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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

22
Abr13

Dias do avesso

eva

- lha ali, o remoinho de folhas secas no chão…

- Donde virá o vento? - não se sente aragem sequer.

- Não sei, mas deixa poeira, ó se deixa!

- Olha os meninos, será melhor tirá-los já dali.

- Já estão! Sorte eu estar mesmo ali.

- Agora o tempo é mesmo assim, num minuto está do avesso.

- Hoje também me sinto do avesso. Quero fazer uma coisa e nem a faço nem a substituo por outra melhor. Nada!

- Parecem dias de negação. Enfim, outros melhores virão. Pelo menos os poetas advertem disso.

- Os poetas?!

- Sim, há versos e versos sobre isto.

- Isto?

- Ai ai! Isto de dias do avesso, a gente a querer fazer bem e não fazer nada…

- Humm… eu sempre lhe chamei preguiça, mais nada. Sem poema algum nisso.

- Pronto, já estou decidida!

- Decidida a quê?

- A ir para casa descansar no sofá. Que mais querias que fosse?

- Eu…? Além da dita preguiça atuante, nem sei que te diga, isso sim!

- Então, são opiniões. Adeus.

 

15
Jan13

Ter uma opinião

eva

- oje vou para a festa das flores. Adoro!

- Humm… o que é isso?

- É juntar muitas, muitas flores e fazer com elas desenhos, esculturas, anúncios, forrar as ruas, janelas, arcos – eu sei lá mais o quê.

- Humm…

- Que dizes?

- Digo que vou contigo.

- Para ajudar nos trabalhos?

- Nada, não! Para vos ver a trabalhar.

- Ora!

- Então, só assim poderei formular opinião acertada.

- Acertada – em quê?

- Se concordo ou não com isso tudo.

- Desculpa, mas a tua opinião não nos interessa.

- Humm… Então vou à mesma para guardar a opinião para mim mesmo. Afinal, é isso o mais importante – ter uma opinião validada.

- Bem, lá isso… mas a atitude não parece muito cordata, não.

- A cada um o seu desempenho, ora!

- Pois… lá isso…

18
Fev12

Rotina e convívio

eva

- Um, dois, um, dois, repete - um, dois, um, dois…

- Vou embora, estou farta disto.

- Mas não foste tu mesma que quiseste a inscrição?

- E depois? Mudei de opinião, essa agora!

- Nada, não. O dinheiro até é teu.

- Adeus!

- Um, dois, um, dois, repete - um, dois, um, dois…

- Olá!

- Ora viva, quem é vivo sempre aparece!

- Venho fazer a aula.

- Mudaste outra vez de opinião?

- Pois foi!

- E vem aí o Verão!

- Também, mas não só. Tive saudades deste convívio e senti a diferença da falta do movimento no meu corpo. Parece que fico meia presa de agilidade, sei lá!

- Ok, é um prazer ter-te de volta.

- Obrigada e além disso gosto imenso da música. Gosto muito de sentir os movimentos na música.

- Que ótimo. Então prosseguimos. Vamos lá - Um, dois, um, dois, repete - um, dois, um, dois…

24
Nov11

Diferenças de opinião

eva

gora chove, logo entra o Sol em nossa vida, em nossa casa.

A vida é composta de variantes e o que importa é avaliar o que somos mais do que o que temos. E…

- Vamos, vamos!

- Onde?

- Para a viagem no tempo.

- Que viagem é essa?

- É naquele transporte ali e voltamos aqui à noite.

- Mas não disse que era uma viagem no tempo?

- Pois, pois, mas voltamos segundo esta medida de tempo, a nossa, aqui. Entende?

- Mal.

- Pois é o seguinte…

- Humm…

- Se não quiser não vai, nem paga.

- Digo que não preciso ir. Na minha opinião tudo está em nós mesmos, apenas falta estudar e aprender. Aprender, e muito, sobre as capacidades mentais, as incapacidades, as estruturas do intelecto, das emoções e sentimentos, dos pensares.

- Então não vem? Olhe que aqui estão amigos seus…

- Pois, mas eu acho que cada um pode decidir por si, salvo razoáveis excepções e nesses casos estão aqueles que não conseguem usar a mente de modo lúcido – ou por não terem saúde mental, ou por serem infantis ou senis. E é sempre uma situação muito delicada, esta de alguém se responsabilizar por outrem.

- Adeus! A sua opinião não convém...

- Temos diferenças de opinião, sem dúvida, simplesmente.

14
Nov11

Opiniões

eva

- i, ai!

- Ai ai, digo eu, não tu! Então que jeito tem isso se quem está mal sou eu?

- Mas tu não te queixas!

- Essa agora! E que tens tu com isso, se me queixo ou não do mal que me sinto?

- Faz-me impressão sofreres sem nada dizer… Então, por solidariedade, queixo-me eu por ti e falo a todos os que posso do teu sofrer.

- E assim vais fazendo conversa…

- Pois, pois. Tu sabes que gosto de falar com os outros, de conviver…

- De falar dos tais outros… Enfim, futilidades impróprias é o que é para mim tudo isso e até esta conversa, agora. Prefiro o silêncio.

- Tu… só falas de estrelas e da intensidade da luz delas, e da idade delas, etc. Como se isso interessasse alguém! Vês aqui alguém com esse saber para te querer ouvir e conversar? Mas eu tenho todos os que encontro com interesse em ouvir-me?

- Ohh! Espantoso! Evidente, ou não é?

- Queres insinuar que ninguém tem cultura e o cochicho da vida dos outros é por isso mesmo tão valioso quão comum?

- Quero dizer-te que esse tipo de falatório não dá saúde nem felicidade a ninguém. O que temos que suportar que o seja com dignidade, pelo menos.

