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Contas, recibos, e deduções que não acontecem como seria de prever numa contabilidade geral.
- Porquê?
- Porque há muitos gastos que não se podem sequer declarar, mas existem. Oh! Se existem!
- Põe em notas, noutras rubricas, sei lá!
- Nem tu as sabes, nem a maioria das pessoas. Há pessoas capazes de muita coisa – sem dúvida – e todos podemos reconhecer alguns. Mas há outros que não sabem contornar nada em seu proveito e o que ganham não chega para as despesas. No entanto, não há parcela nem rubrica para abater essas despesas, a não ser que seja um exímio financeiro.
- Isso não será bem assim…
- Olha bem à tua volta e diz-me como é, então! Mas olha com olhos sãos, sem politiquices a direccionar a visão. Ver humanamente os outros.
- Eu acho que está tudo justo na medida em que as coisas são feitas para o geral...
- E eu acho que preciso de ar fresco, para renovar os pensamentos...
- Época após época da história da humanidade, há situações injustas em todas elas.
- Vejamos então se é possível seguir o ditame – sorria para que o mundo lhe sorria também. Mas há dias que só a fé parece dar continuidade à vida.
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Ele viu, mas não acreditou. Nada podia ser tão horrível. Horrível e falso!
Porque esse horror que sentia era a possibilidade de haver uma mentira colossal que envolveria todos aqueles em quem mais confiava.
E, por outro lado, implicava aceitar como honestos todos aqueles que, sabia certo e já fora mais que provado nas pequenas acções do dia-a-dia, nas suas vidas privadas, eram do mais torpe que conhecia.
Isso chocava-o, não tanto por essas atitudes tão baixas, mais pelo ar de dignidade e profissionalismo que depois impunham a toda a gente.
Porque todos conhecemos gente assim e, felizmente, conhecemos outros, fantásticos a cada passo, a cada hora.
Acabou por se recolher na Catedral. O silêncio e o ar que ali se respirava, sob os tectos altíssimos da nave central, como que lhe insuflaram o ar que lhe faltara, que quase o deixara desmaiado.
Não tinha dúvidas e já tinha passado por isto outras vezes – o horror pode matar!
O corpo ficara-lhe paralisado nessas vezes e agora, agorinha mesmo, também.
Faltara-lhe o ar, os movimentos e, foi a muito custo que chegara ali.
Quando viu a escadaria para a Igreja, ao longe, percebeu que estava ali a sua direcção.
Era crente em Deus, fiel a Deus e em tudo pedia a Deus que cada dia fosse uma pessoa melhor.
Ali, naquele silenciar do coração, dos músculos que a pouco e pouco foram normalizando, percebeu tudo…
Sentiu-se só com Deus e pediu-lhe, então, que desse aos outros a direcção e a luz divina que ele tinha a felicidade de sentir.
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