Igualdade de oportunidades
- á não há distinção entre homens e mulheres nas tarefas e isso é muito bom!
- Não sei se é bom, mas sei que é uma necessidade. As mulheres têm que fazer trabalhos de força para os quais não parecem muito destinadas fisicamente. E os homens têm que fazer trabalhos delicados para os que, de igual modo, não parecem naturalmente muito vocacionados. Mas é o que se torna necessário e por isso toca a arregaçar as mangas e começar a trabalhar.
- Não gostas da igualdade que isso representa?
- Gosto da ideologia e partilho-a para todos os seres, com as excepções óbvias. Por exemplo, sei que os ratos têm direito a viver, mas afasto-os das minhas coisas porque eles representam falta de higiene e fácil propagação de doenças graves.
- Para ti, qual dirás ser o problema com igualdade de oportunidades de emprego?
- Dito assim – nenhuma! Visto e observado caso a caso digo-te que pode haver muito abuso a coberto dessa igualdade. Só isso!
- Mas os abusos são de cada um, não das leis.
- Tudo bem! Talvez haja então grandes falhas na fiscalização e salvaguarda dos casos mais frágeis.
- Estás a referir a escravidão encoberta?
- Ou seja, estou a referir que é conveniente defender os mais fracos dos grandes interesses, tão próprios das sociedades.
- Tudo mais sensato, então.
- Pois! Sem caridade nem respeito não temos progresso algum.