Espiritualidade
Ao longo dos dias e das vicissitudes que atravessamos vamos tomando consciência na percepção – para uns, ou do conhecimento ampliado – para outros.
O porquê da diferença está na personalidade do indivíduo, como está também na capacidade sensitiva do seu corpo físico.
Uma e outra vão-se alterando sempre em conformidade com os objectivos que se vão marcando. E estes, por sua vez, estão em conformidade com as experiências da vida e do modo como estas vão sendo interpretadas.
Todos nós evoluímos a cada instante e evoluímos melhor ao cedermos espaço para novas ideias.
Não quer isto dizer que se deve aceitar todas as ideologias, ou pseudo-ideologias, que se vão ouvindo.
Mas quer dizer que se deve estar atento ao que acontece em redor de si próprio e estabelecer parâmetros para confirmação racional da espiritualidade inerente a cada ser.
Allan Kardec foi um defensor, precisamente, da fé raciocinada. Um defensor em aplicar a metodologia científica para tudo o que acontece + o que parece acontecer. Um defensor em manter uma postura crítica com abertura de parâmetros conceptuais e não a postura de uma crítica destrutiva ou alucinada por toda a novidade que se oiça.
Quer se concorde, quer não, com as suas teorias, o princípio é o mesmo dos mestres da antiguidade clássica que diziam tudo ser uma ilusão dos sentidos e que tudo estava certo até prova em contrário.
Abrir e manter abertura mental a novos conceitos tanto pode ser catastrófico e levar o indivíduo à alucinação da sua realidade quotidiana, como pode ser de extrema necessidade para assumir e resolver esses problemas do quotidiano.
A cada um o momento preciso da sua cultura espiritual.
A cada um as caracterizações inerentes a essa cultura em si.
Todos somos passado, presente e futuro de nós próprios – quer tenhamos adquirido, ou não, conhecimento disso.
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