- iço…
- O quê? Já estamos às voltas e não encontramos saída alguma!
- Oiço… como que burburinhos… rumores…
- E donde vêm, saberás dizer?
- Pois não, são muito ténues… nem parecem daqui… olha, nem sei se estou a sonhar com isso ou se estão lá – seja o lá onde for…
- Estou cansado!
- Esperemos aqui um pouquinho e se os barulhos ainda não se definirem voltaremos a pôr-nos a caminho.
- Mas a caminho adonde, pode saber-se? Nós nem sabemos o que é isto, quanto mais como nos livraremos daqui!
- Mas eu continuo a ouvir…
- Oh!
- Shiiiuuu! Não ouves, não atrapalhes quem já está aflito…
- Ok! Assim como assim…
- Ahh! Entendi! Estamos paredes-meias com uma casa de habitação; vamos seguindo o som das conversas e pode ser que cheguemos perto de uma porta, janela, respiradouro… sei lá!
- Estou cansado!
- Então vamos mais devagar, mas parar mesmo ou desistir - não!
- Humm… olha, até eu vejo a luz que entra ali, vês? Ou é sonho?
- Vejo, vejo. Olha aqui um portal enorme!
- Vamos, vamos! Ahhh, finalmente!
- Finalmente? Agora é que começamos verdadeiramente…!