- Ohhh! Hoje não se pode falar contigo…

- Opiniões diferentes é o que mais há por aí…

- Nem mais!

05
Out11

Riqueza espiritual

eva

- m dia destes ganharam os pastéis de nata.

- Onde?

- Na culinária nacional.

- Ora! Há muito melhor que isso.

- Houve mais premiados, houve! Arroz de marisco, leitão à Bairrada, bacalhau, etc., etc.

- Mas eu…

- Já sei, tens outra opinião!

- Se calhar…

- Não faz mal, é da diversidade de opiniões que aparece a riqueza de benfeitorias. Todos os que almejam promover felicidade a outrem sem receber em troca remuneração traz e faz riqueza espiritual.

- Que é isso e isso que me importa?

- Pois, se calhar nada!

- Nada de nada!

- Olha ali aquele cãozito, parece aleijado.

- Ohh! Deve ter sido atropelado, mas apanhou-o de raspão. Olha, tão querido e como olha para nós… Sabes que mais? vou levá-lo para o tratar lá na clínica.

- Vais tratá-lo simplesmente? Nem tem coleira nem dono à vista para te pagar os serviços e remédios…

- Então e por isso vou deixá-lo a sofrer? Quem é capaz de aguentar aquele olhar, poder ajudar e nada fazer em troca?

- Ahh! Acho que agora entendeste.

- Hã?... Humm… talvez.

10
Mai10

Cada cabeça sua sentença

eva

- oje vivemos num mundo impregnado de ciência e tecnologia.

- Não, não. Vivemos intensamente novas filosofias.

- Disparate! Vivemos, isso sim, as nossas vidinhas e nada mais importa que o nosso bem-estar.

- Essa agora!

- Tantas opiniões quantas as pessoas, sim senhor! Continuamos como sempre, cada cabeça sua sentença

- Mas isso não tem mal algum. Pelo contrário, até pode ser enriquecedor desde que tal disparidade seja tratada com cuidado e respeito entre todos.

- Evidentemente! De qualquer modo, como estou com pressa e ninguém mais aqui é da minha opinião, vou andando que não vale a pena o atraso.

- Pois eu acho que deveríamos analisar bem as nossas opções, discuti-las abertamente e concluir depois o que cada um quiser…

- Pois claro! Da discussão nasce a luz…

- Às vezes o que nasce é um bom galo na cabeça e nódoas no corpo, isso sim!

- Ora, mas não é o caso que somos todos civilizados…

- Então vamos lá a saber o que têm contra a minha opinião? Não tenham medo de dizer o que pensam…

- …? Hei! Deixam-me a falar sozinho? Hei! Olha para eles!? Só visto!

 

10
Nov09

Da vida

eva

O que é a vida?
Por que vamos todos os dias fazendo as mesmas coisas?
Por que nos agastamos com as que nos correm mal e nos agradamos com as que nos correm de feição? – De feição com os nossos quereres!
Por que nos interessamos tanto por alguns assuntos e nada por outros?
Por que somos assim, como somos?
Por quê toda esta divergência de opiniões, algumas das quais parecem incríveis?
- Todas as perguntas têm a mesma resposta.
- Não pode ser…
- Estamos na vida como numa estrada – para atingir um, ou muitos objectivos, que nada têm a ver com o que queremos mas têm relação com o nosso progresso espiritual.
- Hã?
- Todos tendemos para a perfeição, essa perfeição que alguns idolatram em Deus, ou em Santos, Gurus, Profetas, etc. – aqueles que demonstraram ser pessoas em tudo semelhantes a nós, mas com uma capacidade íntima digna de tal admiração que os julgamos santos, ou muito superiores à maioria vulgar. Essa perfeição é a que alguns sonham atingir um dia e outros nem sequer a crêem possível para si.
- Então todos vivemos para nos instruirmos, como se fosse um curso a tirar?
- Com exames e em tudo, efectivamente, semelhante a um curso. Não um curso de boas maneiras e de alta ciência, mas um curso em que a benevolência, o carinho e a dignidade, a ter em nós e pelos outros, sejam os objectivos e a matéria de um exame.
- E depois?
- Depois saberemos viver de outro modo, em que as questões de evolução espiritual sejam a energia que nos impulsiona para nos ultrapassarmos constantemente, projectando-nos em energias beatíficas em expansão progressiva.

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Salvador Dali - Gala e o Angelus de Millet
Imagem retirada da net
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Disse  Johann Goethe:  As nossas opiniões são apenas suplementos da nossa existência !
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10
Jan08

O importante

eva
Às vezes lidamos com pessoas e nem sabemos como é possível darem aquelas respostas que ouvimos. É de espantar!
É certo que tudo pode ser visto de várias maneiras mas, às vezes, consegue ouvir-se um modo “incrível” de relacionar factos.
Dá até a sensação que o assunto não é aquele…
E pronto, aceitamos a democracia pois sempre vale mais que uma guerra de opiniões.
Uns chamam-lhe "engolir sapos", outros esmero de paciência e até faz lembrar o ditado de "antes assim que pior".
Enfim, passada a primeira onda de puro espanto, segue-se continuar o caminho e tentar (a todo o custo) não julgar ninguém porque, em princípio, temos o que merecemos - do nosso passado e do nosso presente.
O importante será seguir, sem parar, só abrandando por vezes o passo para os nossos objectivos da melhor maneira que nos é possível.
Deve haver - há, com certeza - utilidade em tudo o que vivemos.
E, mais uma vez, uma frase que resume isto: vive e deixa viver!
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Disse
Mahatma Gandhi: nas questões de consciência, a lei da maioria não conta! 
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