Dia do pai
Dia do pai ou dia da autoridade, coragem e segurança paternal, patriarcal.
Porque é isso que tradicionalmente significa um pai.
Numa época em que tradição significa fora de moda ou antiquado; em que se despreza o conhecimento transmitido pelos mais velhos – actualmente considerados mais senis que sábios; em que um conselho de anciãos apenas se pode encontrar num lar de terceira idade; em que tudo se relega (ou delega) para segundo plano, temos ainda o festejar de um Dia do Pai.
Tal como o Natal e outras festividades anuais, este dia serve para lembrar, pontualmente, uma série de virtudes que, quer sejamos sensíveis ou não a elas, mais cedo ou mais tarde farão parte da nossa personalidade. Ou por já terem sido apreendidas em exemplo dado ou porque ainda falta o seu conhecimento.
E vão passando por nós as épocas, os costumes e as anarquias, os usos e desusos.
Mas o que é virtuoso volta a aparecer sempre e com um brilho próprio.
O brilho da peça mestra que se encontra e faz falta para a construção do ser.
Do ser que, afinal, não se eleva sem as virtudes, que não custam dinheiro nenhum, mas custam muito suor e lágrimas.
Então… chega a paz que dilata o coração, ou o que alguns chamam a câmara escondida do coração.
.
..
.
Disse Johann Friedrich von Schiller: Não é o mesmo sangue e a mesma carne que nos torna pais e filhos, mas o coração !
.
.