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Escritos de Eva

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Eva diz o que sonha (e não só) sem alinhamento a políticas ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Um texto, uma imagem... para todas as idades

Escritos de Eva

03
Fev13

Homens e animais

eva

ós humanos falamos

e em diferentes línguas

nos fazemos entender

Os animais sonorizam

Em latidos e uivos

Rugires, miados e pios

E se fazem igualmente entender

Entre eles e nós

Então o que é necessário

Ao entendimento?

Será a emoção

A intenção sonorizada?

Ou deverá ser uma estrutura

- o pensar -

Em som concentrado?

Ou bastará

A vontade de entendimento?

19
Abr11

Linguagem universal

eva

- igo que o toma lá é linguagem universal.

- Digo-te que não. Há gente séria em todo o lado.

- Não tem a ver com seriedade mas reconheço que também não sei dizer porque é assim.

- Queres dizer que há sonoridades linguísticas que são universais?

- Não sei se será assim… Vê por exemplo a palavra amor, que é igual em português e castelhano, mas diferente de amour em francês, love em inglês, amore em italiano, liebe em alemão, etc. Logo aqui em meia dúzia de comparações tens apenas duas iguais. O resto são sonoridades e escritas diferentes. E todos percebem o significado mesmo sem conhecer as línguas.

- Será que te referes à entoação? Aos gestos que acompanham as palavras?

- Talvez… mas parece que é mais um significado intuitivo. À semelhança do que acontece com as palavras desagradáveis – são entendidas em qualquer língua.

- Pois, pois! Olha, estou cansada e vou sentar-me.

- Vamos sentar e descansar, sim. Depois podemos ir a pé para casa, devagarinho.

- Isso! Ainda bem que falamos a mesma linguagem que assim é mais fácil e sem dúvidas.

- Um dia falaremos apenas pelo pensamento.

- Credo, não sei se quero tal coisa!

- Pronto, descansa então agora um bocadinho. A seguir voltamos a casa.

- Isso!

 

13
Mar11

Exactidão

eva

- lá, bom dia!

- Bom dia? Boa tarde!

- Ou isso, não sejamos picuinhas!

- Ora essa, sejamos exactos!

- E onde leva tanta exactidão? Levantei-me agora, logo, é… bom dia!

- A exactidão leva a que falemos e nos entendamos.

- Isso é ilusão pura, nem falando a mesma linguagem isso acontece. Até se diz que há um falar e dois entenderes…

- Acho que temos que ser fiéis aos nossos princípios e…

- Nem princípios nem fins!

- Então…?

- Então podemos manter-nos fiéis ao nosso bem-estar, nada mais!

- Achas?

- Pois claro!

- Bem, o que parece certo é que a cada um a sua medida…

- Isso sim, concordo. E agora então… boa tarde!

 

12
Jan11

Regalos

eva

- oje podemos ir às compras, não podemos?

- Quais compras?

- As de Inverno, claro!

- Mas… não tarda é tempo de Primavera…

- Pois, pois, mas os saldos de Inverno são agora e quem não pode comprar antes, talvez o possa fazer agora….

- Quem não comprou quando precisou não deve poder comprar agora, também. Quem precisa e tem para comprar, compra, simplesmente.

- Será, mas pelo menos pode comprar-se algo nos saldos, ou não?

- Oh! No estilo de estrear uma comprinha nas feiras…

- E então? Alegra o dia, alegra o coração!

- Bem, às vezes é necessário tão pouco para alegrar!

- Engraçada a linguagem tão-pouco. O tão implica grandeza e o pouco, o contrário.

- Exactamente a ideia, a grandeza do pouco. Que tem de errado?

- Parece mais lógico a pobreza do pouco…

- Por favor! Na pobreza e na alegria mantém a Paz e estarás sempre bem. Há dificuldades horríveis na pobreza como na riqueza, há bênçãos felizes para uns e para outros nesta e noutras vidas.

- Felicidades para todos, então! Bem, e se possível com compras regalo para todos!

 

21
Nov10

Brisas

eva

- osto muito de brisas!

- Eu não, prefiro a calma de um dia de Sol.

- Pois eu acho que dão outro tom, outra qualidade ao dia.

- Eu continuo a preferir um dia de Sol bem quente.

