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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

12
Mai11

Olhando para cima vemos o que ainda falta

eva

oje como ontem e talvez igual a amanhã estamos aqui.

Estamos vivendo o que precisamos viver para nossa evolução íntima.

A evolução física, de bebé a adulto, é a visível para quem está perto e pode observar as diferenças.

A evolução mental e espiritual é sentida pelo próprio e por alguns mais argutos destas coisas e que se relacionam, de um ou doutro modo, conjuntamente.

Vivemos para tudo o que isto significa e muito mais que ainda não é fácil entender.

Nessa dimensão das coisas vamos apenas percebendo o que somos, o que fomos e o que vamos sendo já, agora mesmo.

Como se subíssemos uma escadaria e, olhando para baixo, podemos entender de onde viemos e o que já evoluímos. Mas olhando para cima vemos o que ainda falta.

Importante é entender também onde estamos, porque isso são conquistas nossas, esforços tantas vezes sobre-humanos para ali chegar.

Importa ter, sentir amor-carinho por nós mesmos, pelos nossos esforços, quando e sempre que os façamos.

Importa reunir forças para ir sempre subindo e lateralmente ajudando outros, necessitados, a subir também.

A vontade de entreajuda é ainda uma felicidade para quem a consegue sentir e concretizar.

 

01
Mai11

Da discussão inútil

eva

ensamentos de pouca monta, de pouca coisa.

De tudo o que não deveria ter importância.

Pensamentos que não nos projectam no bem São ainda a maioria dos pensamentos que comummente se têm.

Dando atenção e concentrando nossas energias com base em orgulhos vãos. Melindres, vaidades, depressões e outros tais são espelho de orgulho.

O orgulho é vão. A humildade é grandiosa.

O que dizem, o que fazem sobre nós, nossa família, nosso trabalho, nossos bens, deverá ficar em prol de quem o faz.

A nós seria mais útil continuar em humildade, respondendo apenas ao que tem resposta construtiva para nosso bem-estar íntimo e bem-estar de todos os intervenientes…

- Então, isso quer dizer que se for ofendido não ataco de volta? Só posso responder?

- Isso quer dizer que ao ouvirmos algo que não nos agrada ou fere, podemos responder esclarecendo da verdade e seguir o nosso caminho, sem sequer olhar atrás.

- Já houve quem nem conseguisse seguir o caminho, foi até torturado e crucificado.

- Exacto! Já bastou um!

- Um?! De um há milhares de seguidores mas muitos haverá incógnitos que, na sua humildade e correcção de ideias e atitudes, passam despercebidos à maioria. No entanto, o seu caminho é de ouro e o seu progresso mental e espiritual adquiriu um brilho ofuscante.

- Estás a defender o martírio para todos?

- Estou a dizer que as discussões acabam quando não são seguidas, que o bom ambiente se mantém no esclarecimento útil e não na falácia que se degrada constantemente em cada palavra desagradável. Estou a dizer que é positivo manter objectivos de esclarecimento quanto baste, reconhecendo que quem os ouve pode não estar em condições de ouvir ou não querer mesmo ser esclarecido. Logo, toda a discussão continua inútil até à degradação de todos e tudo em redor.

- Hummm…. Hummm…

12
Nov10

Sons da vida

eva

- ons melodiosos estão por todo lado.

- Ah estão?

- Sim, até aquelas máquinas que brocam as pedras e os passeios e os arruamentos, podem produzir sons melodiosos.

- Como ouves tu isso assim? Para mim é um ruído de fugir e eles aguentam porque têm aqueles tapa-orelhas… e é o seu trabalho!

- Pois, passar os dias naquilo e a vibrar com as máquinas prejudica o organismo físico e mental como, aliás, muitas outras profissões. Mas, como dizes, é daí que vem o dinheiro do trabalho para sobreviver o trabalhador mais a família.

- Então, onde ouves tu as melodias?

- Oiço-as na minha cabeça, onde haveria de ser?

- Não será melhor ires ao médico?

- Já fui e não encontraram nada. Parece que sou mesmo assim.

- Antes isso que outra coisa pior… Pelo menos as melodias são bonitas?

- São muito simples, como as dos motores a trabalhar.

- Ah! Mas aí tens os mecânicos contigo; todos dizem – oiça agora o motor, parece música!

 

25
Out10

Sonhos?

eva

- ntão, então? Vamos indo! O autocarro não espera.

- Autocarro? Onde está?

- Ali mesmo, senhora. Ali estacionado – não o vê?

- Agora já, mas de autocarro só tem o tamanho!

- É quanto basta, senhora. De resto leva-nos onde quisermos ir.

- Ah! sim?

