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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

29
Dez11

Todos temos lugar

eva

antos planos e projectos amistosos. Outros ambiciosos, simplesmente.

Felizmente que pretendemos algo melhor cada ano. Pois a esperança sustém o indivíduo em cada vicissitude mais áspera.

Felizmente que olhamos mais além do horizonte de cada dia.

Seja a sensatez a orientadora de tudo em nossas vidas, deixando umas pitadas de tempero com a realização de desejos simples. Daqueles que aquecem por dentro e não prejudicam ninguém, nem a honestidade em nós.

Seja a esperança o apontar da renovação magnânima de cada ser.

A fraternidade entre todos os seres e o planeta que nos dá guarida seja possível além dos desejos ambiciosos, além dos interesses imediatos.

Todos temos lugar, todos temos possibilidades melhores.

Convém enquadrar com harmonia o desenvolvimento de todos e de cada um, de cada espécie e de cada projecto pelo bem comum.

Convém olhar mais longe, além da linha do horizonte de cada dia.

Igualmente convém não esquecer o momento que se está vivendo, porque a seguir já passou outra oportunidade de Ser.

02
Jan10

Janeiro

eva

 

 nossa vida é, ela mesmo, um projecto.
Os nossos desejos e vontades são componentes de projectos.
A família que constituímos, o trabalho que desenvolvemos, o modo de vida que enformamos – são projectos nossos.
O primeiro mês do ano é o tempo de agenda especialmente destinado para actualizar e formular novos projectos.
É um tempo de inovação, de pressupostos, de derivados dos condicionantes e da rotina que vivemos diariamente, em conformidade com as necessidades e opções que formos tendo.
É, por isso mesmo, um mês de oportunidade, projecção optimista e de conquista esperançosa em tudo o que perfaz a nossa vida e pelo mais positivo que esta possa tornar-se.
- Resta não perder esses projectos e esse rendimento de esperança pelos meses seguintes.
- Queres dizer, tentar sempre, não deixar fugir o fôlego da renovação e da melhoria de vida.
- Pois, pois! Olha, por falar nisso, vou estrear a minha nova agenda. Já viste, está cheia de flores…
- Mas é Inverno!
- Então! E o optimismo? E o querer é poder? Eu desenhei e escolhi as flores que gosto, qual é o problema?

 

 

28
Dez09

Viva a Vida!

eva

As voltas que a vida nos dá. O que éramos, o que já fomos, o que lutámos, o que somos e o que desejaríamos ser…
- Vamos caminhar? Há tempo que não sinto o vento frio na cara e às vezes preciso senti-lo.
- Porquê?
- Para me lembrar que estou vivo!
- A vida é assim tão boa de ser vivida?
- Pois é, para mim é!
- Gostas das coisas que encontras, do que sentes, do que tens, é isso?
- Acho que sim. Gosto de respirar e sentir o ar entrar em mim, gosto de ainda poder ver tudo, os que me são mais queridos, saber como estão, gosto de ver as flores, as pessoas, por onde ando e escolher o que vou fazer a cada dia… ah! E gosto de poder movimentar-me de modo independente e ir onde é preciso ir…
- Mesmo que seja uma tarefa desagradável?
- Paciência, mas sim, prefiro isso a não poder mover-me. Mas se não pudesse movimentar-me tentaria sentar-me perto de uma janela e ver os outros que ainda podem mexer-se a irem de um lado a outro, de modo aflito e apressado ou de modo prazenteiro de passeio…
- Estiveste doente?
- Sim, estive em risco de vida uma vez e a partir daí a vida tomou outro significado e importância para ser vivida apreciando-a.
- Nos mínimos pormenores?
- Sim, no mínimo, no desagradável e no maravilhoso que tem e… apenas, acho que vai ser curta para todos os meus projectos…
- Então - Viva a Vida!

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Anne Packard - A cadeira vazia
Imagem retirada da net

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Disse Claude Aveline: Se considero quanto me custa a ideia de deixar a vida, devo ter sido mais feliz do que pensava !
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02
Set09

