Tudo tem o seu trajecto
orte – Sul – Este ‒ Oeste são os habituais e conhecidos pontos cardeais de direcção. Hoje, considera-se a preponderância entre os pólos culturais do Oriente e do Ocidente.
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orte – Sul – Este ‒ Oeste são os habituais e conhecidos pontos cardeais de direcção. Hoje, considera-se a preponderância entre os pólos culturais do Oriente e do Ocidente.
- ão, não tenho dúvidas que o crer em algo nos faz mover todo o nosso ser por causa desse crer.
- A partir de hoje não vou querer saber da vida dos outros! Isso é só bisbilhotice e eu quero algo de positivo na vida.
- Saber dos outros não implica bisbilhotice, pode traduzir-se em solidariedade e fraternidade.
- Pois pode, evidentemente que poderia ser assim, mas a maior parte das vezes não é. Os outros desabafam e a partir daí fica apenas a bisbilhotice dos acontecimentos da vida de outrem.
- Insisto que só ficamos pela bisbilhotice se não formos solidários. Porque podemos ir procurar modos de ajuda mais precisa e razoável para aquele que se queixou, ou simplesmente desabafou.
- Queres dizer tomar iniciativas de assistência, mas isso é uma complicação de papéis e trabalheira dias a fio…
- Pois é, assim como é sempre mais fácil resolver essa trabalheira a dois ou mais, do que solitariamente. Tudo o que mexa com administração e papelada afim é uma tortura e um desespero a juntar ao problema que já existe com toda a sua importância.
- Bem, efectivamente há pessoas para quem preencher impressos já é desgastante…
- Pois, e quem tem essa facilidade já pode ajudar indicando e esclarecendo, tornando fácil o que se apresenta incompreensível, fruto da dificuldade acrescida da aflição do problema que tem em mãos.
- Então, podemos sempre ajudar de modo útil, mesmo que seja de modo indirecto ou singelo.
- Até podemos ajudar simplesmente pensando positivo, pensando que tudo se resolverá e projectando essa visão do problema resolvido mentalmente, dirigindo-o às alturas como uma prece.
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- Tempus fugit! – acho que é assim que se diz.
- Queres dizer que o tempo foge, é isso?
- Pois é, mas assim fica mais intelectual, não achas?
- Fica, fica! Mas que queres dizer hoje com isso, estás com os teus horários acertados e tudo a tempo, in tempo!
- O latim deve ter sido uma língua muito bela, ainda hoje dá um toque de dignidade, mais que outra coisa, a tudo o que impregna.
- É uma língua bonita e muito exacta, o que se demonstra em toda a sua gramática. A civilização que a falava é que exagerou e decaiu.
- Não é o que acontece sempre?
- Infelizmente, tal tem sido uma constante nas civilizações. Por melhor que tenham sido, a sua decadência veio com tanta força como a pujança do seu esplendor.
- Façamos como aconselha o poeta e lembremos apenas o que foi bom…
- Às vezes é difícil quando temos em memória visões desse horror que os filmes e demais informação perpetuam.
- Bem, é razoável ter conhecimento da história.
- E é positivo lembrar mais as coisas boas que as negativas, senão parece que se dá mais forças a estas que àquelas.
- Festejemos então o progresso que todos os antigos nos deixaram, latinos e não latinos.
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Música e músicas, sons e sonoridades.
Tintas e cores, tonalidades e colorações.
A vida tem tanta coisa que nos atrai, que nos faz esquecer as amarguras…
- E nos faz passear por certos lugares em vez de ficar em casa a ensimesmar. Há tanto para procurar e achar, enfim tanto para viver e por quê, ou por quem, viver.
- No outro dia vi uma mãe e a filha deficiente e perguntei a mim mesma, que será dessa filha quando a mãe já não puder ajudá-la? Porque a mãe tinha um ar tão cansado, exausto mesmo. E, no entanto, mantinha o seu sorriso agradável para quem se aproximava e…
- Mas tu só vês os dramas! E o que é bom da vida, não vês?
- Não sei!
- Então olha melhor em teu redor e diz-me - o que vês?
- Vejo pais que trazem aqui os filhos pequenos para se distraírem e brincarem, nos baloiços, escorregas e essas armações novas que lhes permitem brincar de modo tão diverso como subir por cordas, ou escadas balançantes e nada fixas. E que eles não acham difícil mas aprazível e, até, se entusiasmam com as dificuldades que têm que ultrapassar. A seguir acham-se os campeões e alegram-se das suas vitórias, mesmo que mais ninguém os tenha visto.
- Bem, geralmente chamam pelo pai para lhes mostrar o que já sabem fazer e exultam com as exclamações que eles souberem dizer a esse propósito.
- Pois, pois!
- Então vê se aprendes algo com as crianças, pelos vistos mais serenas que tu pela vida. E olha que a vida delas, à sua dimensão, é difícil também.
- Pois, pois!
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