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Trabalho, para quem o tem…
Para quem não o tem, qualquer coisa serviria mas, às vezes, as exigências sociais dificultam a conjugação de oportunidades e meios.
Trabalho e emprego são, efectivamente, situações bem distintas. Em alturas de crise, ou se trabalha por conta própria ou não há trabalho para suprir as dificuldades. Dificuldades não são luxos, são privações do essencial… E o essencial é mesmo essencial.
Com tanta modernice, a ideia da maioria é a de que se não se comprar os bens de marca e do preço que os amigos têm ou superior, estão com privações…
Mas não! Privações atingem o limiar de fome e pobreza, e não de menos luxo.
As sociedades industrializadas alteraram bastante as tabelas de sobrevivência e vivência.
É necessário ter a noção das verdadeiras necessidades e olhar para o próximo com carinho e a intenção de poder ajudar, nem que seja com um olhar de simpatia. E não com um certo desprezo comparando o que já foi com o que é e o que poderia ter sido, talvez com menos escrúpulos.
É razoável ser carinhoso com todos os que estão em condições menos favoráveis que a nossa, quer a manifestem, quer a escondam cheios de vergonha.
E firmar a ideia que o trabalho, do mais humilde ao mais luxuoso, pode ser digno se for produzido com dignidade moral.
Porque essa é a dignidade do ser – a dignidade moral.
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Silêncio. Está tudo quieto e silencioso. E, então, o silêncio é algo assim… como diz uma canção – o som do silêncio.
É difícil descrever a cumplicidade que se gera entre nós e o silêncio.
- E quando surge um som que o quebra, parece que nos faz estremecer.
- Porquê? Talvez seja porque assumimos outro nível não tão vulgar como o dos sons quotidianos. - O silêncio é bom?
- Se precisamos dele, sim. Senão pode ser atrofiante e, até, aterrador.
- Os bebés, os idosos e os doentes não gostam nem do silêncio nem do ruído. Como se fossem demasiado extremados para o bem-estar mediano.
- Sim, quando estamos fragilizados não suportamos bem os excessos. Quando somos mais robustos, em constituição física, também o somos em constituição emocional e mental.
- Mas o silêncio é sempre um extremo, não é?
- A questão é que ele pode, também, organizar um conjunto – equilibrando ou balanceando melhor os sons que interiorizamos.
- É como a sequência da seca, da água e da inundação das chuvas torrenciais nas terras?- Por fim, tudo reage bem ao equilíbrio – as partes e o todo.
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Quando ele passava, ficavam fitas de cores luminosas, na vertical, como que a subir do chão para o céu.
Não estavam pregadas ao chão, mas suspensas a pouco mais de um palmo.
Eram de várias cores, com predominância de azul, rosa e branco.
- Isso faz-me lembrar as roseiras que vi hoje, Eram lindas e estavam aparadas de modo a parecerem autênticos bouquets – ou em forma de chupa-chupa como dizem as crianças.
- Pois, mas aqui não são nem rosas nem roseiras. São o seu contorno, a sua sombra ou o seu rasto. E essa energia fica no ar, por onde passa, durante bastante tempo. É reconfortante e a natureza parece alinhar-se melhor à sua passagem. Até os bichinhos aparecem ao caminho. Mas ele não dá por nada…
- Pois eu só consigo pensar nas tais roseiras.
- E deixaste nelas algum traço da tua presença e dessa beleza que te contagiou?
- Sei lá!
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Ela estava ao lado da outra e prejudicava-a, sem o querer propriamente.
O que acontecia é que esta era parecida com ela e tinha mais atenção do que ela alguma vez sentiu.
Pelo contrário, sentiu-se sempre melindrada e humilhada pelos outros.
Não gostava das risadas que causava e não conseguia rir-se de si mesma.
Tudo a melindrava cada vez mais. Sentia-se infeliz e, agora, até ciumenta.
- Mas o problema estava nela, não era?
- Quem se melindra não está bem com a vida. Há quem tenha razões para estar infeliz e nem esteja triste sequer. Não por irresponsabilidade, mas porque consegue ver sempre o lado positivo da vida ou ter esperança que tudo pode melhorar.
- E há quem, sem razão aparente, não suporte estar vivo.
- Ou não suporte ver outros com mais sucesso junto dos familiares.
- Às vezes é o resultado de mimo a mais…
- Sim, é sempre algo que não está bem doseado e que causa desequilíbrio com a realidade.
- Mas é essa realidade que se tem de enfrentar e superar como mais uma tarefa a fazer.
- Pois é! Tão simples e tão difícil!
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Imagem retirada da net
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Disse Oscar Wilde : Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe !
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Imagem retirada da net
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Disse Oscar Wilde : o egoísmo não consiste em viver como nos apetece, mas sim em querer que os outros vivam como a nós nos apetece !
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