O eixo fulcral

eva

O ar que se respira e o hábito de o inspirar em longos haustos amplia as nossas capacidades, sejam as físicas sejam as mentais.
Até o nosso optimismo fica mais sensível ao quotidiano que, tantas vezes, nos afasta dos nossos melhores objectivos.
No dia-a-dia deparamos com questões, situações e atitudes tão díspares que não conseguimos evitar a surpresa que nos causam.
Mas é assim mesmo o caminho que cada um percorre ao longo de uma vida, ao longo dos projectos pessoais que se vão traçando.
Para os mais serenos, perante a vida, há também projectos a conseguir, mas a sua qualidade é diferente dos mais vulgares, porque não se prende a conseguir apenas uma casa, carro, chefia ou direcção no emprego e melhoria de tudo, sempre e continuamente o sempre querer-material.
Para esses, os da serenidade, os projectos versam a sua própria evolução mental e espiritual. A capacidade de cultivar e desenvolver mais qualidades pessoais no dia-a-dia. E quanto mais amargo é esse tempo, maior o esforço que deverá ser despendido para o conseguir.
Aí, a serenidade é o eixo fulcral das atitudes, porque é graças a ela que se desenvolveu a paciência e a quieta esperança de que tudo muda constantemente. Apenas temos que deixar fluir…
- Fluir o quê? O tempo, porque tudo muda com o tempo que passa?
- Também! E deixar fluir o nosso próprio ser nesse oxigénio precioso que alimenta o nosso organismo e nos abre espaço mental para outros mundos e ideias.
- Ah! Isso já sei – que é o nosso ideário que nos move e promove a cada dia ou, melhor ainda, a cada instante.

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Bernadette Triki - Serenidade
Imagem retirada da net

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Disse William S. Burroughs: O homem moderno perdeu a opção do silêncio !
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18
Fev09

A memória

eva

Boa memória ou a falha desta.
Uns dizem que é conforme a idade, outros que depende da vitalidade ou do cansaço.
E outros, ainda, dizem que depende da capacidade de atenção e da concentração.
- Pois, todos têm razão!
- Têm, têm! E os problemas de memória costumam ser da soma das situações, com predominância da última – a capacidade de concentração.
- Por isso uns lembram mais do que outros, mesmo em situações de semelhança?
- Lembram e relacionam os factos, quer tenham importância ou não, em virtude da concentração que exerceram nos assuntos.
- E às vezes porfiando de modo tão errado…
- De qualquer modo é pela memória que nos interessamos por isto ou por aquilo; que nos lembramos do que nos favorece o conforto ou não; que nos recordamos dos bons e dos maus momentos, etc.
- É, também, através da memória que temos das situações, que nos sentimos melhor ou pior e que podemos alegrar-nos ou entristecer-nos, mesmo que essas situações não se percebam de modo lúcido.
- E, se quisermos, podemos preparar a capacidade da nossa memória por meio de exercícios de análise, resumos e concentração nas situações que escolhermos. Observando ainda que tudo o que é bom, engrandece; e tudo o que não é qualitativo é redundante no apoucar.
- Preparemos, então, mais um dia auspicioso de projectos para nós.

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René Magritte - Golconde
Imagem retirada da net

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Disse  Fernando Pessoa:  A memória é a consciência inserida no tempo !

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10
Fev09

Conferências

eva

Estão todos reunidos numa sala polivalente, de espectáculos e reuniões.
Daquelas salas que têm palcos e holofotes e onde podem realizar-se projecções e baixar a intensidade da luz até à luminosidade conveniente.
Era o dia de conferências seguidas sobre temas regionais de interesses pragmáticos.
Enfim, foram abordados diferentes assuntos, que versavam dos transportes públicos à logística, da agricultura à instrução e cultura especializada dos agricultores.
O desenvolvimento tecnológico e cultural era a tónica das comunicações.
Enfim, chegamos todos às conclusões habituais mais à grande novidade do dever individual em vez da corrida aos direitos face às desgraças.
- Isso não quer dizer liberalismo em vez de confraternidade?
- É um modo de colocar a questão, mas prefiro a valorização individual à despersonalização dos grandes interesses.
- Porquê? Qual a vantagem?
- A vantagem é cada um realizar projectos úteis para si e para os outros. Se quiseres, deixarem de correr a foguetes!
- Mas, dantes era mais fácil.
- Mais fácil, menos progressista e mais interessante para os lobbies; porém, geralmente, não era útil nem oportuno para o indivíduo.

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Imagem retirada da net

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Disse  Winston Churchill:  O político deve ser capaz de prever o que vai acontecer amanhã, no próximo mês e no próximo ano, e de explicar depois o porquê de não ter acontecido !

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16
Fev08

Depois, logo se vê!

eva
Consulta marcada há quase dois meses e, portanto, já nem se sabe o porquê da necessidade.
Foi necessário ir ao hospital várias vezes, o que significou “digerir” várias receitas e pagar exames e análises, mais a necessidade de marcação da dita consulta - porque, a partir de determinado ponto, já não era considerada urgência.
Mas… isso foi no Natal passado.
Isto é um sistema esquisito, mais a mais porque os dados do doente poderiam estar já carregados em fichas clínicas informatizadas.
Isso facilitaria obter o historial do doente sem constantes e novos exames, de modo a chegar às conclusões adequadas de diagnóstico mais rapidamente, sempre que há antecedentes.
Uma vez garantido um sistema de acesso controlado à informação privilegiada, ela deveria ser acessível aos postos médicos e hospitais, ou seja, entre os vários serviços onde o doente poderia estar a ser atendido.
Essa parte é sempre a mais barata pois, na prática, os meios físicos já teriam sido disponibilizados, etc. etc.
E se formos para outras áreas de serviços públicos, acontece o mesmo.
Quase nada é acabado, apenas se põem as coisas a andar; depois, logo se vê!
Deve ser um problema de geografia, ou algo assim, porque as mesmas pessoas sabem, noutras ocasiões, começar e acabar as suas tarefas como deve ser.
Visto isto, resta-nos sempre a esperança de que os sujeitos pensantes confirmem ser sujeitos e pensantes, do princípio ao fim.
Qualquer dia será necessário haver exames no fim, além da fiscalização, para se garantir o acabamento dos projectos?!
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Imagem retirada da net

