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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

12
Dez11

Questões de moral

eva

- abes o que descobri?

- Oh. lá ‘tas tu! Se não dizes…

- Pronto! Descobri que posso fazer mentalmente exactamente igual ao que faço na realidade.

- Olha a novidade! Até chamam a isso o sonhar acordado.

- Ai, sim?! Bom, mas é mesmo útil. Olha, consigo falar com os outros, incutir-lhes as minhas ideias, pedir-lhes desculpas, convencê-los a irem almoçar comigo, a…

- Isso é muito feio. É falta de ética.

- Ohh, mas não é tudo! Consigo ir a casa das pessoas e espreitá-las em tudo o que fazem.

- Que horror, como te atreves a invadir a privacidade familiar?!

- Olha, olha!!! E até consigo trazê-las comigo quando quero.

- Pareces um monstro!

- Não, é por boas razões. Umas porque as quero, simplesmente. Outras, porque quero transferir energias e tudo o que consigo para melhorarem.

- Tudo isso são irreverências de quem não tem princípios morais nem a noção da realidade.

- Hã?

- Ninguém se pode armar em um deus perante os outros, sem sofrer as consequências dessa ambição desgovernada da razão e da moral mais cedo ou mais tarde. Muito pior se esses outros são mantidos na ignorância dos procedimentos. É por vezes evidente que vivemos entre seres monstruosos e seres angelicais, e que duns e doutros são as suas acções que os classificam socialmente nesses níveis. As capacidades da mente são ainda mal conhecidas mas, acima de tudo, penso que tudo o que pensamos e fazemos deve ser criteriosamente avaliado em termos morais. Temos a possibilidade de distinguir o bem e o mal, temos o que muitos chamam de centelha divina, ou o símbolo do Divino em nós. Seja esse signo desconhecido ou reconhecido por um ser, ele não lhe dá uma posição superior a ninguém, mas uma condição de progresso a ser bem avaliada. Como tal, a ética e a dignidade são essenciais para conseguir atingir um nível elevado de consciência.

- Ora, senão é o quê?

- É uma autêntica derrapagem e…

- Ora, divirto-me e muito, é o que é!

- Em um coitado é o que alguns se transformam, pior ainda se nem sequer percebem a distinção e teimam na decadência com todo o prazer.

- Interpretações, é o que é!

- Evidentemente e a cada qual a sua, por vontade e livre-arbítrio.

28
Set11

Todos temos qualidades quase desconhecidas

eva

ai ou mãe, todos temos qualidades quase desconhecidas que nos facilitam as tarefas que passamos a ter em mãos.

Há um não sei quê de algo que está em memória e nos alerta a cada instante do que é razoável fazer.

E de geração em geração, entre o instinto e a intuição, vão sendo geradas e criadas inúmeras espécies de vida.

A vida humana traz enormes contrastes de situações que poderiam ser simplesmente naturais. O intelecto nem sempre actua de modo moralizado.

Na natureza temos uma diversidade encantadora e que poderia ser mantida em natureza, em vez de ser trazida para cativeiro por coleccionadores de qualquer coisa que dê o rendimento esperado.

Em tudo é bom manter o respeito pelo outro, pelos outros.

Todos temos um lugar, mesmo com as notícias ameaçadoras do crescimento desusado.

Talvez o maior problema seja o desrespeito desusado.

O Sol continua a nascer para todos a cada alvorada.

Talvez possamos seguir-lhe o exemplo e tratar os assuntos com respeito, tolerância, mas também firmeza nos propósitos. Defendendo os mais infelizes e desamparados da depravação no quotidiano e não apenas nos filmes.

A integridade da moral e da bondade pode sempre singrar ajudada pela sensatez.

E o mundo amanheceria tão iluminado quão risonho e beatífico.

17
Jul11

Corpo humano

eva

oração, pulmões.

Estômago, rins e intestinos.

Vista, ouvido e tacto.

Ossos e músculos.

Circulação sanguínea e linfática.

Tudo a funcionar.

Tudo a promover a vida física.

E a vida mental.

A cabeça, o cérebro e suas ligações.

A moral e a ética

Também têm que estar em condições de vida.

Nada de constrangimentos, menos ainda de contrariedades.

Mas tudo a funcionar.

E a vontade, a esperança, mais frescas e vivas que nunca.

Para que a vida brilhe no organismo.

Para que a vida exalte em cada respiração.

Em cada batida.

Não é tanto o viver que importa.

Mas como se vive.

Referimos a viver com fé, virados para o Alto.

