Pormenores
Ursos de peluche que nos olham fixamente. Sons de flauta de bambu. Um Sol pálido que nos ilumina.
Eis o enquadramento para o trabalho que desenvolvemos, um pouco a cada dia.
É um trabalho que se faz e nunca se dá por acabado, porque há sempre mais para fazer.
E porque o que se faz com devoção também não cansa - pelo contrário - junta-se à impressão de utilidade.
É bom sentirmo-nos úteis. E, às vezes, somos úteis em pormenores insignificantes.
Os pormenores que parecem insignificantes são, muitas vezes, os que têm a importância toda.
A nossa vida decide-se em pormenores e, mesmo os mais racionais, continuam a ser pormenores no todo da vivência.
- Às vezes é conveniente um afastamento de nós connosco, não é?
- Pois, senão não entendemos a conjuntura e, além disso, os pormenores podem fazer a qualidade manifestar-se, ou não.
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Imagem retirada da net
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