Existência
ives, vivemos
No mesmo lugar
No mesmo prédio e bairro
Vives, vivemos
De modo semelhante
As mesmas culturas
Na mesma época
Vives, vivemos
Nem nos conhecemos
E, se calhar, nada sabemos…
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ives, vivemos
No mesmo lugar
No mesmo prédio e bairro
Vives, vivemos
De modo semelhante
As mesmas culturas
Na mesma época
Vives, vivemos
Nem nos conhecemos
E, se calhar, nada sabemos…
uem quer conhecer – saberá
Quem procura – vai achar
Quem vai – voltará um dia
Nem que seja em pensamento
Quem foge – procura segurança
Quem foge constantemente – falha enfrentar
Quem se quer instruir – aprende
Quem quer conhecer – um dia saberá…
oje
Sabemos mais que ontem
Hoje
Entendemos melhor
Hoje
Somos melhores que ontem
E ontem
Quem éramos?
Saberemos descrevermo-nos
Saberemos analisar porque
Fomos como éramos?
Porque somos como somos?
Quem somos?
Em que nos tornamos?
Convém sermos o que queremos ser
Convém desejarmos o melhor
E sistematicamente
Prover à nossa excelência
De ser.
- reciso de autorização para…
- Para nada! A menina faça o trabalho que lhe compete e mais nada. Aqui não há, nem deixa de haver autorizações. Ou faz ou não faz, e a porta está ali e está sempre aberta.
- Era só…
- Nada! A escolha é sua.
- Adeus!
- Hã?
- … Há gente que não se enxerga, isso sim!
- Ou que não ouve.
- Ou que nem sabe para que são os ouvidos.
- Pois, pronto, vamos em frente.
- Sim, sim. Diz que é para assinar onde? Ok, já está tudo? Obrigada. E as chaves? Ah! Um sonho!
- Agora voltas ao trabalho?
- Nem sei! Que dizes?
- Digo que vale sempre a pena tentar, tentar explicar o nosso ponto de vista e depois a cada um a sua sentença. Pelo menos tentas fazer o que deves.
- Dizer!
- As palavras podem ser para o lixo ou podem ser de ouro. Faz com que as tuas sejam, pelo menos, douradas.
- ue é de nós sem sensatez?
- É loucura, é emoção à solta… é viver em toda a pujança que a vida tem e nos dá possibilidade de usufruir… é… sei lá!
- Sensatez tem só a ver com a idade, conforme vamos avançando pela vida fora?
- Sensatez tem a ver com a sabedoria, com a serenidade do ser. Quem a adquiriu não a quer perder por nada deste mundo…
- Mas quem vive muito ligado a emoções cansa-se e chega um dia que quer mudar e não sabe como…
- Geralmente assim é… Mas também há os que vão desenfreadamente pela vida fora, sem fazer caso dos que desgostam ou amarguram pelo caminho. Apenas apreciam os que lhe vão fazendo companhia, os adulam e os puxam até para o refinamento das loucuras. Porque essas loucuras só têm sentido enquanto lhes são admiradas e bazofiadas. Senão, atingem estados extremos, entre a tristeza ou a arrogância bruta.
- Então o estado a atingir é a serenidade, a pasmaceira de viver?
- A serenidade nunca foi pasmaceira de nada. Serenidade é saber muito mais do que se aparenta, é saber estar aqui e lá e sobretudo, saber onde é o lá e ter dignidade e permissão de estar ali.
- Então a serenidade pode considerar-se, digamos, um nível de vida?
- Digamos… que a serenidade é um estado próprio, apropriado a um nível evolutivo de vida que se atingiu.
- E consideramos a vida… a vida eterna que transcende esta vida.
- A vida que existe antes desta forma actual e a que prossegue esta mesma. A vida é eterna, como os seres são eternos… o que muda são os níveis de vida que cada ser vai atingindo conforme sua evolução individual e mental. Já Jesus o dizia – somos o que pensamos!
timidez é falta de forças? Ou é cobardia? Ou será vaidade e arrogância?
Quantas camuflagens terá?
O tímido – quem é? – será o tema do vosso trabalho!
…
- Olha que é vontade de complicar! Então o tímido não será o que tem, ou sente, pouco-à-vontade com os outros?
- Bem, ainda não tinha visto isso pelos prismas que nos deram… mas será possível que seja por fraqueza física?
- Ou cobardia?
- Imagina o que se poderia dizer a propósito da timidez por vaidade…
…
- E vocês, já adiantaram o trabalho?
- Qual quê! Uma baralhada é o que temos!
- Vejamos pelo princípio: fraqueza física de forças que advém da falha de energia de pensamentos fortes, arreigados ou moralizados pelo próprio.
- Queres referir a falta de esperança e de fé em objectivos?
- Por exemplo! A seguir temos o sucedâneo óbvio – a cobardia como meio de esconder a falha de forças e direcção da pessoa.
- Agora, todos os cobardes são tímidos?
- Muitos serão, com certeza. E por último, temos os vaidosos e arrogantes que se podem mascarar de tímidos para melhor granjear a confiança de outrem.
- Mas timidez pode ser só e apenas falta de à-vontade ou, se quisermos, de habilidade em lidar com outros.
- Pois pode! Sobretudo se dedicarem as suas atenções para estudos e investigações que outros, a seu lado, não tenham interesse nem capacidade de discussão.
- Daquela discussão que traz a luz?
- Sim, da boa e enaltecedora discussão de um tema em grupo para depois concluirmos individualmente novidades a serem bem investigadas e úteis.
- O gosto de saber pelo saber, sendo o lucro o conhecimento pessoal que se adquire...
- Nem mais!
Pablo Picasso
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