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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

25
Set12

(In)decisões

eva

- i!

- Oi, ‘tás bom?

- Hum!

- Então que foi?

- Nada, não!

- Que foi de nada?

- É o dinheiro que não chega, nem vem…

- Humm!

- Achas que é preciso ir trabalhar?

- E se achares o trabalho…

- Pois é isso, é mesmo isso!

- Mas temos que começar pelo começo…

- Humm, e isso é?!

- É procurar e querer trabalhar.

- Pois, pois…

- Hum! Olha, aqui estão anunciando que precisam pessoal.

- Achas?

- É o que dizem…

- Pois, pois… mas do que dizem à prática… Falam muito, sabes? Falam…

- Dos outros sabem os outros, de nós sabemos nós.

- Pois é isso, é mesmo isso que eu acho!

- Ótimo! Boa sorte no que achares!

31
Mar12

Os porquês

eva

- á problemas quando estudo…

- Por exemplo?

- Quase imediatamente surgem as questões do porquê.

- Como a fase das crianças que tudo questionam para saber mais e mais?

- Talvez. Reconheço que a minha mente não evoluiu o bastante para ultrapassar uma fase igual ou, pelo menos, semelhante. Perante as vicissitudes atuais que vamos percebendo, surge invariavelmente essa pergunta fatídica – porquê?

- E depois?

- Depois, reduzo-me à insignificância de não fazer a mínima ideia dessa razão, iniciática como ela é. Surge ainda o incómodo de saber tão pouco, por mais que procure e investigue sobre isso.

- Essa questão tira-te o descanso ou o sono?

- Nada, não. Apenas me reduz ainda mais na minha insignificância.

- Procuras essa resposta há muito tempo?

- Acho que posso dizer desde que me conheço debruçado na análise e indagação da vida em si.

- Humm… Terás que ser tu mesmo a encontrar uma resposta que te seja satisfatória perante os teus conhecimentos.

- Pois!

23
Mar10

Perguntas

eva

 perfeição pode ser para nós, mortais?

Ou é tudo aparência?
Quem se pode intitular de perfeito?
E porquê esse desejo de perfeição?
Afinal, considerar-se perfeito é considerar o quê?
Qual o porquê dessa busca? Até parece a busca da esmeralda perdida ou da poção alquimista
Isto são sonhos da humanidade? Ou só teus?
Será que, no espaço, os pensamentos continuam a surgir assim?
Ou terão mais tino na sequência?
Quem somos? Que fazemos?
- Sempre o melhor de nós, claro!
- Achas que as questões estão ok?
- Acho e agora vai já embora senão perdes o transporte. Boa sorte! E só tens que saber responder às tuas próprias questões e explicá-las se, por acaso, ninguém souber responder.
- Hã?
- Pois. Exactamente!
 
16
Mar10

Onde está o ser?

eva

udo está inscrito no círculo do tempo e do espaço. Tudo flui e reflui. Tudo se liga interligando-se.

Somos hoje aquele de ontem e o próximo de amanhã.
Somos o que está aqui e noutros lados, noutros mundos a fazer inúmeras coisas – ao mesmo tempo?
Ou… em tempos diferentes.
E o espaço, os lugares em que estamos – sobrepõem-se paralelamente? Ou formam encruzilhadas? E estabelece-se um mesmo ponto de encontro ou diversos pontos de intersecção?
E… ao mesmo tempo, ou em instantes diferentes?
Afinal, há diversidade ou unidade no ser?
Onde está o ser? a voar no cosmos infinito?
- Tanta interrogação! Se não sabes as respostas vai vivendo cada momento o melhor que sabes e podes, porque todas as respostas virão no instante imediatamente anterior à tua aptidão para entendê-las.
- Tens a certeza?
- Ainda outra pergunta?
 
10
Nov09

Da vida

eva

O que é a vida?
Por que vamos todos os dias fazendo as mesmas coisas?
Por que nos agastamos com as que nos correm mal e nos agradamos com as que nos correm de feição? – De feição com os nossos quereres!
Por que nos interessamos tanto por alguns assuntos e nada por outros?
Por que somos assim, como somos?
Por quê toda esta divergência de opiniões, algumas das quais parecem incríveis?
- Todas as perguntas têm a mesma resposta.
- Não pode ser…
- Estamos na vida como numa estrada – para atingir um, ou muitos objectivos, que nada têm a ver com o que queremos mas têm relação com o nosso progresso espiritual.
- Hã?
- Todos tendemos para a perfeição, essa perfeição que alguns idolatram em Deus, ou em Santos, Gurus, Profetas, etc. – aqueles que demonstraram ser pessoas em tudo semelhantes a nós, mas com uma capacidade íntima digna de tal admiração que os julgamos santos, ou muito superiores à maioria vulgar. Essa perfeição é a que alguns sonham atingir um dia e outros nem sequer a crêem possível para si.
- Então todos vivemos para nos instruirmos, como se fosse um curso a tirar?
- Com exames e em tudo, efectivamente, semelhante a um curso. Não um curso de boas maneiras e de alta ciência, mas um curso em que a benevolência, o carinho e a dignidade, a ter em nós e pelos outros, sejam os objectivos e a matéria de um exame.
- E depois?
- Depois saberemos viver de outro modo, em que as questões de evolução espiritual sejam a energia que nos impulsiona para nos ultrapassarmos constantemente, projectando-nos em energias beatíficas em expansão progressiva.

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Salvador Dali - Gala e o Angelus de Millet
Imagem retirada da net
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Disse  Johann Goethe:  As nossas opiniões são apenas suplementos da nossa existência !
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14
Mar09

O caminho das perguntas

eva

Está ali uma cidade no alto daquela colina e nós, para chegar lá, ainda temos que percorrer o empedrado da subida.
O caminho é largo, mas íngreme.
Nesse percurso encontramos gentes, andando, que mal nos olham quando nos cruzamos.
O rápido olhar que nos dirigem é simplesmente para identificar se nos conhecem ou não.
Como não nos conhecem continuam de seguida as suas tarefas.
Aliás, todos têm ar decidido e demonstram que não estão ali à toa.
Vamos chegando à entrada da cidade, ou cidadela, porque tem muro a toda a volta e vemos, então, um portão enorme.
O portão está aberto e quando vamos entrando, um homem de cabelos brancos, alto e de barbas compridas e finas vem ao nosso encontro imediatamente.
- De onde veio? Da rua ou de algum edifício?
Nem percebemos, mas apareceu logo que passamos o portão e, de seguida, fez-nos algumas perguntas para saber quem éramos e o que pretendíamos.
- E depois?
- Depois esclareceu as nossas dúvidas e seguimos o nosso caminho…
- E isso foi bom?
- Se foi! Imagina que nem chegamos a perguntar nada, ele deu as respostas que cada um inquirira no trajecto.
- Hã?
- Foi assim e pronto!

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Portão do Jardim Botânico em S. Paulo
Imagem retirada da net
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Disse Jean-Jacques Rousseau:  É preciso já ter aprendido muitas coisas para saber perguntar aquilo que se não sabe !
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