- Onde quer ir, senhora?

- Eu quero ir para casa, nem sei onde estou nem o que estou fazendo aqui.

- Foi aqui chamada e por isso aqui está a fazer o que lhe disseram para fazer.

- Chamada? Eu? Por quem?

- Por aqueles ali, vê-os? Estão a rir e a divertir-se com isto tudo, com todos vocês.

- Todos nós, quem?

- Todos estes, não os vê? Não tem disciplina, pois não senhora?

- Eu? Mas como é que chamaram, se não ouvi nada? Só se foi em sonhos!

- Sonhos? Mente, disciplina mental, sono, sensibilidade… faz ideia do que isso seja?

- Não, e não me parece que queira saber!

- Vamos para sua casa, então! Já chegámos!

- Mas… como é possível? … nem chegou a um instante!

 

11
Out10

Primavera

eva

rimavera da vida!!

- Hã?

- Tudo floresce, tudo frutifica, tudo é belo!

- Hã?

- Tudo…

- Olha, espera! Estamos no Outono, ou seja, noutra estação.

- Não estamos nada! Isso será no teu hemisfério, por aqui é Primavera florida.

- Ah! É isso, estás pelos mares do Sul…

- Por acaso estou em terra bem firme, a que aparece por baixo da neve que vai derretendo a boa velocidade.

- Pronto, estamos em lugares distantes e realidades díspares, até contrárias.

- A realidade é para cada um a sua, ora!

- Evidentemente, mas pareciam linguagens diferentes.

- E depois? Cadê do espaço mental? Aquele que nos mantém livres seja qual for a situação?

- Acho que fugiu com o hábito da integração por semelhança…

 

05
Jun10

Julgamentos

eva

- aus julgamentos – é o que são!

- Talvez, mas todos os fazemos e todos os dias. Faz parte da nossa capacidade mental…

- Fazem parte é da incapacidade mental, isso sim!

- Ok, mas todos julgamos tudo e todos, a toda a hora.

- É precisamente isso que é necessário evitar, porque ao julgarmos os outros estamos a cavar o nosso julgamento.

- A cavar?

- Sim, porque ao julgarmos e deduzirmos que o assunto não é bom nem recomendável inferiorizamo-nos. O nosso ser dilata-se em bem, em benfeitorias, em pensar bem, em agir bem, em benevolência, etc.

- Mas isso é quase aniquilar a capacidade de análise e o raciocínio e…

- Sim e não. Digamos que é o contornar do raciocínio habitual, que segue a direito logicamente organizado. É controlar esse modo de estruturar as ideias, é ajustar os pensamentos à benevolência.

- Ou seja, assumir sempre que o pior possa ter uma boa intenção por trás e seja uma mera consequência impensada. E isso ajuda-nos a…

- Ajuda-nos a não nos deixarmos traumatizar, a expandir tudo o que é bom em nós sem abrir qualquer brecha por onde possa entrar o desassossego, o conflito ou o melindre. Permite-nos ser firmes e felizes no mundo que nos rodeia e que, convenhamos, não é um mundo encantado.

- Não deixamos que nos contagie?

- Nós é que o contagiamos e talvez… quem sabe… poderá tornar-se num mundo mais acertado.

- Acertado de acerto, certo?!

 

09
Mai10

O medo tolhe

eva

ltimas palavras. Últimos gestos.

Parece que tudo foi um sonho, um pesadelo. Mas, se calhar não…

Tenho medo de acordar, de abrir sequer os olhos e ver se é verdade.

Ser verdade o que vi, o que sonhei, o que estava mesmo ali à minha frente…

Mas não posso ter medo...

Se tenho medo uma vez, possa não mais deixar de ter medo.

E o medo tolhe! Tolhe a verdade de ser mais verdade.

Tolhe o ser de ser melhor, de acreditar e ter esperança.

O medo não interessa… e, mesmo assim, às vezes continua a espreitar.

Bem, vou eu espreitar agora… está tudo na mesma… o quarto, a janela, a porta, o corredor… tudo?

E aquele sangue todo? E o crime? Onde estão todos os outros que estavam aqui agorinha?

Foi um pesadelo, só pode ser!

- É tudo mental menina. Está tudo só na sua cabeça. Nós, por aqui, continuamos com a cabeça entre as orelhas. Nem teríamos tempo para essas suas coisas. Aqui trabalha-se! Sabe o que isso é?

- Sei que está um dia lindo e que foi apenas mais um pesadelo. Que bom! Que bom são os sonhos, simplesmente sonhos…

 

24
Abr10

Ambientes

eva

stamos na Primavera!

- E depois? Já viste o vento e a chuva que se faz sentir?

