Guerra e flores
- osto de guerras, gosto de flores.
- Isso é uma contradição!
- Porquê?
- Porque uma é destruição e a outra é florescimento bom.
- Então?! Não dizes que vivemos em relatividades? Em polos dicotómicos?
- Mas…
- O quê? Posta assim a questão não agrada? Mas é lícita! A polaridade permite por uma optar e defender outra.
- E tu dizes gostar de ambas as polaridades.
- Pois digo! Porque às vezes apetece-me guerrear com todos os que se atravessam à minha frente, outras apetece-me oferecer flores… Isso é erro, afinal?
- Queres dizer que se te contrariam optas por guerra, se não optas por flores.
- Será… sim, será!
- Ora então temos egoísmo no mais puro sentido!?!
- Achas?
- Se não gostas – guerreias, se gostas – és generoso… é isso ou não é?
- Bom… e daqui conclui-se o quê?
- O que fores capaz de deduzir, ora! As questões deste tipo são essencialmente individuais e cada um as deve resolver. Senão, não ficam resolvidas…
- Na tua opinião?
- É claro! Individualmente sentindo e dizendo…