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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

10
Nov11

Entender

eva

- lá, bom dia! Há séculos que não lhe ponho a vista em cima…

- Ora viva!

- Por onde tem andado, pode saber-se?

- Tenho, hã… viajado por aí.

- Ai, sim?

- Bom, é um modo optimista de dizer que tenho ido trabalhar onde posso…

- E tem conseguido fazer dinheiro?

- Tenho, tenho.

- Já é uma sorte!

- Sorte e esforço, sabe, muito, mas muito sacrifício!!

- Mesmo assim, se lhe pagaram…

- Sim, lá isso foram sempre honestos comigo.

- Bom regresso, então.

- Até à próxima e saudinha por cá.

- Obrigado, igual.

02
Dez10

Nós e os outros

eva

stamos de regresso! Onde? Aqui mesmo, não percebes? Ah! percebes mas não queres. Paciência!

O quê? Fugiu, foi embora? Como isso é possível?

Ah, eu afinal é que não percebi?!

Mas não percebi o quê?

O quê?! Não posso tratar os outros tão-somente como quero? Essa é boa!

O quê?! Cada um só recebe em conformidade com o seu adiantamento e não conforme eu quero?

Não sei o que é isso, só sei o que faço e vejo os resultados.

Ah, não? Nem todos os resultados são visíveis e o outro pode estar ali mas não estar verdadeiramente?

E como é isso? Hã, como todos os santos?

Apenas se sente o sofrimento que se pode e deve sentir por karma e não por minha vontade e capricho, mesmo que aparentemente tal me pareça?

E como é isso? Hã, outra vez, como todos os santos?

Mas afinal, neste jogo novo, quem engana quem? Ninguém? A Ignorância é que joga?

E essa… quem é, então?

 

30
Jan10

Regressos

eva

les conseguiram voltar para as sua famílias. Foram meses que passaram para uns, anos e anos que passaram para outros antes que pudessem voltar.

As fotos, as vozes, enfim… a memória carregada de pormenores que se vão tornando mais importantes, a cada dia, para quem está longe dos seus mais queridos.
E estão longe para fazerem pela vida, ora estudando ainda e especializando-se em alguma área, ora trabalhando para conseguir amealhar um pecúlio que sirva para si e para a família construírem um futuro juntos.
Hoje é o almejado dia da chegada e os minutos teimam em passar, os relógios parecem parados.
A ânsia é muita. Os sonhos podem agora ser a realidade…
E chegaram! Alguns voltaram como foram, outros vieram carregados dos sonhos-realidade, outros trouxeram consigo outro(a) para singrarem aqui, no conjunto familiar que os aguarda, para encetar uma vida a dois.
Surpresas, surpresas e abraços. É o dia dos abraços em demasia pela alegria de poder cingir contra si os entes queridos.
Novas vidas, ou renovações de vidas, mais amadurecidas e com novos projectos.
Novas realidades surgem e instalam-se entre as gentes.
Deseja-se bom recomeço para todos, os que chegaram e os que ficaram à sua espera. Novos agrupamentos familiares se fazem.
 
02
Abr06

Almada Negreiros # Pede-se a uma criança: Desenha uma flor!

eva

2 de abril de 2006

Pede-se a uma criança: Desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu. Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais. Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor! As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor! Contudo a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!

 

de Almada Negreiros

in "O Regresso ou o Homem Sentado - III parte"


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