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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

18
Nov09

Da regeneração

eva

Todos queremos ser felizes…
- Alguns não!
- Como?
- Alguns apenas querem sobreviver protegendo a sua família e todos os que vão encontrando e esquecendo-se, na maior parte das vezes, de si próprios, numa abnegação total, a ponto de arriscarem a sua vida pelos outros.
- Mas esses são apenas alguns…
- Com certeza que sim, mas o seu valor, mesmo ignorado da maioria, é grandioso e quando olhamos para esses seres, a luz que resplandece da sua figura ofuscando tudo em redor. Parecem um holofote gigante e, não raras vezes, a sua figura física é diminuta ao olhar vulgar.
- Mas esses são apenas alguns, repito.
- O que quero dizer é que se esses existem no meio de nós, disto tudo que às vezes parece nem ter uma explicação racional e humana-humanista... Então, é possível que todos nos possamos transformar e regenerar nessa plástica mental.
- Plástica?
- Em formulações mentais muito mais adiantadas que o vulgar que se encontra no dia-a-dia. Esses simbolizam o que qualquer humano pode vir a ser, pode vir a conseguir…
- Isso são sonhos!
- Já diz o poema – quando um homem sonha o mundo pula e avança…
- Só quando o sonho é construtivo.
- Se há a hipótese, deve haver a prática.
- E bastaria sonhar, na tua opinião?
- Poderia, pelo menos, começar pelo sonho bem imaginado, bem traçado em programa de regeneração.
- Como os tratamentos para os viciados…
- Como qualquer terapia reconstituinte do ser ideal.
- Se é ideal…
- Se é ideal – se existe a ideia – então existe a sua possibilidade real.

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Ponte Oresund entre a Dinamarca e a Suécia
Imagem retirada da net
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Disse  Norman Cousins:  O progresso começa com a convicção de que aquilo que é necessário é possível !
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07
Out09

Todos?

eva

- E se a música é parte intrínseca de nós, ou em nós?
- E se não a podes ouvir?
- Se isso for possível, então o impossível também é possível?
- O melhor é pensar que tudo é possível.
- E, então, qual é a amplitude do desespero? Incomensurável?
- Por vezes chega ao suicídio…
- Mas o suicídio pode ser físico e real tanto para o próprio como para todos os que conhecem o suicidário.
- Mas… se tudo é ilusão…
- Mas… o suicídio pode ser também mental…
- O desespero é mental, também, e não deixa de ser bem sentido emocional e fisicamente.
- Então, tudo o que acontece ao indivíduo, já lhe aconteceu mentalmente?
- Isso é uma enormidade que pode ser considerada bem verdadeira… O acertado é viver sempre do modo mais recto que se conseguir, perdoando e amando todos – os que desconhecemos e conhecemos, os que nos injuriam e os que nos provocam amarguras e preocupações, os que nos são agradáveis e amamos simplesmente e de modo imediato.
- Todos?
- Compaixão e benevolência para com os outros gera benevolência por nós próprios. Então o tal desespero não tem lugar em nós.
- E seguiremos em frente no caminho com a nossa vidinha e a nossa Vida?
- Tal e qual.
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Imagem retirada da net
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Disse 
Pe. António Vieira:  A maior parte do que sabemos é a menor do que ignoramos !
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09
Jun07

Horizonte

eva
9 de junho de 2007

Céu enevoado, algum vento, uma temperatura a dar para o fresco.
- Que estás a fazer? Onde é que vais?
- Vou à praia apanhar sol.
- Já foste à janela?
- Claro que sim! E não ponhas essa cara porque vais ver que o sol vem aí. Só está um pouco atrasado e eu já estou pronta.
- Bom, pelo menos não deves ter trânsito.
- Ora, sabes que eu tanto gosto de praia com fato de banho como de casaco e gorro. Gosto daquele ar na cara. Gosto do emaranhar do cabelo com o vento, e o sal, e a areia. Gosto de passear à beira da água e procurar pedras e conchas. Para nada porque não faço nada delas. Mas gosto, pronto! E gosto também da praia vazia, pois gosto! Se calhar ainda mais do que quando está cheia! Tanto gosto dos vendedores como dos pescadores quando está enevoado! Gosto do mar com ondas ou quando está sereno! A praia é sempre um encontro porque me deixa olhar para um horizonte sem fim!
- Eu já me calei!
- Se calhar é realmente o mais importante!
- O eu ter-me calado?
- Não! Se calhar o mais importante é essa sensação de que tudo é ainda possível!
08
Dez06

O possível

eva

8 de dezembro de 2006

Oficina com muitos automóveis, carrinhas, jipes e atrelados de carga.
Todos vazios, à espera de vez para conseguirem depois funcionar e ser novamente úteis.
Barulhos de máquinas que se vão tornando mais maçadores e difíceis de aturar.
Depois vem a habituação a tudo isto e parece que os ruídos deixam de existir.
Mas continuam na realidade. Afinal o que é a realidade?
Esta capacidade de habituação traz então a capacidade de fantasia e ilusão para as nossas vidas.
Uma defesa natural do nosso organismo acarreta a possibilidade de trocar um problema por outro problema maior.
Ou essa ilusão que agora se criou, tem a medida que permite situá-la na necessidade e não no problema?
No fundo, tudo se resolve na equação da medida certa.
Pois se até a água em demasia faz mal...
Numa sociedade como esta em que vivemos, em que encontrar um local de trabalho já é milagre, que dizer sobre as condições de trabalho? Como, por exemplo, escolher sítios saudáveis...
E quem fala de ruídos, fala de ares condicionados que não são limpos; de luzes e cadeiras inapropriadas; de ambientes húmidos e frios...
Enfim... E, no entanto, é uma felicidade chegar ao fim do mês e ter um ordenado para levar para casa e pagar as contas a que nos comprometemos em troca de produtos que faziam falta.
Estas são, geralmente, as possibilidades que temos.
Por isso, resta estar atento e, será necessário e prudente criar um ambiente diferente daquele a partir do momento em que se sai do trabalho.
Se ouve muito ruído, fiquemos no silêncio.
Se a luz é forte, facilitemos os olhos com luzes mais ténues.
Se são muitas horas sentados, talvez se possam fazer pequenas caminhadas de percurso.
Quem sabe se não se chega antes do autocarro ou do metro?
Tudo é, deveras, possível.
Até o impossível...

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