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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

30
Jan13

Dar o primeiro passo

eva

lhamos e vemos

A terra que pisamos

Ou o chão modernizado?

Vemos e observamos?

Notamos as diferenças e as nuances

Que a cada dia

A cada vez

Vão formando alterações?

Vivemos ou sobrevivemos

Não só pelas necessidades

Mas pela obstrução dos sentidos…

O primeiro passo é nosso

O passo para a liberdade íntima

De rotinas implementadas

Dos raciocínios acomodados.

O livre arbítrio

Também é esse dever

- Dar o primeiro e nosso passo.

21
Mai11

Mais um dia

eva

oje como ontem a verdade impera.

A verdade de cada dia com todas as consequências que traz.

Com todas as esperanças que apresenta o simples facto de amanhecer.

Os doentes pensam - mais um dia, que farei?

Os sãos dirão - mais um dia chega para trabalhar e gozar a vida que tenho.

Os tristes pensarão - mais um dia de agruras.

Os felizes dirão - mais um dia para ser feliz.

A noite chega e poucos dão conta do que fizeram.

Como correu então o dia? Apenas se fizeram as rotinas do costume?

Que é afinal um dia neste rol de anos?

Os dias servem para quê? As noites são para quê? A vida serve para quê?

- Credo, pareces um inquiridor.

- E tu, pensas alguma vez nisto?

- Para mim o dia e a noite são para trabalhar e descansar do trabalho.

- Só?

- Está tudo dito, porque o trabalho e o descanso podem ter a amplitude que lhe quiseres dar.

- Ora aí está uma verdade simples!

 

28
Fev11

Faz bem à saúde

eva

- isseram que gargalhar faz bem à saúde. Assim como toda a espécie de exercício.

- E dietas saudáveis, desfrutar ar puro, etc. E então, qual é a dúvida?

- Nem tenho dúvidas, apenas tenho as minhas rotinas viradas ao contrário disso tudo.

- E começaste a pensar que deverias mudar de hábitos?

- Disparate, nem pensar! Construí durante anos tudo o que tenho e que é, afinal, tudo do que gosto.

- Continuo sem perceber a tua agitação.

- Acho mal estarem pr’a aí a divulgar coisas dessas.

- Das atitudes saudáveis?

- Pois! Então e todos os que profissionalmente têm que estar a maior parte da vida em sítios fechados? São todos doentes ou assim vão ficar em pouco tempo?

- Não é bem essa a ideia, apenas aconselhar os melhores hábitos em relação à boa saúde.

- Tudo tem erro, desde o ar poluído que se respira aos exercícios que podem causar algum problema físico pelo esforço mal conseguido.

- Por tudo isso continuo a dizer que o que ouviste foram conselhos. E, como tudo, requerem bom senso e equilíbrio para serem bons conselhos. Dosear as rotinas com eles não irá fazer mal a ninguém; pelo contrário, podem equilibrar hábitos e posições profissionais nefastas ou desfavoráveis. Podem impedir as deformações de posição habitual em muitos indivíduos, etc.

- Serão apenas conselhos, então!

- Evidentemente, que querias tu? Alguma obrigação, num estado democrático?

- Então o problema…?

- O problema não é nenhum a não ser para os que pudessem aproveitar desses conhecimentos para bem-estar próprio ou para a sua responsabilidade com os seus mais próximos.

- Ahh! Só isso!

12
Out10

Caminhos

eva

aminhos!

Caminhos de arte, de música, de cantinhos paradisíacos em retiro para tomar fôlego…

Fôlego para tomar ar, encher os pulmões de ar perfumado, preencher o ser com o belo, o sensível, enfim com toda a sublimação possível do dia-a-dia.

Porque os nossos dias são trabalho em variadas formas, no tempo e no espaço a que nos confinamos por hábitos e rotinas.

No entanto, o ser necessita de espaço mental livre que uns procuram de qualquer modo desde que seja fácil. E que outros procuram mostrando-se disponíveis para todo o esforço necessário às suas almejadas condições.

- A cada um a sua medida, não é?

- Pois, cada um sente o que pode fazer e age conforme suas possibilidades de escolha.

- Mas todos procuramos mais do nosso dia?

- Que ideia! Há os que sentem enorme felicidade com o que são e por terem chegado onde chegaram, fosse por possibilidade ou por escolha valentemente assumida.

 

10
Out10

A cada um o seu dia!

eva

Fomos almoçar e… nem sei bem, mas entre o escolher mesa e sentar, a comida e o comer, o café e a conta foi tudo cerca de 3 horas…

A tarde já ia a meio e o dia passou num instante.

Acho que nesse dia passei mais tempo a comer do que a fazer as outras coisas costumeiras.

Se soube bem a diferença? Pois sim, pois não! Hoje posso falar desse dia diferente, pronto, mais nada.

