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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

25
Jul11

É já ali!

eva

- lha, não desistas que é já ali.

- Mas isso já estás a dizer há quilómetros!

- Bem… sim! Mas é mesmo já ali, vamos!

- Como posso acreditar nisso?

- Ora, nem tens que acreditar nem nada, os caminhos são sempre em frente e mais nada!

- Ai, ai, aaai!!! Tu não fazes ideia por onde é sequer!

- Que disparate, já te disse vezes sem conta – em frente é o caminho!

- Mas qual em frente qual coisa! Tu não fazes ideia onde estamos, ou fazes?

- Nenhuma!

- Então porque não disseste antes?

- Porque não perguntaste e porque não me pareceu útil afirmar tal coisa na ocasião em que nos sentimos perdidos.

- Sentimos muito bem, pois estávamos mesmo! Atalhos!

- Bem, não interessa chorar sobre leite derramado, vamos, que assim não chegamos a lado algum!

- Olha a novidade, doutro modo também não!

- Ora essa, nunca andamos em círculos!

- Tens a certeza?

- Tenho, tenho! Fui deixando marcas conforme pude e sem tu veres, para não te preocupares tanto.

- Ohh, ohh!

- Que foi? Não vais desistir agora, pois não?

- Nem pensar! Olha para ali!

- Ohh! Finalmente chegámos!

- Estás a chorar?

- Que ideia, foi uma areia…

06
Jul11

Mais uma semana de vida

eva

- ais um dia. Mais uma semana de vida.

- Para quê a vida? Ah! Sim, dizes que é meio de progresso e elevação a planos espirituais superiores… Tens a certeza? Então e os problemas, as diferenças de estupores em glória e de maravilhosos humildes esquecidos?

Como fazer? Como cumprir esse falado plano de progresso? Através da cegueira destas desigualdades e horrores que vamos notando ou sabendo pelas notícias?... Ahh! Tens a certeza? Apenas entregando-nos à vontade suprema de Deus?... Mas como podes dizer isso?...

Sim, pois claro que conheço Jesus e a sua história. O homem que dividiu o calendário mais usado pela humanidade em antes da era cristã (a.e.c.) e era de Cristo (e.c.).

E então?... Ah, fazer segundo o seu exemplo quando esperou pela sua prisão e consequências no Jardim de Getsêmani para que se cumprisse a sua vida segundo a Vontade do Pai, ou as Escrituras… Tens a certeza que é só isso?

- Só?!

12
Jun11

Vamos para o Sol

eva

hocolates e mais doces.

Era o que eu gostaria para a vida.

Uma doçura!

Todos os dias são dias da nossa doçura.

Todas as ocasiões são oportunidades de doçura.

Mas às vezes ficamos tolhidos.

De complicações, de tontices pensadas e repensadas.

De problemas que nos parecem insolúveis.

A fé ajuda a suportar e a passar.

O Sol está lá fora brilhando e aquecendo.

Vamos para o Sol, apanhar o seu calor e a sua luz.

Vamos seguir essa luz que nos guia.

Vamos…

- Vamos pois! Vamos até à praia e é já antes que escureça com alguma trovoada.

- Isso!

 

31
Jul10

A linguagem universal

eva

á estamos – presente!

No outro dia vi um programa na televisão, em que participava uma amiga nossa e que tratava do valor da companhia de pequenos animais que nos acompanham nos piores e melhores tempos das nossas vivências.

Às tantas, dizia esta nossa amiga que todos os entes queridos foram abandonando a casa de família atrás da sua própria felicidade – aquela que todos temos direito de procurar – contudo, sem querer olhar para trás, para os problemas que se foram acumulando e para ela mesma que ali ficou.

Os animais, os que lhe faziam companhia, esses ficaram; fosse pelo que fosse – ficaram! E ajudaram-na chegando ao entendimento mútuo, aquele que ultrapassa as barreiras mentais do raciocínio, do próprio linguajar de cada um, de cada espécie…

Os que restaram, naquela casa, todos eles atingiram a linguagem universal do Amor…

Porém… não somos de ferro e, por vezes, não aguentamos mais a pressão que se abate sobre nós. Então, o instinto de sobrevivência sobrevém e temos necessidade de deitar abaixo as barreiras que nos tapam.

É o grito de liberdade que soa no íntimo de cada um e que é saudável seguir.

Com o Tempo que tudo mitiga, aniquila e transforma, será possível, a todos os intervenientes e em todas as situações, refazer intimidades mesmo que sejam noutro lugar, noutro espaço, com outro conjunto de seres em redor, ou com os mesmos no mesmo sítio, promovendo um recomeço mais equilibrado, mais sabedor das próprias necessidades e das necessidades dos outros.

Tudo o que se vive, tudo o que se sofre, tudo o que nos alegra serão experiências válidas e conhecimentos úteis sempre que os soubermos bem sentir e valorizar.

