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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

14
Fev12

Memórias e recordações

eva

s anos de vida vão sendo preenchidos com memórias e recordações.

Com experiências, principalmente. Porque estas aliam teoria e prática, põem em campo o que somos face a vicissitudes, como face a harmonias.

Provamos o nosso equilíbrio perante os mais diversos ambientes energéticos.

Tudo é energia em variadíssimas formas e sem formas visíveis, percetíveis.

Viver de recordações pode ser tão desastroso como benéfico, físico e mentalmente.

Tudo depende do grau de equilíbrio entre o gosto das recordações e as exigências diárias.

Por vezes as recordações mantêm-nos firmes, outras vezes arrasam-nos, e outras levam-nos em voos de ilusões.

Usemos as experiências para alimentar nossa sabedoria.

25
Jun11

Tempos de solidão

eva

- ou eu! Estás sozinho? Sentes-te bem? Vamos pois!

Vamos ao jardim e andar um pouco a pé. Faz desentorpecer as pernas.

Leva gabardina porque pode chover.

Há muito tempo que não saíamos os dois a passear, não é?

O tempo já não corre, voa!

E confesso que tenho saudades da nossa meninice, em que íamos os dois, irmãos vestidos de igual, para a escola.

Ainda era longe, mas encontrávamos tanta gente conhecida que parecia um instantinho.

Agora todos estão em suas casas ou vão de carro com os vidros e portas fechados.

Incrível como a segurança é tão insegura.

Ora cá estamos no cafezinho da esquina e…

Já?... Vamos, está bem. Vamos voltar.

Foi bom o passeio? Foi cansativo? Isso é porque deixaste de caminhar e agora cansas mais depressa.

Tudo requer exercício, senão paralisa-se.

É assim com tudo. Toca a exercitar o que é bom e gratificante para a saúde e pode ser que nunca falte.

Fico, fico contigo a ler-te um livro o resto da tarde.

 

11
Fev10

Instantes

eva

uem somos? Que fazemos? E por que fazemos o que fazemos? – fica este tema para a próxima.

- Quem achas tu que somos? Uma estrela cadente?
- Uma estrela?! Já agora, por que não um lixo estelar, ou um cometa, ou planeta?
- Estás a divagar, não estás?
- Como tu. Simplesmente segui a ideia que lançaste.
- Ou que nos foi lançada, logo ao princípio.
- Pois então vê se percebes que nem tudo o que nos dizem tem valor para ser seguido ou prolongado à toa.
- Quem somos? – Não pressupõe apenas o nosso nome e filiação, pois não?
- Pois não, pressupõe um conhecimento de si próprio. Assim como a questão seguinte pode ser um alerta para analisar se estamos ou não a fazer o mais útil para nós mesmos, para esse ser que somos e vimos na questão anterior.
- Então e a seguinte – por que fazemos o que fazemos?
- Isso tem a ver com as memórias e experiências que trazemos marcadas em nós, acrescentadas com as experiências por que vamos passando a cada dia desta vida e que formam o conjunto da personalidade individual e da sua menor ou maior flexibilidade.
- A cada instante! Porque há instantes que parecem uma eternidade.
- Oh! Se há… E como tudo, têm que ser relativizados, para podermos seguir em frente de modo sereno.
 
18
Jan10

Olá, como vais?

eva

- embro-me de ti!

- Que bom, feliz de ti!
- Continuas tão irónico quanto antes…
- Bem… se calhar, conhecemo-nos mesmo.
- Dos tempos da escola… como se chamava… a daquele bairro onde moravas?
- Já sei! Eras o da boina.
- Pois era, não tinha chapéu-de-chuva e quando o tive não sabia que fazer com ele. Nem sequer entendia como o abrir e ainda menos como o fechar sem me molhar completamente.
- Lembro, lembro. Que é feito de ti estes anos todos? Estás irreconhecível!
- Pois tu estás na mesma… parece que em tudo!
- Segui tudo como era para seguir; a minha família cuidou de mim e de tudo até agora. Fui sempre protegido, tenho que considerar essa realidade.
- Eu também segui tudo conforme a minha família predisse, mas longe deles. Nem poderia ser de outro modo porque tinha, e mantenho, ideais muito diferentes.
- E não te sentes sozinho?
- Sinto, mas sei que o meu caminho não é o deles e respeitamo-nos. Isso é muito importante para mim.
- Achas que os seus modos de viver são mais fáceis, ou mais difíceis, que as tuas escolhas?
- Sei que temos diferentes modos de viver - simplesmente!
 
03
Jan09

Memórias

eva

Corredores e corredores. E corredores e mais corredores.
Seguiram juntos formando um bloco compacto.
Os cortinados esvoaçavam das portas abertas.
A luminosidade era verde-esmeralda e muito agradável.
Os corredores, se bem que longos, eram fáceis e agradáveis de percorrer.
De repente o grupo abranda e acaba por parar.
A pessoa que está no meio chora, chora copiosamente.
Os outros tentam perceber o que é para ajudar. Nada, só chora…
Redobram os cuidados porque mesmo sem falarem, todos percebem que aquela formatura e aquele sítio lhe lembrava algo muito antigo e recordações muito penosas.
Vão tentando explicar que já tinha acontecido a todos algo semelhante e que essas lembranças eram simplesmente para isso mesmo – lembrar.
Tão-somente lembrar no sentido contrário ao esquecer.
Não era para ficar a chorar-se, nem sequer para reconstruir as lembranças.
Era para lembrar e não mais fazer os erros de outrora.
Erros e situações dramáticas eram para não ser repetidas, nem sequer por lembrança reconstituída.
Deveria fazer das lembranças uns marcos de informação – boa ou má – mas simplesmente sinais.
- Isso deve ser difícil e muito mais fácil dizer que fazer.
- Pois, sem dúvida. Mas o caminho de cada um faz-se a caminhar, não a ficar parado.

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Imagem retirada da net

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Disse  Ortega y Gasset:  O importante é a lembrança dos erros, que nos permite não cometer sempre os mesmos. O verdadeiro tesouro do homem são os seus erros, a larga experiência vital decantada por milénios, gota a gota !
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21
Mar08

Fotografias

eva
As montagens fotográficas têm, pelo menos, duas vertentes: a de recuperação de fotos irreconhecíveis de familiares e amigos que já não podem ver a não ser pela «magia» da fotografia, e a da fantasia e criatividade, em que se inventam situações, só pelo gosto e recreio de o fazer, embora utilizando, por vezes, pessoas menos precavidas e que, de boa mente, dão a sua fotografia ou a enviam, sem saber tudo a que se sujeitam a partir daí.
Ilusionistas das imagens, produzem situações de pesadelo ou de sonho.
Hoje, mais do que nunca, a tecnologia permite um mundo de possibilidades .
Cabe a cada um a responsabilidade do que faz.
Por mim, é bom poder olhar para imagens de pessoas que foram tão (mas tão!) importantes para mim.
E como tiveram essa importância durante a minha infância, entre o afastamento geográfico e o afastamento temporal, restam-me as fotografias recuperadas e ampliadas para lhes distinguir as feições que, ainda hoje, me são tão queridas.

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Imagem de Isabel Filipe

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Disse  Aldous Huxley :  A memória de cada pessoa é a sua biblioteca privada !

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Aquilo que pensas ser o cume é apenas mais um degrau - Séneca

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