Sim, gostei do convívio! Sim, gostei de estar ali junto de todos. Pois não, não senti a falta da rotina.

Foi uma variante agradável e tão-somente isso – uma variação do dia-a-dia.

Fazer desse dia um hábito? Parece-me impossível.

A cada um os seus gostos e objectivos na vida que, aliás, vão variando com a idade e as responsabilidades que vamos adquirindo por nós e pelos outros.

Fica uma boa recordação mas não fica a vontade de repetir como às vezes acontece – a vontade de ficar noutro lugar junto de outras gentes.

Pois é, o dia tornou-se simultaneamente num dia inútil, apenas agradável de convívio.

Sim, acho que é isso, habituei-me a dar outro uso às horas, sejam para trabalho mais árduo, sejam para algum lazer. Habituei-me a que esse lazer trouxesse mais intimidade comigo e esse tempo de estar comigo, só ou acompanhada, faz parte inseparável e preciosa do meu dia-a-dia.

A cada um o seu dia!

 

26
Jun10

Passou o dia e não consegui fazer

eva

- assou o dia e não consegui fazer nem metade do que tinha pensado…

- Não te preocupes tanto, porque isso acontece a quase todos.

- Alguns não, conseguem ter tudo em ordem.

- Ora, alguns até nem querem fazer nada, por isso o que fazem já é de sobra.

- Não tinha visto o assunto assim.

- Tinhas visto como? Como seres perfeitos?

- Pois… se calhar… pelo menos mais ordenados e atempados que eu.

- Geralmente isso implica que tenham quem lhes faça muitas das coisas necessárias e eles ficam só a fazer as específicas, aquelas que não podem alienar. Ninguém é super, podem é parecer, sobretudo se utilizam os meios ao seu alcance para tal.

- Ninguém é assim tão bom, é isso?

- Todos os que parecem acima da média têm quem lhes suporte as rotinas. E convenhamos que as rotinas levam metade do dia.

- Mas… as rotinas?

- Rotinas ou a manutenção, a logística como agora se chama, enfim, o suporte de um dia dedicado ao trabalho tem sempre alguém que faça as tarefas básicas ou, então, o trabalhador suporta estoicamente a fome e a sede, a sujidade, etc.

- Mas há quem supere isso tudo e até viva para trabalhar e produzir.

- Esses são mesmo um em mil, ou milhares.

- São os génios, a excepção da humanidade!

 

10
Jun10

Espaços novos

eva

espedidas. Cumprimentos de chegadas. Trânsito para lá e na volta.

Pessoas desconhecidas e conhecidas. Alguns fazem-se melhor conhecidos, outros transferem-se para desconhecidos à força porque a desilusão que causam é muito grande, até ao impossível de suportar…

Janelas e portas são fechadas. Noutro lugar abrem-se outras e arejam-se casas fechadas há muito tempo.

Passa demasiado tempo para o consolo que nos vão dando a cada vez que chegamos a esses sítios. Sítios que tratamos de modo igual ao modo como tratamos a nossa mente. Quantas vezes a fechamos a boas e renovadas emoções com desculpas de que não temos tempo, ou sentimos cansaço, ou…

Talvez seja hora de descansar de rotinas e renovar espaços, renovar ideias e criar espaços novos para mudarmos e nos darmos uma oportunidade de avaliar melhor o que fazemos, o que temos e o que gostaríamos de ter… de ser!

Amanhã é mais um dia… ou talvez seja o princípio, ou seguimento sem mais interrupções, do nosso dia de felicidade por nós mesmos…


21
Fev10

Saber escolher

eva

aber livreiro quer dizer conhecimentos baseados nos livros, mas hoje, com o desenvolvimento da Internet, esse conhecimento pode ser ampliado milhares de vezes e ao alcance de um clic.

Não precisamos correr para as livrarias, nem esperar que façam a encomenda para daí a 15 dias ou mais, porque nem sequer a obra é editada, ou até reeditada, no país.

Hoje a cultura está ao alcance de todos ou por via oral – dos contadores de histórias – que se mantêm em todas as sociedades, ou por via escrita, e esta em qualquer suporte, desde o simples papel, ao dvd e ao ecrã de comutador.

- Deveríamos ser mais cultos que em qualquer época anterior, não era?

- Poderia ser assim, mas não somos. Somos, sim, cada vez mais práticos e especializados em micro-assuntos e os nossos amigos são igualmente peritos nos mesmos assuntos. Não é mais o convívio pela proximidade, ou vizinhança…

- Pois não, nem sequer conhecemos os que vivem paredes-meias com o nosso apartamento, ou na casa ao lado e, menos ainda, os do mesmo quarteirão ou rua.