- Ohhh! E já viste os novos passaritos, as flores, o perfume cheio de variantes que se sente no ar?

- Não muito, não! Saio a correr e só volto de noite…

- E passas o dia…

- Encerrado num gabinete a trabalhar, sem janelas nem nada da natureza para admirar. Com os anos a passar em ambientes assim, acabamos por esquecer que existe um mundo inteiro lá fora para admirar… Esquecemos que existem passeios ao ar livre… água, simplesmente a água que pode aliviar a sede…

- Esquecemo-nos de nós mesmos e da nossa liberdade mental, ou de espírito.

- Esquecemos de nos oxigenar por dentro e por fora. Até carregamos, o mais possível, pensamentos e palavras desagradáveis.

- Pois, esse é um hábito triste, em vez de se cultivar o bom hábito de repetir assiduamente algo agradável pelos outros e por nós…

- Bem, às vezes sobrevivemos em ambientes mesmo desagradáveis, grosseiros e até agressivos…

- Seria melhor não os tornar mais agressivos ainda, porque tudo o que pensamos e fazemos é ampliado cosmicamente.

- Tens razão, mas nem sempre é fácil lidar com as contrariedades e, pior ainda, com as dificuldades.

- Talvez ajude o pensar que tudo o que damos volta a nós em qualquer altura ou, melhor, no momento justo.

- Falas do círculo de acções e energias!

 

10
Abr10

Mudanças relativas

eva

- deus, bye bye!!

- Então, onde vais?

- Vou já de férias, oh se vou!

- Vais satisfeito – sem dúvida alguma.

- Pois vou. Olha que há mais de 2-3 anos que não sei o que isso é.

- Ora essa! Ainda no ano passado foste tirar uns dias de férias e fora daqui.

- Oh, nada disso! Fui para o campo, mas fui ter com familiares…

- E isso é mau?

- Lá estás tu… Claro que não é – totalmente… O que te digo é que a sintonia da vida continua impecável.

- Hã?

- Hã? Pois é assim mesmo! Vejamos: quando reencontramos a família, que acontece?

- Cumprimentamo-nos cheios de saudades e depois perguntamos e queremos saber de toda a gente que durante o ano fomos perdendo o rastro.

- Exactamente! Ou seja, ficamos na mesma, tal e qual. Não que isso seja mau, não, nada disso… Mas não encontramos a liberdade de férias – verdadeiramente sentidas.

- Não, isso talvez não. Isto é, mudamos a rotina do trabalho remunerado para outra rotina e trabalhos não remunerados. Porque nessas férias também se trabalha, e bastante, fazendo o que durante o ano não tivemos oportunidade de fazer e em conformidade com o horário e quereres familiares.

- Ou seja, são apenas mudanças relativas…

- Bem, não conseguimos, geralmente, arranjar nem o espaço nem o arejamento mental que precisamos para recuperar forças e renovar o nosso oxigénio nas ideias, conforme o fôlego e a capacidade de armazenamento para enfrentar os novos tempos que aí vêm.

- Bem, boas férias!

- Para ti também, melhores férias em sítios onde não reconheças ninguém e possas estar incógnito.

- Para isso não é preciso ir longe, nem em clima de luxo…

- Evidentemente, apenas é preciso preparar esse retiro.

 

02
Mar10

O transtorno do boomerang

eva

ranstornos que sofremos por aquilo que nos parece injusto, por tudo o que nos contraria intimamente.

A nossa consciência está maioritariamente voltada para o exterior – tudo o que nos fazem, tudo o que sofremos…
No entanto, na maior parte das situações, os outros nem reparam que existimos enquanto pessoas sensíveis, somos apenas algo que está na frente dos seus objectivos imediatos, ou quase…
Para esses, somos apenas obstáculos a ultrapassar, sem ligarem importância a quem somos realmente.
Ou seja, se pudessem encarar as situações de frente, com lucidez mental e espiritual, perceberiam as atitudes tolas, ou mesmo tresloucadas, como as que têm para sobreviver no trabalho, na rua, em casa, entre familiares, amigos ou estranhos.
Apenas alguns têm a lucidez de entender que todos os pensamentos e atitudes que têm em seu redor é o que produzem para si mesmos.
Se são enaltecidos e soberbos, ou humildes e pacíficos… assim é o espelho que os reflecte.
- Estamos sempre a interagir como num espelho de nós?
- Esse é um modo fácil de explicar a situação.
- Então o que fazemos aos outros volta o seu efeito em nós?
- Seja o que for, em qualquer tempo ou espaço em que vivamos, tudo se acerta na ordem maior de paz e amor fraterno.
- Será o pagar até ao último ceitil referido por Jesus…
 

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