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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

04
Abr12

Tanta divisão do tempo serve para quê?

eva

 passado, o que é?

O presente, é porquê?

O futuro, dizem que é o quê?

Tanta divisão do tempo serve para quê?

Se nós somos os mesmos

Com roupagens diferentes

Com vidas e famílias variadas

Com aspeto diverso…

Tanta divisão do tempo serve para quê?

Se a vida continua

Por diversas formas

Se o passado encontra o presente

E o futuro encontra-nos sempre

Até sarar das vicissitudes

Pelo amor compreensivo ou compassivo.

Tanta divisão do tempo serve para quê?

Apenas porque a morte ainda existe

E mostra a divisória entre-vidas…

O futuro é preparado por nós

Em cada reflexo do presente

Do que relaxamos

Ou construímos abnegadamente.

O presente é continuação do passado

Ou, se o permitirmos,

A resolução benemérita do passado…

Tanta divisão do tempo serve para quê, afinal?

26
Jan12

Olhar para trás

eva

- oje estou em maré de saudade.

- De quê, especificamente?

- Nem sei bem! É como estar a olhar para trás, mas estou a caminhar e a olhar para o chão.

- Não vale a pena, por vezes, apegarmo-nos ao que já passou. No entanto, quando é algo bom, essa lembrança pode ajudar-nos a suportar o peso de dias menos bons.

- Pois, pois…

- Não esqueças de deixar tudo no lugar.

- Hã?

- Recordações são lembranças, o presente está aí para ser vivido com mais ou menos energias nossas. E já agora, o presente vai logo embora para o passado, daí a vantagem de aproveitar o melhor dele.

- Ou seja?

- Apreciar o que tem de bom e que tantas vezes passa ao lado da nossa atenção. Evitar aumentar pormenores com uma lupa de preocupações insistentes.

- Hum… há essa tendência, há! Até logo!

21
Jan12

Desilusão e ilusão

eva

- ue diferença há entre desilusão e ilusão?

- Nenhuma!

- Bem vistas as coisas, uma é a versão pessimista e outra a otimista. Ambas são alteração da realidade.

- Que é a realidade?

- O presente que vivenciamos!

- O passado e o futuro são duvidosos…

- Então que fazer, para não cair em extremos?

- Perceber o presente, gozar o que tem de bom, relativizar o que é desagradável com a fé, em si mesmo e mais além, pensar-falar-silenciar-agir em prol do Bem.

- Isso chega?

- Simplificar já é suficiente!

12
Set11

O presente, o que é?

eva

-  presente, o que é?

- O que está passando imediatamente a passado – toda gente sabe isso, até as crianças!

- Não é só isso, não.

- Lá começas tu a complicar tudo e a desviar conversas…

- Essa agora!

- Então vamos lá ver se não é isso que vais fazer.

- O presente é um tesouro para multiplicar em realizações tão lúcidas e de sã consciência quanto as que pudermos fazer.

- Trabalhar, queres dizer.

- O trabalho dignifica, sabes porquê?

- Nem imagino o que vais dizer!

- Porque enquanto trabalhamos estamos a exercer a nossa concentração de pensamentos e ideais em algo que será útil, tanto para nós mesmos como para outros e, muitas vezes, até poderá ser útil a várias gerações.

- Poético!

- Voltando ao presente, ele representa o tempo que temos para exercer o nosso livre-arbítrio e este é a possibilidade que temos de poder evoluir mais rapidamente em progresso ou liberdade espiritual. Senão evoluímos paulatinamente, como que sonâmbulos desse progresso.

- Já sabia!

- Então porque não és mais ágil e ficas pasmada, deixando os dias decorrerem?

- Ohh! Já sabia que ias complicar tudo!

- Ah! Chamas-lhe isso!

02
Jan11

Recordações, saudades

eva

ecordações reflectem muitas vezes saudades indescritíveis de bons tempos, de tempos felizes, que passaram.

E voam longe, muito longe para os alcançar outra vez.

A questão é não ser necessário alcançar nada que tenha ficado no passado, apenas desejar tudo de bom no presente, pois basta essa atitude consciente e lúcida para que esses bons desejos se projectem no futuro.

O futuro é a projecção do que fazemos no presente, se quisermos considerar assim uma repartição do tempo.

Portanto, importa pensar segundo as mais profundas aspirações e agir convenientemente, com a melhor qualidade que pudermos em todos os momentos e em todos os pormenores da nossa vida, hoje mesmo.

Amanhã haverá sempre um reflexo disso, como o passado se reflecte na personalidade que temos no presente.