Nunca é tarde para um gesto fraterno, para uma iniciativa amiga e é especialmente bom quando olhamos com olho observador o nosso passado e sabemos que dos erros promovemos o perdão da conjuntura – por nós, pelos outros e pelas situações traumáticas criadas – seja pessoalmente, seja em bons pensamentos enviados à distância com a força da sinceridade pela felicidade de cada um, incluindo a nossa.

Porque não podemos dar perdão a outrem se não o tivermos por nós mesmos, pois como partilhar o que não se tem?

Afinal, não dizem os sábios que todos temos que atingir a meta da linguagem universal do Amor, da paz e da harmonia universal?

 

22
Jul10

Caminho de vida

eva

- stou magoada, pronto, já disse!

- Mas cada um faz o melhor de si. Se não é melhor é porque ainda não o consegue ser. Isto é, não é só para ti que alguém é como é.

- Ah! Isso é que não, que eu bem vejo como trata os outros clientes. Sempre do melhor e ainda vai buscar o produto a Judas se for preciso.

- Então e para ti, como é?

- Para mim é – não tenho, não há, já acabou…

- Se nada agrada, porque não mudas tu de fornecedor? Evitavas esse teu carpir.

- Oh! Mas ele é o da zona. Outro meio é ser eu mesma a ir buscar as coisas e isso não rende para o negócio.

- Então atura o problema do melhor modo – não lhe dês uma importância que não deveria ter sequer.

- Mas eu queria que mudasse de atitude…

- Mas isso não parece muito justo, pois não?

- Não?

- Nós somos o que ainda somos, mais o que almejamos ser. Não podemos, nem devemos, querer transformar os outros à nossa imagem. Quem pode garantir que isso é o melhor para esse outro? A cada um o seu caminho de evolução.

- Essa agora!

- Pois… o caminho de vida é individual junto com a dignidade e a cooperação com o colectivo onde se insere.

- Não compliques!

- É só isto – e isto é simplicíssimo.

 

02
Mai10

A felicidade é um estado

eva

lha aí! A luz!

A luz do Sol, pois!

Está a entrar pela janela, que ainda está fechada e, mesmo assim, pode sentir-se o calor.

Abre e apanha um dos raios de Sol que chegou ao parapeito.

Aproveita essa luz e o seu calor que consola o corpo e todo o nosso íntimo.

Agora leva contigo o dia todo e a alegria e carinho que esse calorzinho te pode dar.

Esboça um sorriso para a vida que tens, os problemas que sofres e a tudo em teu redor.

Acorda em ti próprio uma alegria interior.

Não te afanes nem te desgastes – VIVE!

Vive vivendo todos os percalços que vais encontrando, solucionando-os com a luz da inteligência e o calor do amor.

- O Sol deu-te esse fôlego todo? Eu gostaria de fazer tanta coisa com este Sol mas nem consigo umas nem outras. Para mim ele significa a desilusão de não o poder aproveitar como há muitos anos aproveitei. E deveria ter aproveitado mais, isso sim!

- Essa é a situação de muitos – quando temos não apreciamos, apenas quando perdemos algo é que damos atenção a tudo o que tivemos e não valorizámos em tempo útil e imediato.

- Pois foi isso mesmo!

- Então, pelo menos, não repitas esse erro. Aproveita o mais possível todo o bem que vais tendo e as possibilidades de o ter. O resto faz-se notar sozinho. A felicidade é um estado que se atinge e que coisa alguma exterior pode alterar.

 

29
Mai09

Tudo é relativo?

eva

Horários e agendas, mais ou menos sobrecarregadas pela aculturação de hábitos familiares e sociais.
Aculturação, também, por conhecimentos científicos, técnicos ou filosóficos, tanto da antiguidade como actuais.
Conhecimento e mais conhecimento do que nos rodeia e dos outros.
Geralmente, por fim, vem o auto-conhecimento, que poderia ser o primeiro.
- É a curiosidade que impele o indivíduo ou a necessidade?
- Boa pergunta. Para uns basta a curiosidade, para outros é a necessidade de solucionar, por intermédio da cultura, um determinado problema. Porém essa curiosidade, primeiramente referida, é, por si só, uma sentida necessidade. Uma necessidade imprescindível de saber e saber…
De tudo pôr em causa para seguidamente melhor analisar e concluir.
- São os sábios dos nossos dias?
- Hoje, com a quantidade de informação que é possível encontrar, talvez já não haja sábios enciclopédicos, mas sábios especialistas desta ou daquela área.
- E o estudo da natureza, por exemplo, fica para os ambientalistas?
- Fica para todos os que quiserem estudar, desde o seu geral ao seu pormenor mais particular. Mas tudo fica circunscrito ao bom senso. Nada do que se possa ler, ou conhecer, pode ser válido sem a componente do bom senso.
- Porque tudo é relativo?
- E porque tudo é UM.
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Jean-Honoré Fragonard - Curiosidade
Imagem retirada da net

