Os números
Lutas pelo poder em vários países e regiões.
Lutas pelos direitos e lutas pela reunião familiar em qualquer ponto do globo.
Lutas pela solidariedade e lutas pela sobrevivência noutros tantos sítios.
Lutas com armas e lutas pacíficas.
Lutas com sessões de psiquiatria e psicologia ou individuais e solitárias.
- Em princípio as lutas são para conseguir algo melhor, com maior ou menor risco pessoal.
- No fim, talvez não ou talvez sim…
- Os resultados são sempre reduzidos a números, como nas equações matemáticas que são enormes ao início, carregadas de números e símbolos numéricos e que, no fim, são simplesmente iguais a um número ou a uma incógnita...
- Os números falam mais que as palavras e são universais quanto ao conhecimento. É, também, graças ao número que se promovem os inventos e conhecimentos científicos, assim como se promovem as horas e dias a um calendário anual e à nossa parca agenda diária. Pelos números temos a noção da amplitude de tremores de terra e de outros problemas semelhantes ou derivados. Pelos números temos a noção da importância dos fenómenos ou de acontecimentos triviais. O número faz parte integrante do nosso mundo e do nosso conhecimento apesar da matemática escolar nem sempre traduzir essa ideia facilmente. É também o número que localiza o nosso planeta Terra no meio do Universo conhecido e nos dá a noção de quanto Universo falta conhecer. De qualquer modo, é o número que nos relativiza em relação a um todo, ou total, que a princípio nem sonhamos, ou sequer presumimos a existência. Pelo número podemos apreender a insignificância, ou a significância do que nos diz respeito, do que mais intimamente nos toca.
- Mas eu detesto números! Excepto… hummm… deves-me 5€… até os poderes devolver.
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Disse José Saramago: O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas !
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