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Disse  Winston Churchill :  O político deve ser capaz de prever o que vai acontecer amanhã, no próximo mês e no próximo ano, e de explicar depois o porquê de não ter acontecido !

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23
Jan08

Sonhos

eva
Aprender, desenvolver projectos e produzir algo novo é geralmente o resumo de uma actividade profissional.
Todos passamos por idades de sonhos, de querer realizar “n” coisas maravilhosas e benéficas.
Depois a realidade do dia a dia vai mostrando supremacia e corrige tais sonhos.
A maioria acaba por esquecê-los, sempre que demoram muitos anos a concretizar-se.
Outros persistem nas ideias e são exactamente essas ideias que os movem, quando tudo se complica.
As dificuldades levam muitos ao desespero, à agonia de não conseguir resolver os problemas, a maior parte das vezes apenas por um pormenor que vale o resto todo.
Enfim, os sonhos podem servir para nos catapultar sempre para a frente, no caminho da vida real.
O que não se deve fazer é ficar nos sonhos, como que estacionados lá.
Eles devem, apenas, promover o nosso idealismo e, mesmo este, em termos realistas – se é que isto se pode dizer assim.
Quantos sonhos, hoje, não são invenções maravilhosas?
Quantos sonhos não levaram, também, à loucura?
Os sonhos, portanto, devem ser limitados àquilo que são.
O bastante para nos incitar a viver a realidade e achar nesta os projectos que promovam a felicidade de bem-fazer e de estar bem com a vida.
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Salvador Dali

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Disse Ugo Ojetti : duvidar de si próprio é o primeiro sinal de inteligência !
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04
Jan08

Quotidiano

eva
De um parque de estacionamento entram e saem carros, com mais ou menos cuidados.
A saída é difícil porque dá para uma encruzilhada bastante movimentada.
Mas lá vão circulando, por vezes com a ajuda de voluntários de última hora.
Ouve-se música suave e com boa orquestração, ao longe.
A tarde continua amena até ao anoitecer.
Um bico alaranjado aparece dentre o arvoredo, a seguir esvoaça e vai chilreando até perto do ninho.
De repente - talvez por ser hora do fecho das lojas - surgem, de todas as direcções, pessoas apressadas.
Seguem o seu caminho, de modo independente e solitário, desviando-se quanto baste dos outros para continuar andando a passos rápidos.
Camionetas ou autocarros vão parando nas respectivas paragens e lá vão entrando dezenas de pessoas.
Ali perto, outras pessoas juntam-se em fila e de senha na mão para serem atendidas.
Atendidas, mas não se percebe que sítio é aquele.
A música continua.
O dia vai cedendo à noite. Noite de um fim-de-semana que começa.
- E tu, quando começas?
- O quê?
- A querer aprender, conhecer o que te rodeia. Todos os dias muita coisa começa e acaba. E os teus projectos?
- Ainda são projectos...
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Imagem retirada da net

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Disse Ortega y Gasset: ciência é tudo aquilo que admite sempre discussão! 

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26
Jul07

Ar de férias

eva
26 de julho de 2007

Túnicas, saídas de praia, vestidos simples e um ar de férias em todos os rostos.
Férias que são momentos para recordar em felicidade.
Fotos, filmes e conversas contribuem para este clima de alegria e descontracção.
Por vezes a doença não deixa descansar no tempo de férias; outras vezes é o horário ocupadíssimo por todos os projectos que ficaram um ano adiados para esse “tempo livre”.
Mas no geral – férias são férias!
Ondas vibrantes de alegria preenchem os nossos pensamentos e todo o nosso corpo reflecte esse bem e alegre pensar.
Era bom aplicarmos essa receita para o resto do ano, mas é evidente que não é fácil.
Só a retoma de horários e preocupações aliadas às tarefas familiares e profissionais já alteram os melhores planos.
No entanto, ano após ano destes bons projectos, algo vai transformando essas rotinas avassaladoras da nossa liberdade.
A idade vai ajudando não só aos cabelos brancos mas a um ritmo mais calmo, a uma paciência mais defendida em prol do nosso bem-estar.
O simples desejo de prolongar o “ar de férias” na nossa vida já é um bom investimento na felicidade.

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