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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

28
Nov10

Perdão hoje

eva

ntem estava ali e eles não

Ontem eles foram lá e eu não

Hoje é outro dia, outra oportunidade surgirá

Outros dias virão, outras épocas, outras gerações

E então outros todos se reunirão

Então os tempos serão outros e serão melhores

E serão mudados nas pessoas e nas vontades

E muito trabalho será feito em sã consciência

Sem intromissões nem garatujas

Dias virão cheios de luz

Da Divina Luz na liberdade do ser

De poder ser livre em felicidade

Em poder ser como quer ser

E querer ser simplesmente o melhor de si.

 

31
Dez09

Da bisbilhotice à ajuda

eva

- A partir de hoje não vou querer saber da vida dos outros! Isso é só bisbilhotice e eu quero algo de positivo na vida.
- Saber dos outros não implica bisbilhotice, pode traduzir-se em solidariedade e fraternidade.
- Pois pode, evidentemente que poderia ser assim, mas a maior parte das vezes não é. Os outros desabafam e a partir daí fica apenas a bisbilhotice dos acontecimentos da vida de outrem.
- Insisto que só ficamos pela bisbilhotice se não formos solidários. Porque podemos ir procurar modos de ajuda mais precisa e razoável para aquele que se queixou, ou simplesmente desabafou.
- Queres dizer tomar iniciativas de assistência, mas isso é uma complicação de papéis e trabalheira dias a fio…
- Pois é, assim como é sempre mais fácil resolver essa trabalheira a dois ou mais, do que solitariamente. Tudo o que mexa com administração e papelada afim é uma tortura e um desespero a juntar ao problema que já existe com toda a sua importância.
- Bem, efectivamente há pessoas para quem preencher impressos já é desgastante…
- Pois, e quem tem essa facilidade já pode ajudar indicando e esclarecendo, tornando fácil o que se apresenta incompreensível, fruto da dificuldade acrescida da aflição do problema que tem em mãos.
- Então, podemos sempre ajudar de modo útil, mesmo que seja de modo indirecto ou singelo.
- Até podemos ajudar simplesmente pensando positivo, pensando que tudo se resolverá e projectando essa visão do problema resolvido mentalmente, dirigindo-o às alturas como uma prece.

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Imagem retirada da net
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Disse Rosana Braga: O que as pessoas pensam a meu respeito é problema delas e não meu !
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11
Dez09

Provas de vida

eva

Nas provas de vida por que vamos passando, quando falta a saúde de modo mais dramático e sofredor, acabamos por rever o que somos.
O que somos na significância da nossa intimidade. Aquele sítio que resguardamos tão bem dos olhares alheios e onde, por vezes, nem o nosso próprio olhar lá chega.
O que somos realmente e, sobretudo, o que gostaríamos de ter sido?
Nesta altura, há o penoso observar do tempo que fugiu, ou evaporou mesmo, entre os nossos dedos.
Nessa hora não temos o registo das horas do presente, mas as do passado e como passaram… e como as deixamos passar…
Quanta inércia, quanto acomodar de situações e quanta luta desgastante para, afinal, estar ali assim…
De toda a vida o que resta, então, são os nossos sentimentos. Os sentimentos que nutrimos pelos outros mais outros, pelos outros mais familiares, mais íntimos e por nós mesmos.
O trabalho que fica por acabar… o que vai sobrar de nós, então, para a posteridade?
- E porque tem que sobrar algo? Porque não passar invisível pela linha da vida, pelos outros, invisível até para nós próprios? Quem se lembrará de nós? E que lembrança será essa – de gastura e alívio, ou de fraternidade e saudade? Afinal, que significamos para a família e para a sociedade? Afinal, que somos? O que fizemos para melhorar o nosso pequeno raio de acção e o mundo, a partir da irradiação desse? Que ensinamentos pedagógicos, ou didácticos, deixamos? Se morrêssemos hoje, que diferença teremos feito para o resto dos dias de vida dos nossos familiares e amigos? Que somos no cômputo total da nossa vida?
- Bem, outra questão se coloca ainda: que queremos, poderemos, ou conseguiremos ainda ser?

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Cartaz do filme Bem-vindo, Mr. Chance
Imagem retirada da net
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Disse Madre Teresa de Calcutá: O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra. Construa, apesar disso. Perceba que, no final das contas, é entre você e Deus. Nunca foi entre você e as outras pessoas !
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22
Out09

Conforme se dá, assim se recebe

eva

Partilhar-se a si mesmo com outros…
- Quais outros?
- Os primeiros outros são a família mais próxima, a seguir os amigos que se vão fazendo, depois os conhecidos de ocasião, isto é, os que se encontram quotidianamente pelos mesmos lugares que frequentamos, ou por onde passamos.
- Mas que partilha é essa? É ir dando o que se tem aos outros?
- Não estamos a falar de coisas materiais – comidas, roupas, etc. Estamos a falar de dar atenção e carinho, seja às pessoas seja a tudo o que engloba a paisagem das nossas andanças pelas linhas da vida, a integração que vamos traçando no nosso percurso a cada instante, a cada pensamento. Porque, conforme se dá, assim se recebe. E todos recebemos tanto e de modo tão diverso que parece incrível como quase nunca damos por isso ou, sequer, agradecemos.
Por exemplo, a condição de estar vivo e poder mover-se com independência, fazendo as nossas pequenas e grandes coisas… A condição de poder conviver com pessoas de menos, e demais para aquilo que lhes damos e poder distinguir uns casos dos outros com lucidez. Poder, simplesmente, levantar da cama todos os dias, e ter uma cama limpa para dormir a cada noite…
Sentir que temos uma casa com pessoas que amamos e que nos amam, mesmo nos dias de mau humor. Mesmo que soframos despedimento do trabalho ou uma série de azares… mesmo que fiquemos doentes ou inválidos, por muito ou pouco tempo…
Saber distinguir quem fica ao pé de nós, quando todos os outros fogem displicentemente… quem nos ajuda… Mas sobretudo, saber reconhecer o que nós faríamos e fazemos pelos outros? Seremos capazes de dar o que alguns nos dão incondicionalmente? Seríamos capazes, não só de retribuir, mas de dar em primeira mão, assim que a ocasião se proporcionasse?
- Afinal… quem somos nós para nós mesmos e para os outros? E para quais outros?
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Imagem retirada da net
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Disse Martin Luther King: No final, não nos recordaremos das palavras dos nossos inimigos, mas sim do silêncio dos nossos amigos !
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