, que a humildade é abnegação.
Que todos têm um trilho apropriado ao encontro com caminhos luminosos além da imaginação.
Que no íntimo de cada um existe um centro de pureza que ilusão alguma pode alterar, mas pode iluminar todo o ser e mais além.