Os outros são o que são
vida parece ser isso. Chegar a sentir felicidade, saber sorrir e relaxar sempre que possível. Não perder a esperança nem o bom senso.
É tudo uma economia!
Economia de palavras e de funções, de oportunidades úteis e de ocasiões para nos melhorarmos.
Os outros são o que são! Os acontecimentos, azares e amarguras têm o peso que têm. Tudo é para suportar com calma e com todas as forças que pudermos arranjar.
Fome, sede, dores do corpo e da alma. Ânsias, valorizações e desvalorizações excessivas também fazem parte de nós, do quotidiano.
Mas também fazem parte da nossa vida as pequenas e grandes alegrias, apreciar o Sol como a chuva e o frio, apreciar ter um tecto para nos abrigar como estar ao relento e sentir liberdade de acção, acarinhar cada gesto bom que têm para connosco e espalhar o que pudermos de bom para consolo de outrem
Felicidade é conseguir sobreviver com o que temos, valorizando os pormenores que são diferentes pelo melhor, porque eles são esperança dos nossos olhares, de nós.
Lúcidos, de menos ou demais, somos e seremos – pela nossa felicidade!