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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

11
Jan11

Convencimentos

eva

- uvi um grito muito agudo!

- Não ouviste nada disso!

- Ouvi, então já não sei o que ouço?!

- Acredita que não ouviste nada, isso foi um grito na tua cabeça.

- Essa é boa! Agora tenho gritos na minha cabeça. Na cabeça tenho a mioleira, a cara e o cabelo, isso sim!

- Pois, também, sim senhor… E muito mais que isso, asseguro-te…

- Mas afinal que queres dizer com isso do grito na minha cabeça?

- Exactamente, tal e qual, o que as palavras dizem – foi um grito na tua cabeça!

- Achas que estou ouvindo coisas estranhas?

- Nem por isso, se disseste que era um grito, foi porque assim pareceu…

- Exactamente, mas achas que pode ser outra coisa, algo grave?

- Grave? Um grito nunca pode ser grave, mas sim como achaste – agudo.

- Pois, pois… mas achas que estou doente?

- Acho que não te podes deixar convencer por qualquer um ou por qualquer coisa. Deves ter a certeza do que és, do que ouves, do que fazes, etc. e não te deixares convencer…

- Então? Mas tu sabes o que foi?

- Sei que se ouviu um vocalizo mais agudo que os anteriores.

- Um vocalizo? Alguém afinando a voz? Então, mas eu teria ouvido outros sons que não apenas aquele, não era?

- Era, mas se calhar não tomavas grande atenção ao que te rodeava e só ouviste o que realmente feriu o ar.

- Feriu, não foi?! Credo! Que grito! Pronto… vocalizo… seja! Não foi de aflição, tudo bem!

 

15
Mar10

Carinho por nós

eva

edos, terrores, pavores – não acontecem só em tempos de criança, em noites de pesadelos infantis.

Todos temos que ultrapassar os nossos medos, principalmente os mais refreados e recalcados.
Ou seja, principalmente os que aparecem nos recônditos dos sonos, inexplicavelmente, de repente e com toda a força que lhes queríamos subtrair.
São lembranças, são reminiscências de passados ainda não passados...
Afinal, somos mesmo nós com as nossas dores e sofrimentos ímpares.
Somos nós a querer ser felizes, a querer fazer jus ao direito de viver mais feliz.
Poderíamos tentar acalmar esses medos com palavras e sensações vibrantes de compreensão pelas situações e pela vítima que as sofre – nós mesmos.
- Ter carinho por nós?
- Como se pode dar carinho, amor, fraternidade se ele não existe em plenitude no nosso ser? E só ali existe quando soubermos tratar das nossas mazelas, dos nossos sofreres mais íntimos. E, em verdade… só podemos partilhar o que temos.
 
04
Jan10

Medos e pavores

eva

  ignorância traz felicidade! – era uma frase feita num regime político que o tempo vai dando ao esquecimento.

Aliás esta frase tinha derivações tais como as mulheres não deverem instruir-se porque isso acarretaria a sua infelicidade e, logo, a da sua família que influenciavam no seu dever de lhes ministrar a educação.
De qualquer modo, ou por regime político ou pela índole de cada um, este tipo de afirmações e outras que tais, acarreta medos.
E o medo pode facilmente conduzir ao pavor.
Hoje, a cada dia, apercebemo-nos da quantidade de medos que todos temos e guardamos bem íntimos, porque até de os mostrar temos medo.
Muitos aparecem nos pesadelos ao dormir, outros são registados como traumas mal resolvidos, etc.
A realidade indica que tem que ser o próprio a resolver essas situações de aprisionamento mental e que não há dinheiro, nem amizades bem colocadas socialmente, nem hipnoses, regressões ou futurologia que os consigam tratar completamente ou os solucionem.
Fazendo nascer a paciência, o amor e a paz consigo mesmo e com os outros, encontra-se o caminho para essa jornada de felicidade.
- Os tratamentos, relaxes, e toda a parafernália que há por aí não resolvem nada?
- Dão esperanças e podem ajudar a começar essa tarefa hercúlea, mas não são nem a tarefa nem a conclusão.
- São a porta de entrada para o problema?
- São uma janela de oxigénio para destacar o problema que há para resolver.
- Então, como sempre, os mais bem da sociedade conseguem melhor que os desfavorecidos…
- A solução de medos e pavores mentais dependem do próprio e, por vezes, os mais desfavorecidos encontram mais facilmente o amor e a abnegação necessária para o conseguir, até porque já não têm mais nada a perder com as suas atitudes.
 

 

08
Nov08

Paralelo Inacabado VIII

eva

Tremuras, cansaço, falta de equilíbrio – descansar é então imperioso.
É preciso aprender a parar antes… e então saber parar.
Assim como é preciso saber avançar e teimar o movimentar-se.
É uma questão de acertar o tempo e o equilíbrio entre trabalho e descanso.
Os horários costumam ser uma ajuda, porque mantêm o pêndulo do nosso dia-a-dia.
As excepções são para ser tratadas assim – com excepções – para depois voltar ao ritmo compassado.
O ritmo equilibrado entre o corpo e a mente.
Entre as necessidades de um e do outro, da acção e do descanso.
Entretanto, está uma menina-miúda a subir uma escada de serviço.
A luz na escada é natural e forte de pleno dia, mas ela sobe devagar, apoiando com firmeza os pés em cada degrau da escada, que é íngreme.
Há movimento de pessoas por todo o lado, mas a subir essa escada está só ela.
As suas roupas são diferentes das outras pessoas, parecem do tempo das avós.
E ela vai subindo.
- Porquê?
- Só agora tomei coragem para subir. A escada está sempre deserta e não sei onde vai dar. Hoje, a curiosidade foi maior e resolvi subir. E agora, também tenho tempo…
- És daqui?
- Venho sempre aqui à espera desta oportunidade.
- Queres que vá ver e te diga o que há lá em cima?
- Não, quero ser eu a descobrir!

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Fotograma do filme "Os Outros"
Imagem retirada da net


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Disse  Mark Twain:  Coragem é a resistência ao medo, o domínio do medo, e não a ausência do medo !
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Aquilo que pensas ser o cume é apenas mais um degrau - Séneca

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