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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

17
Abr13

Ver e não ver

eva

- Ó que ‘tou aqui!

- Ahh, viva o relaxe!

- Ora, estava aqui mesmo a olhar p’ra mim!

- Certo, certo! Mas tens autorização para estar aqui?

- Nada, não! Mas também não está aqui ninguém p’ra pedir informação sequer. E quem quer – cuida!

- Bem, se não é teu…

- Mas também não sei de quem é, ora!

- Humm…

- Olha, também vou sentar um pouco, que estou cansada de tanto andar…

- Hei, saia daí! Não vê que é propriedade privada?! Faz favor de ir andando.

- Ok, ok. Não precisa abusar.

- Eu, abusar? Essa é boa! Vá andando, vá sem demora!

- Já fui, ora! Mas… onde ’tás?

- Estou aqui, bem a teu lado.

- Mas ele não se referiu a ti?

- Acho que não me viu… simplesmente isso…

- Mas como não te viu se és bem maior que eu?

- Terás que lhe perguntar.

- Eu? Não quero saber daquele ali, nem nada!

- Não queres saber da realidade de ti?

- Nada, não… achas?! Bom, amanhã, quando tiver mais disposição para isso. E p’ra onde vais tu?

- A teu lado, p’ra onde fores.

 

25
Fev13

Dito assim soa esquisito

eva

- ois digo-te que era um despenhadeiro muito, muito alto e bravio de passar.

- E como o passaste tu?

- Dificilmente e mal, porque caí desamparado algumas vezes, mas entre as quedas e o caminhando ou deslizando lá cheguei ao fundo. Parecia uma enseada de areia, mas não tinha água nenhuma.

- Mas donde vieste tu para chegar ali?

- Olha que nem sei bem. Sei que entrámos numa gruta, entre montanhas e rochas e fomos andando e atravessando o que pareciam ser secções…

- Secções?

- Pois, dito assim soa esquisito mas era isso que parecia.

- E eram muitos os que estavam ali?

- Oh, sim! Tudo estava completamente cheio e a abarrotar de entes que se atropelavam para passar ou chegar à margem.

- Mas afinal atravessaste um rio? Se dizes margem…

- Nada, não, pois já não te disse que não havia água em lado algum!

- Não entendo nada!

- Pois digo-te que no fim os tais da enseada-clareira entraram para balões que ali pousaram e seguiram neles para o alto do despenhadeiro e dali para longe voando nos céus.

- Então e os outros todos?

- Quais?

- Os das grutas, que sei lá eu?

- Não sei bem, porque muitos deles apareceram no cimo do despenhadeiro, à saída das grutas, e ficaram a observar o que acontecia lá em baixo com os outros e os balões.

- Então e tu?

- Eu voei para casa e estou aqui a contar-te tudo, ora!


06
Set11

Tudo a seu tempo

eva

- i, ‘tou aqui!

Ninguém responde…

Será porque não ouvem? Será porque não me ligam?

E porque não me ligam?

- Oi, ‘tou aqui!

Será que deveria explicar que preciso deles? Da sua companhia?

Precisar, precisar, não preciso.

Mas seria muito agradável que me respondessem. Que entendessem que estou aqui ao seu lado. Que nunca os deixaria. Que nunca os abandonaria em circunstância alguma. Que a minha vida sem eles, a minha família, amigos… não tem sentido. Que vivo lutando e sobrevivendo especialmente por eles. Que, por mim, não necessitaria de tanto. Que trabalho e faço o melhor para eles se sentirem felizes.

Como explicar-lhes isto se não me ouvem? E mesmo quando parecem ouvir-me as minhas palavras são água a passar sem se deter.

- Oi, ‘tou aqui!

Mais um que passa sem se deter. Será que ficaram todos surdos? Ora bem, vou pôr-me mesmo à frente a ver se agora me atropelam…

- Oi, ‘tou aqui!

Não compreendo, juro que não compreendo. Que será que aconteceu a todos?

Parece que estou num mundo irreal. Mais um…

- Oi, ‘tou aqui!

- E eu estou a teu lado, mas tu ainda não reparaste em mim.

- Quem és e como estás aqui?

- Como podes observar, vemos e percebemos umas coisas, outras não. Tudo a seu tempo, na oportunidade apropriada.

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