uando saía, ou melhor, antes de sair, olhava atentamente a imagem, ou observava-a, e lá ia para os seus afazeres, ou deveres.
- Porque estás a explicar tudo?
- Porque há quem não saiba os significados recorrentes da sua própria língua mãe.
- Pois que vá ao dicionário!
- Esse livro não é utilizado pela maioria das pessoas. Agora é a net e o que lá não está, à primeira consulta, não existe.
- Bem, nem esse nem outro livro. Estamos na era da informática, a era do clique. Ou está lá o resultado da procura ou simplesmente se considera que tal não existe.
- O problema é que por razões de falha cultural não se encontra metade do que se poderia encontrar. Se soubermos procurar de modos variados, efectivamente, a net é um mundo de informação.
- Melhor, é o mundo de informação actual.
- Aí está uma nuance que a maior parte não observou ainda, a diferença desses artigos, adjectivos ou pronomes. Enfim são modos de dar as matérias, assumindo os significados imediatos ou os mais amplos da linguagem.
- Os temas de estudo são dados conforme a bagagem cultural do professor e o seu empenho em partilhar esses conhecimentos.
- Pois, pois, porque o interesse de quem ouve vai colar-se a esse empenho.
- Aí tens um dos princípios de quem instrui e de quem é instruído, ou um dos mecanismos de troca recíproca.
- Porém, quem aprende também partilha ao mesmo tempo o que tem e aquilo que é, com os que o rodeiam.
- Em muitos casos essa é uma das razões conscientes do óbice – não querer ser conhecido…