Dia de memória
Há dias vi um livro que se intitulava algo como palavras nunca ditas a tempo…
E, no entanto, tantas palavras que gastamos por qualquer um, que nada nos diz a respeito de nada…
As voltas que dá a nossa vida e olhando para trás, efectivamente, quantas palavras não gostaríamos de ter dito em tempo útil?
Quantas atitudes e iniciativas não teríamos tido se tivéssemos compreendido melhor outrem?
Quantas atitudes não teríamos mudado porque não entendemos a amplitude dos nossos gestos e o quanto constrangiam outrem, mesmo quando levados a cabo apenas porque nos dava mais jeito ser assim, e não doutro modo, em completa ignorância do sacrifício que infligíamos?
Quantas coisas não mudaríamos do nosso passado se o entendimento nos tivesse ajudado?
Que valor tem a ignorâncias das coisas? Será desculpa aceitável?
Por lei dos tribunais a ignorância não é desculpa de nada. Então, porque desejamos que o seja moralmente?
- Porque achamos uma injustiça querer culpa pelo que não sentimos, porque não sabíamos a projecção das nossas atitudes? Quantas vezes, mesmo conhecendo o raio das nossas acções, não fazemos algo com uma intenção que deriva noutro algo completamente diferente? Às vezes até conseguimos realizar o oposto do primeiramente pretendido!
- Então, dum modo ou doutro, as nossas intenções e acções projectam-se no futuro?
- Parece evidente?!
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Disse Stephenie Meyer: Quando as pessoas mudam de ideias, tomando uma nova decisão, por mais insignificante que seja, todo o futuro se altera !
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