Pesares… alegrias…
esares… alegrias… são assim os anos que vamos vivendo… a época é de recessão…
- Recessão? Para quem?
- Bem…
- Olha aqui o jornal e diz-me o que lês e o que vês?
- Hã? Não é a mesma coisa?
- Que ideia absurda! Adeusinho, até amanhã para acabarmos o trabalho.
- Ok. Certo, certíssimo!
…
- Uma língua tão bela quanto rica como é a portuguesa e os nacionais deixam-se permear tão facilmente por outras influências.
- Quem falou? Ah, sim! Então… são apenas variantes para alegrar os dias que vão passando tão macambúzios, ora!
- Dias pesados só podem ser aligeirados por nós mesmos, senão sobrevém uma crise, esta sim, difícil de ultrapassar, além de dispendiosa em termos de tempo, porventura mais útil, ou de vida e dinheiro em medicinas de diversa índole.
- Pronto, já fiz um sorriso, apesar de não o sentir minimamente.
- Paciência, porque depois de esboçado algum mérito terá.
- Já sei – temos que começar por um princípio e depois continuar nem que seja por acção da inércia.
- Tal e qual. Já ouviste hoje o chilrear dos pássaros?
- Com este frio e eles ainda cantam?
- É uma pena se não os ouves, sobretudo se tens bons ouvidos para usar, não é?
- Humm…