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Disse  La Rochefoucauld:  Para bem se conhecer é preciso descer ao pormenor. Ora como o que há para conhecer é quase infinito, os nossos conhecimentos são sempre imperfeitos e superficiais !
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16
Mar09

Responsabilidade

eva

Puxa… repuxa… pronto, já está!
- Já está o quê?
- Ai, ai…
- O quê?
- Lá em cima, eles levam-na para a tratar.
- Estava doente?
- Bem, doente não, estava a precisar de tratamento… humm… ambulatório, digamos!
- Mas porquê?
- Para aprender a tratar de si mesma; para ter mais consciência dos seus problemas e poder, com lucidez acrescida, tratar de si e de outros que necessitem.
- Mas ela já fazia isso tudo!
- Sim, mas precisando de muita ajuda e o objectivo, agora, é ela aprender a fazer sozinha a sua parte.
- Isso parece assustador.
- Toda a responsabilidade assusta um pouco mas faz parte da evolução. Primeiro temos ajuda – como se nos levassem ao colo – e depois temos que ser nós a fazer as coisas, por nossos próprios pés.
- E ela consegue?
- Se os outros podem, ela também. E não tarda, vai ajudar outros a começar.
- E ela percebeu isso?
- Oh! Não, ainda não percebeu nada, nadinha

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Imagem retirada da net

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Disse  Buda:  A sabedoria já existe em estado latente dentro da nossa consciência !

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03
Fev09

Modos de viver

eva

Modos sérios de encarar a vida e as coisas do dia-a-dia. E modos descontraídos de viver.
Todos vivem e sobrevivem às asperezas do caminho de cada um.
Uns são mais sisudos e formais, outros mais alegres e agradáveis.
Outros, ainda, distinguem-se pela indiferença e vão singrando o seu caminho adaptando-se completamente, sem gasturas, nem esperanças ou sonhos.
São modos de viver e de estar perante os outros. A cada um a sua medida.
Os problemas surgem quando somos de um modo e queremos ser doutro, mais esforçado e que não está na nossa natureza.
Aí advém um esforço que facilmente se processa em desajuste e depressão ou ansiedade.
Se a mudança for valiosa em termos de qualidade e de progresso do ser – então valerá todo o esforço desenvolvido.
 

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Sonia Peters - Campeã de ténis em cadeira de rodas
Imagem retirada da net

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Disse  Séneca:  O esforço chama sempre pelos melhores !

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16
Jan09

Novas fórmulas?

eva

À entrada em oval, o chão está coberto de areia muito branca e fina.
A porta é enorme em largura e altura. Entramos.
O hall é enorme e a seguir entramos na sala de reuniões, onde está uma mesa oval ao meio, com algumas pessoas sentadas à sua volta.
São os mais antigos na Casa e os mais velhos – pois!
Em círculos mais pequenos e expostos segundo uma linha circular, bem ampla, à volta dos que estão na dita mesa, estão mais pessoas.
Estas são mais jovens e estão reunidas formando os tais círculos mais pequenos, por especialidades de trabalho.
Um desses círculos interrompe regularmente a linha circular para tratar de doentes – um de cada vez.
Há ainda outras pessoas que se vão alinhando, um pouco aleatoriamente, ao lado dos outros.
Muitos já sabem tudo sobre a sua profissão, outros estão aprendendo com todo o interesse.
É incrível a azáfama.
Uma sala que estava no rés-do-chão e, agora, se situa na cave, serve para a elaboração da primeira ficha dos que necessitam de tratamento.
Os tratamentos são tanto para as dores físicas como para as perturbações psíquicas.
E são estas as que perfazem o maior número.
Utiliza-se, ali, uma espécie de psicologia aplicada, mas activa e na inversa do que é comum ver-se em tratamentos com psicólogos.
Não é o paciente que fala, mas o especialista que lhe dirige as palavras certas, porque percebe a situação em termos globais e clínicos.
O paciente, ao perceber a sua situação com tanta clareza, provoca em si mesmo uma reacção de cura.
É-lhe dado o conhecimento adequado ao problema de modo a poder reflectir as atitudes certas para anular esse problema.
Paciente e especialista interagem com o problema e então sim, aquele é tratado e o problema resolvido por nova formulação de auto-mudança de hábitos depressivos e errados.
- Novas fórmulas para psicanálise?
- Não sei mais, porque saímos todos nessa altura. O que reparei foi na intensidade da vontade de trabalhar, de ajudar e querer ser ajudado.

 

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Imagem retirada da net

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Disse  António Damásio:  Do meu ponto de vista, o que se passa é que alma e o espírito, em toda a sua dignidade e dimensão humana, são os estados complexos e únicos de um organismo !
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