Compreendendo que o homem não poderia ter feito o Universo nem promulgado a vida.

Compreendendo que o objectivo da vida é proteger a vida.

Proteger o planeta, fonte de toda a vida que nele existe.

A vida é obviamente vital!

13
Out10

Das praxes

eva

- abias que no tempo dos meus avós ir à escola era uma alegria porque isso equivalia a aprender a ser esperto e inteligente ao mesmo tempo que, por algumas horas, se aligeiravam algumas tarefas árduas do dia?

- Mas hoje a escola pode ser boa ou ter graves problemas com grupos celerados, inclusive de grupos armados…

- Houve o tempo dos preceptores em casas particulares…

- Os tempos vão mudando os hábitos entre as pessoas mas a liberdade de cada um delimita-se na liberdade do outro, em igualdade de circunstâncias.

Vejam-se as praxes universitárias que, no presente, estão reguladas e vigiadas contra os excessos que adulteraram completamente o sentido das praxes.

- Que é?

- O de estabelecer um convívio divertido, a humildade sensata perante os mais velhos e a entreajuda reunindo tudo num forte sentimento de união do grupo que ora se forma.

- Tens a certeza?

- Depende das direcções das escolas e das associações de estudantes com a certeza que a boa execução das ditas praxes denota o nível moral de todos e de cada um.

- Hummm…

 

03
Jul10

Princípios

eva

gimos, e até pensamos, muitas vezes em conformidade com a educação moral que tivemos e confiadamente.

Agimos e nos comportamos pela vida fora segundo esses princípios que, afinal, somos nós mesmos.

Nós os impregnamos e nos fundimos em itens que regem a nossa vida e o nosso convívio com os outros.

Somos tudo o que desejamos e ambicionamos.

Mas, às vezes… temos que reservar esses princípios, por melhor que eles sejam, para poder avançar.

A benevolência tem lugar quando os princípios que nos regem são guardados no mais íntimo de nós próprios, com todo carinho e perseverança pela integridade do nosso ser.

Abnegação é dádiva sensata que, à semelhança da Fé, deve poder sempre irmanar a Razão.

Para avançar é necessário – nada!

Ser simplesmente!

 

22
Abr10

Modo de vida

eva

ravo! Bis! Então? Vão embora? Não, não! Mais uma! Mais u-m-a !!!!

- Tanta algazarra e nem sei para quê…

- Ora! São os entusiasmos de gente jovem.

- Os que dão tudo por tudo e por qualquer coisa que os anime?

- E não é disso que se vive? Não é dando tudo por tudo? Não é o que damos, a cada vez que nos preocupamos? Eles, pelo menos, dão pelo que gostam e não por aquilo que os preocupa.

- Ora pois! E por isso há os excessos e abusos e violências que há, logo de tenra idade.

- A violência sempre houve e, pior, geralmente é provocada e incentivada logo em casa desde crianças pequenas. Crescem aprendendo esse modo de vida.

- Isso não é desculpa, é apenas uma das razões, assim como os grupos com que se vão dando pela juventude fora é outra das razões.

- Não achas que os meios sociais com que convivem são razão suficiente para o descalabro moral em que vão vivendo?

- Acho que se verificam sempre excepções, pessoas que nunca se deixam manchar pelos que os rodeiam, se não os consideram dignos disso. Logo…

- Mas a maioria…

- A maioria deixa-se ir, é verdade. Mas seria melhor e mais oportuno dar a nossa atenção por aqueles que se distinguem e não por aqueles que dramatizam ainda mais a sua vida e a dos outros.

- Falar é fácil, não é?

 

12
Fev10

Excessos contra-natureza

eva

oje é dia de caçador. Isto é, hoje pode caçar-se…

Tudo é útil se soubermos aproveitar as oportunidades e recursos com sapiência. Porque os problemas advêm dos extras e excessos que se promovem no sentido contra-natureza.
Tudo deveria tender para o equilíbrio entre os recursos, a natureza, a espécie, os indivíduos e a moral.
- Entre a gordura e a magreza…
- Hã?
- Sim, entre as gorduras e magrezas excessivas. Comer é tão bom! Tão saborosas são as comidas que, às vezes, são irresistíveis mesmo quando acabei de comer. Mas estou decidida a controlar o peso, devo ficar nem muito nem pouco. Era do que estavas a falar, não era?
- Bem, era mais sobre a caça e o caçador.
- Pois eu lembrei-me logo do que é caçado.
- Pois era dessa caça ou do caçado – da vítima – que falava.
- Ah! Não era do desporto?
- Desporto?
 
