Modos de ver
- uando não sabem que fazer, que fazem?
- Eu escrevo as condições que tenho, o que quero alcançar e depois decido, mais ou menos com o que tenho à vista.
- Eu, rezo e espero que venha uma inspiração santa que me guie.
- Eu, não faço nada e espero até obter mais dados que me ajudem a decidir ou a desistir.
- Eu não quero saber de decisões que atrapalhem o meu descanso e a vida que tenho. Gosto de viver como vivo e não penso trocar por nada.
- Eu leio.
- E lês o quê?
- Leio os Evangelhos, por exemplo. Abro-os ao calhar e leio atentamente onde a folha se abriu para mim.
- E achas que isso é uma iluminação divina para o que tens que fazer tu mesmo?
- Exactamente!
- Mas isso é…!?
- É o quê! É o meu modo de ver as coisas, isso sim! Gosto de sentir que comunico com algo superior a mim e que me ajuda nas dificuldades.
- Mas porque não usas a tua inteligência e discernimento, como eu faço ao estudar as situações?
- Faço isso também, mas sempre ligado ao meio divino que eu sinto tão perto de mim.
- Sentes?
- Sinto e nem sequer percebo como há quem não sente ou escolhe outros meios. Tudo está interligado, somos parcelas em nós mesmos, somos parcelas de um universo, somos parcelas cósmicas. Não somos nada de especial, mas somos tudo o que quisermos ser, com mais ou menos dificuldade.
- A vida se abre com misticismo para ti, digamos?
- Exactamente!
- São modos de ver e a cada um o seu.
- Nem mais! Adeus.