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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

29
Out11

Dá o melhor de ti por ti mesmo

eva

stamos, vamos

Ficamos e saímos

Saudamos, despedimos

Tudo se resolve num círculo

Tudo vai e tudo volta

Saber amar e acarinhar hoje

Traz um dia de volta mais amor

Sempre volta o que se deu e em demasia.

Dá o melhor de ti

A quem parece ofender-te

A quem parece competir contigo

A quem te ama

A quem te valoriza

Dá o melhor de ti

Por ti mesmo

Pela vida que tens

Pelos outros e o meio-ambiente

Onde todos vivemos

Onde estamos e vamos

Ficamos e saímos

Saudamos e despedimos

Tudo num círculo em espiral

Onde tudo vai e tudo volta

Vive com o melhor de ti mesmo.

19
Abr10

Projecção de desejos

eva

- lha as montras cheias de coisas a cheirar a Verão!

- Já tinha saudades das cores alegres, das túnicas, dos não-casacos…

- Não-casacos?

- De não ser necessário levar o casaco atrás.

- Oh! Eu levo sempre um e sinto-me feliz por ter um abrigo sempre que for preciso.

- É evidente, mas eu referia-me ao calor que se faz sentir até de noite, no Verão. É bom desejar algo bom, projectar esse desejo por nós, aos mais próximos de nós e por todos, neste mundo em que vivemos. Bem, e também no espaço. Mas atenção, que o que projectamos de nós volta a nós, por isso é útil projectar algo bom – como os desejos de um bom tempo, um bom Verão para todos, um abrigo bom para todos, calorzinho morno para todos, etc. etc.

- Mas qual Verão? desses que já não temos desde há vários anos a esta parte?

- Hoje estás amarga, não?

- É de manhã!

- Pois eu de manhã ainda tenho fôlego; depois, durante o dia, vou gastando energias e à noite só me apetece descansar.

- Hã… eu sou ao contrário, é como se acordasse depois de almoço e à noite é, precisamente, quando me concentro melhor.

- Ou seja, os nossos relógios naturais são diferentes.

- Relógios naturais, biológicos? Ou bióticos?

- Olha, escolhe porque qualquer desses serve o objectivo!

 

29
Mai07

Regresso

eva
29 de maio de 2007

Estavam várias pessoas de bata branca numa sala, também igualmente branca como de hospital, sem móveis a não ser uma cama de ferro e uma mesa-de-cabeceira também de ferro.
As pessoas rodeavam uma senhora adulta de aspecto forte e de ar nada doente. No entanto parecia estar a sentir um cansaço extremo porque mal falava e toda ela parecia em câmara lenta.
Eis que chega uma rapariga que se aproxima da cama devagar e olhando-a com todo o carinho, lhe pega nas mãos e entrelaça-as nas suas.
Parece que vai chorar, mas segura as lágrimas nos olhos e a tremura das palavras, para ir falando com calma e boa disposição.
Vai falando das novas técnicas e produtos, das novidades dos computadores, de tudo o que a tal senhora poderá encontrar daí a algum tempo.
Das lojas que agora estão juntas em centros comerciais, das serras, dos campos, da neve e do calor, das praias…
A senhora parece esboçar alguns sorrisos, conforme vai ouvindo as palavras.
A rapariga continua a falar devagar sobre música, arte, beleza e tudo o que se vai lembrando de agradável.
E a senhora, em paz, parece transformar-se, como que encolhendo.
O tal pessoal de bata branca acode-lhe, rodeando-a.
E ela encolhe tanto que parece transformar-se em bebé minúsculo.
A voz da rapariga, agora sentada a um canto da sala, continua a soar na cabeça do bebé, do tamanho de um recém-nascido ou talvez ainda mais pequeno.
- E depois, 'vó?
- E depois a rapariga abraça-a, como tu agora me estás a fazer, e a bebé chama-lhe 'vó!
03
Mai07

Arte e trabalho

eva
3 de maio de 2007

Está ali em frente uma caixa recortada.
Os recortes fazem desenhos que lembram as cornucópias, mas também não são, são só curvas e contracurvas.
É muito bonita e foi feita por uma criança, na escola, na disciplina de trabalhos manuais.
A arte é criatividade e a idade não importa.
O que interessa é reconhecer que a arte é algo de bom que o ser humano faz, por si mesmo.
As coisas artísticas representam o quanto o homem pode fazer por si mesmo e o que pode alcançar quando se dedica de coração ao trabalho.
Porque a arte dá trabalho.
A diferença é que se trabalha bem e se gosta do que se faz ou constrói.
Faz lembrar a letra de um samba, creio que de Vinicius, que diz para pôr um pouco de amor em tudo o que se faz.
É precisamente aí que está a diferença, quando a nossa motivação é o amor.
Não o amor paixão, mas o amor fraterno pelo universo inteiro e pelo que está também mais próximo, um sentimento alargado de bondade.
Melhor ainda, tudo o que é bom gera e desenvolve coisas boas, por empatia ou por inércia.
E, finalmente, convém conhecer que tudo o que se faz volta num círculo de eterno retorno, agravado ou enaltecido conforme a qualidade que se desenvolve e envia.
Um belo trabalho torna-se sempre um melhor trabalho, mesmo que passados alguns anos.

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