09
Fev10

Amizade sincera

eva

- mizade sincera? O que é?

- É… é…
- Confunde-se com amor? Amor platónico? Amor de mãe?
- É… é…
- É amor de mãe?
- É… é…
- É carinho?
- É, é! É especialmente carinho e fraternidade, se calhar com um pouco de tudo o que disseste antes.
- Pode ser assim tão abrangente?
- Todas as emoções podem ser redutoras ou abrangentes sem limites.
- É questão da nossa capacidade de ampliar as emoções e os sentimentos?
- É questão de sintonia.
- Somos energias puras, não é?
- Somos energia, ou energias.
- Parece-me haver uma certa relutância quanto á purificação?
- Da purificação tratam os nossos sentidos morais e éticos. Temos sensibilidade para saber o que está errado ou correcto. Seguir essa sensibilidade nem sempre é uma situação tão lúcida como possa parecer. A nossa mente tolda-se e muitas vezes aceitamos como certo o que há de mais errado.
- Então é tudo um emaranhado…
- Então, o uso do sentimento de benevolência para com todos, sejam quem sejam, não deixando de perceber a linha da ética moral, é o necessário. Porque há sempre uma causa que interfere de modo errado e outra que interfere de modo correcto.
- Andamos na vida como numa corda bamba?
- A cada passo fazemos o nosso caminho, com descuido ou com cuidado.
- Só a nós compete?
- Digamos que a cada um o seu quinhão de competência.
 
04
Fev10

Os pratos da balança

eva

     

dramático ficarmos à espera das últimas palavras de uma pessoa, ainda mais se ela nos é querida.
- E porque têm que ficar à espera?
- Questões de negócios por resolver, destinos das coisas conforme a sua vontade, em virtude das decisões já tomadas, etc.
- Mas não há outros que estejam a par desses empreendimentos e possam tomar as rédeas da situação?
- Há e não há. Isto é, haver quem suceda no cargo há, ou haverá assim que for eleito, mas ser capaz de executar as funções com a sua ética moral e qualidade de trabalho são coisas bem diferentes.
- Isso geralmente não acontece. Até se vê, mais vezes, a situação inversa, ou seja, que a um bom sucede outro menos bom e ao menos bom pode suceder um belíssimo.
- Dito assim, faz lembrar os pratos da balança em que o fiel se torna o tempo percorrido, não é?
- Bem… dito assim… eu, devo reconhecer, que pensei mais terra-a-terra.
 
08
Dez09

Da inactividade

eva

Há dias que nem conseguimos levantar da cama. O despertador toca… e repete a toada… e nós – nada!
É um torpor? É não querer sair da cama? É do quentinho? Ou, simplesmente, as forças para um novo dia não estão assim tão disponíveis quanto seria de esperar?
Algo acontece nessa altura e tem relação com a saúde, seja a saúde física ou a mental.
Porque se estamos saudáveis o descanso é, essencialmente, para refazer as forças necessárias para o trabalho.
Por muito que alguns se admirem, somos seres trabalhadores de modo inato. A falta de trabalho, assim como o excesso, é doentia.
Por isso muitos dos que estão inactivos por desemprego, falência, reformas e pré-reformas, etc., rapidamente encontram actividades em que se podem dedicar laboriosamente.
Hoje há imensos que se dedicam ao trabalho voluntário em instituições que os valorizam e então a troca emocional que se dá é equilibrada. Uns precisam de ajudantes de boa vontade, outros gostam de ajudar e sentir-se úteis.
O físico e o sistema mental entreajudam a duplicidade de emoções e os objectivos de utilidade humanitária.
Numa época em que tanto se fala de individualismo como de humanitarismo há um tempo de enaltecimento do trabalho honesto.
Curiosamente é também uma época em que tanto se fala de exigências, de condições excepcionais no trabalho, como se fala de inactividade. As exigências, caprichos e corrupção continuam presentes em todo o lado.
Curioso é observar, igualmente, que a exigência que enaltece o indivíduo é, afinal, a exigência moral e o trabalho deve ser feito e organizado com brio moral e material interligando o indivíduo e a sociedade.
- Sem aniquilar nenhum deles, não é?
- Evidentemente, há que encontrar as condições úteis para ambas as partes.

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Trabalho voluntário
Imagem retirada da net
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Disse  Machado de Assis:  O tempo é um químico invisível, que dissolve, compõe, extrai e transforma todas as substâncias morais !
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