- Parece assistirmos a um afastamento gradual entre seres humanos. Porém, quando há desgraças ou catástrofes as pessoas unem-se, como sempre se uniram. O que há são novas maneiras de viver a vida com os tempos que voam para a quantidade de tarefas agendadas. As rotinas sempre tornaram esses tempos mais fáceis e mais apagados, em termos de luz mental.

- Já reparei nisso. Nem sequer penso; ajo como um robot em grande parte do dia e se, por acaso, fecham o trajecto habitual, por obras ou algo assim, fico meia tonta sem saber, no imediato, o que fazer…

- Devemos ser nós a escolher as rotinas para as nossas facilidades, mas não deixar que essas se instalem comodamente nas nossas vidas. Devemos estar despertos para a vida e darmos-lhe hipótese de nos mostrar uma bela surpresa a cada dia e sem temores, e aceitar as outras que temos que ultrapassar com constância de valores e paciência.

 

 

03
Out09

Cada um é

eva

Instalamo-nos depois de férias e instalamos as nossas rotinas, que facilitam a nossa memória, raciocínio, a organização de horários e das tarefas diárias sem problemas de maior.
Voltamos a tratar da nossa casa, a percorrer os mesmos caminhos, a comprar as mesmas coisas nos mesmos sítios, a encontrar e cumprimentar as mesmas pessoas – e gostamos desses reencontros com pessoas e tarefas que perfazem os nossos tempos pessoais, familiares, sociais e laborais.
Igualmente é útil mantermos a mente preparada para novos conhecimentos, novos percursos, novas tarefas e novos horários – enfim, novos projectos.
Porque a rotina e a novidade devem formar partes intrínsecas em nós, mantendo-nos tão despertos para a vida quotidiana quanto o necessário e saudável.
Deste modo não seremos, e nem nos sentiremos, ultrapassados pelas novas gerações de gente, tecnologia e hábitos sociais. Pelo contrário, formaremos conluio activo com tudo o que nos rodeia.
Mas devemos ter em atenção o partilhar também as nossas experiências e saberes com os mais novos, assim como as novidades da actualidade, sem cansar com as recordações nem conselhos paternalistas.
É útil que cada um sinta o descobrir de novos mundos no seu mundo, com autoria própria e possa um dia recordar a dignidade de quem já o sabia, antes dele próprio, e de lho ter demonstrado com o seu exemplo honesto.
- E então: cada um é! - Cada um pode, sempre, descobrir em si o que já é e descortinar tenuemente o que poderá ser…

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Salvador Dali - A Caravela
Imagem retirada da net
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Disse  George Eliot:  Nunca é tarde para sermos o que poderíamos ter sido !
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25
Set09

Nível evolutivo

eva

- Já viste o anúncio, ali à entrada principal?
- Pois não vi nada e entrei como de costume.
- Isso é o que a maioria faz, passa pelas coisas sem as notar seguindo o carreiro de todos os dias.
- Que queres? É a rotina que se impõe facilitando mais de metade do dia e se não fosse assim, se calhar, não faríamos também metade das coisas.
- Sem dúvida que tudo tem a sua utilidade e a rotina tem a seu cargo relativizar o fardo das tarefas repetidas. Mas deixar que a rotina se instale completamente não é útil. Voltando ao anúncio, o que ele refere é uma lista de preceitos a ter em conta para evitar a fácil disseminação da gripe A.
- Bem, realmente a maioria das pessoas só agora toma consciência da necessidade e importância de preceitos, que não são mais que preceitos de higiene, no seu dia-a-dia.
- Pois, para a grande maioria nem há percepção de vivermos épocas de vírus e bactérias desconhecidas que se alteram e disseminam à velocidade da luz. Continuam a não dar importância ao manuseamento de lixos e detritos, domésticos ou não, à limpeza dos lugares públicos que frequentam e continuam a conspurcar os lugares comuns.
- Ainda ontem, um jovem, com licenciatura e mais estudos e com cargo de direcção numa empresa, atirava pela janela da sua casa papéis para o jardim em baixo, dos vizinhos, sem sequer se dignar a ir ver as consequências do que fazia.
- É evidente que o problema não é da instrução, mas da moral individual, da educação familiar e de grupo de amizades. Há pessoas, ainda hoje, iletradas e que tolhidas ou não pela idade e doença são incapazes desse ou doutros gestos tais.
- Ou por epidemias e medos, ou por clareza moral e mental as pessoas vão aprendendo a comportar-se civilizadamente, seja em comportamento individual seja em comportamento social.
- É por isso que alguns estão envolvidos em esferas luminosas e brilhantes à sua volta, mesmo atravessando momentos de grande infelicidade e outros nem tanto, nem pouco mais ou menos…
- É tudo uma questão de nível evolutivo.
- Todavia, todos hão-de chegar ao porto de destino com o mesmo êxito no tempo justo de cada um.

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Imagem retirada da net
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Disse  Edward Gibbon:  Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo !
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