- Humm… eu gosto de sentir saudades. Parece que valorizo mais os tempos bons e felizes.

- Desde que as saudades dêem gosto ao presente e não o mergulhem em desilusão ou amargura por não ser igual, tudo bem. Deixa de haver conformidade com os acontecimentos actuais, para se viver em estado passivo de recordação. E então saudade pode significar estagnação das qualidades do ser que devem renovar-se e enaltecer-se a cada instante.

- Humm… vou pensar!

13
Mar10

Passado-presente-futuro

eva

 foi-lhe anunciado que teria um filho…

Já estás a dormir? Não precisas do resto da história?
O que importa é que consegues adormecer rapidamente e ainda tens esse sorriso de quem sonha coisas boas.
Bem, vamos ao resto da manhã. Deixa-me anotar o que é preciso fazer…
- Estás a falar sozinha?
- Se calhar estou. Ou então, fica melhor se considerar que estou a pensar alto, não é?
- É mais seguro, é.
(risos)
- Está uma manhã lindíssima, que dizes se a levarmos a passear, nós a pé e ela de carrinho?
- Digo que pode estar linda, mas está ainda muito frio. Se formos levo o casaco, cachecol e gorro.
- Mais nada?
- E luvas!
- Vê lá se não queres um calorífero ambulante…
- As temperaturas são diferentes em cada um. Eu estou gelada e…
- Nota-se e vais parecer um ET, mas não seja por isso.
- A maternidade não melhorou a minha temperatura, mas não há dúvida que a ti deu nova vida! Só em iniciativa e dinamismo nem sei que diga…
- Por acaso, esta paternidade deu-me a sensação de que a vida pode ser sempre um recomeço, um reanimar de tudo o que temos e o que somos.
- Que podemos ser tudo, ao mesmo tempo?
- Pois, passado-presente-futuro tudo junto.
- Encontraste, então, a tua unidade no tempo.
 
06
Fev10

Fronteiras

eva

 finalizamos esta conferência garantindo que a maior força cósmica que existe é constituída essencialmente por amor fraternal!

- Ufa! Já estamos perto de casa. Foi cansativa, não foi?
- A conferência? Não achei, mas reconheço que fui divagando pelos entremeios.
- Ah! Assim está bem! Assim aguenta-se quase tudo.
- Não é o que estás a pensar, os devaneios não são por vontade, são incapacidade de concentração, de dirigir a minha atenção. Em suma, são defeito e não pretendidos.
- Não percebo, tu eras a que melhor te concentravas, no que querias e quando querias.
- Pois, mas não sou. Parece que estou sempre cansada, nada me interessa e apenas espero o passar dos dias.
- Tens a certeza que és tu mesma? Pelo que acabas de dizer, nem te reconheço!
- Nem eu me reconheço na maior parte das vezes. Parece que estou aqui e noutro lado ao mesmo tempo.
- E sabes onde é isso que chamas de outro lado? É mais interessante que este teu dia-a-dia?
- Pois nem sei nada de nada, apenas que me sinto um pouco aflita por não poder resolver a minha direcção de pensamentos.
- Bem, se sentes aflição então não é por te encontrares melhor que aqui, portanto não se trata de fuga do presente.
- De modo algum, mas não sei o que é.
- Então só resta esperar para ver onde isso vai dar.
- Pois, obrigada! Isto é, devo agradecer esse conselho? Isso é um conselho a ter em conta?
- Quando não sabemos que fazer, esperamos quietos e atentamente por mais algum indício que possa tornar esclarecedora a situação, mesmo que seja um item mínimo.
 
20
Dez09

Maria João Brito de Sousa # Um Fantasma no Pinheiro de Natal

eva

 

Era o corpo-presente de uma ausência!
Perfeitamente nítido na sala,
E vestido a rigor... traje de gala
Num lençol de alva e pura transparência.

Mas lá que era fantasma... ah, isso era!
Do alto do pinheiro de Natal,
Olhou-me e acenou. Não me fez mal.
Disse-me: - Noutro Natal! Eu fico à espera...

Sorri-lhe também eu, disse-lhe adeus,
Sumiu-se por caminhos muito seus
E eu ali fiquei, muito orgulhosa...


Fora um presente que era só p`ra mim
Pois mais ninguém na casa o viu assim
Naquela noite gélida, invernosa.
.

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in “http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/”
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Disse Maria João Brito de Sousa: Não há nada que caiba numa só vida, exceptuando essa mesma vida !
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