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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

03
Mar10

Somos capazes de

eva

rovoadas, tempo seco e tempos chuvosos.

Há de tudo, acontece o impossível…
As pessoas, os haveres não são nada…
Os sonhos, os esforços e sacrifícios têm outra leitura no meio da agitação pela sobrevivência.
Somos capazes de atitudes mesquinhas ou das maiores grandezas humanitárias.
Somos capazes de tudo e… mal o percebemos. Apenas quando somos chamados à prova nos damos conta da nossa insignificância e, em simultâneo, da nossa grandeza.
Tanto que depende de nós próprios e tanto que não entendemos.
Não haja dúvidas que a vida é um constante arregaçar de mangas e trabalhar; que da morte logo se verá, pois para cada um terá uma medida.
 
20
Fev10

O enamoramento da vida

eva

 vida é um romance!

- Dito assim, até apetece viver.
- E não é?
- A vida tem tanto ou mais de complicações que de enamoramentos.
- Mas é o enamoramento das pequenas coisas que nos faz enamorar dela – a vida.
- Como dizer isso a quem passa dificuldades – desgostos, ou privações, fome… Às vezes são anos e anos sem um pouquinho de calor no corpo, anos e anos a lutar contra doenças que minam a independência de movimentos, sem um sopro de felicidade que seja…
- Não é fácil não – de modo algum! – superar a amargura e o desespero que sentimos e que quanto mais forte é esse sentimento, mais o calamos bem fundo, bem no íntimo de cada um.
- Então…?
- Então, é o que temos para lutar, obviar, superar…
- E felizes os que conseguem?
- Ah! É isso mesmo, felizes os que o conseguem. Esses são os que conseguem viver a vida como um romance.
- E a vida torna-se…?
- A vida torna-se bela como um romance!
 
27
Mai07

Raoul Follereau # Mensagem à Juventude do Mundo

eva
27 de maio de 2007

Mensagens de Raoul Follereau  in “ O Livro do Amor”

………………………….....................................
Não se trata de enxugar uma lágrima: é demasiado simples. Nem de sentir compaixão por uns instantes: é demasiado fácil.
Trata-se de tomar consciência e não aceitar mais.
Não mais se contentar de girar à volta de NÓS MESMOS – dos NOSSOS – à espera da NOSSA pequena porção de Paraíso.
Recusar-se a continuar uma sestazinha cómoda, enquanto à nossa volta há gritos e desespero.
Não aceitar mais esta forma de existência que é uma perpétua renúncia do homem…
Não aceitar mais um cristianismo negativo que os pequenos burgueses da eternidade asfixiam num labirinto de fórmulas e interdições.
Não aceitar mais ser feliz sozinho.
Diante da miséria, da injustiça, da cobardia, nunca renuncieis, nunca caiais em compromissos, nunca recueis. Lutai, combatei.

Mensagem à Juventude do Mundo – 1961
.

Sede intransigentes com o dever de amar.
Não cedais, não transijais, não recueis. Ride na cara de quem vos falar de prudência, de oportunidade, de quem vos aconselhar a «manter a balança em equilíbrio», esses mesquinhos campeões do «meio termo».
E depois acreditai sobretudo na bondade do mundo. Há no coração de cada homem tesouros prodigiosos: compete a vós descobri-los.
A maior desgraça que vos pode suceder é não serdes úteis a ninguém, é a vossa vida não servir para nada.
Sede orgulhosos e exigentes. Conscientes do vosso dever de construir a felicidade de todos os homens, vossos irmãos, não vos deixeis enterrar nas areias movediças das veleidades e dos impossíveis. Lutai, de cara descoberta. Denunciai em voz alta. Não permitais trapaças à vossa volta. Sede o que sois e saireis vitoriosos.

Mensagem à Juventude do Mundo – 1962
.
23
Abr06

Miguel Torga # É contra mim que luto. Não tenho outro inimigo.

eva
23 de abril de 2006


É contra mim que luto.
Não tenho outro inimigo.
O que penso,
O que sinto,
O que digo
E o que faço,
É que pede castigo
E desespera a lança no meu braço.

Absurda aliança
De criança
E adulto,
O que sou é um insulto
Ao que não sou;
E combato esse vulto
Que à traição me invadiu e me ocupou. 

                                    de Miguel Torga

 

 
 

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