- Bem, a cada um as suas preferências, sem dúvida!

- Pois, eu também acho!

- Ah! E gosto muito dos pacotinhos onde vêm…

- Chamas pacotinhos a cada dia ou a cada vez que a brisa se sente?

- Sente? Pois sim, sem dúvida que são bem sentidas por quem gosta.

- Eu continuo a preferir um dia de Sol bem quente.

- De qualquer modo as brisas não são incompatíveis com um dia de Sol quente.

- Pois não são, mas o calor é amenizado por elas.

- Sem dúvida, as brisas amenizam tudo, os pensamentos, o corpo, o paladar, a boca e até a pele parece mais macia com o seu doce. Ah! São tão relaxantes! Fazem os momentos se tornarem inesquecíveis…

- Bem, tanto não direi, aliás, nem sequer pensei nunca assim a respeito das brisas. E preferes as Primaveris ou as Outonais? As primeiras são mais bruscas e as Outonais são mais serenas, não é?

- As brisas que eu digo comem-se em qualquer estação!

- Hã?

- Eu estava a referir as brisas doces da pastelaria.

- Então? E eu também! As de Outono são as minhas preferidas, não percebeste isso?

- Eu não estou é a perceber como esta conversa existe. Estamos a conversar. Não estamos?

- Como sempre!

 

31
Out10

Comunicação

eva

- enho que ir aprender linguagem gestual.

- Porquê?

- Porque não sei nada sobre essa e poderá ser útil, um dia.

- Essa é boa! Assim não páras de aprender e nunca praticas o que aprendes.

- Nada disso, apenas vou ficando mais apta a cada dia que passa.

- Apta – para quê?

- Apta para todo o tipo de serviço social que me possa aparecer, ora!

- Mas que tem a linguagem gestual para aprender se são apenas um conjunto de gestos que pretendem significar palavras e frases?

- Bem, os gestos são normalizados, ou universais, se quiseres…

- Humm…

- Além disso acho que dará algum conforto a quem necessite mesmo dessa linguagem para comunicar o facto de perceber que mais alguém conhece esse tipo de comunicação e está disposto a interagir no momento oportuno.

- Humm…

- Que queres dizer com o teu humm?

- E onde vais aprender? Quanto custa? Quanto tempo é?

- Não sei ainda.

- Quando souberes diz.

- Hã? Humm! (risos)

 

13
Fev10

Diálogo

eva

alas por monólogos ou nenhuma fala são pressupostos de que algo vai mal.

E que vai mal a nível social, pois o mutismo constante não é saudável.
Por outro lado o falar palrando sem parar, é igualmente sintoma de algo errado.
É bom o equilíbrio entre o som e o silêncio, entre o pensar e o dizer, entre o monologar e o dialogar.
- Aliás, faz parte do rol das torturas e demais sacrifícios a proibição da fala.
- O ser humano desenvolveu a expressão da linguagem como um dos meios de comunicação fácil e sadia entre outros da mesma espécie. Os que têm deficiência de expressão ou audição sofrem bastante com isso, assim como aqueles a quem são infligidos sacrifícios nesse sentido, ou por imposição de outrem ou por auto-defesa, etc.
- Falar será então um incentivo que pode ser utilizado como terapia e esperar daí auspiciosos resultados.
- Os psicólogos usam muito esse método e com bons resultados, na generalidade.
- E tu, então, que sabes isso tudo porque és tão calada?
- Bem, não tenho nada para dizer de útil…
- Diz à mesma, porque o inútil para ti pode ser utilíssimo para outrem.
- Pois será… mas acho que a voz fica – e seca – na garganta.
- Ora, disparate! Vamos já beber qualquer coisa e isso passa imediatamente, até consegues esquecer o que ias fazer… é uma questão de dar tempo ao tempo.
- Mas isso é alguma terapia?
- Agora podes calar?!
 
29
Jan10

Nuances da partilha

eva

uando saía, ou melhor, antes de sair, olhava atentamente a imagem, ou observava-a, e lá ia para os seus afazeres, ou deveres.

- Porque estás a explicar tudo?
- Porque há quem não saiba os significados recorrentes da sua própria língua mãe.
- Pois que vá ao dicionário!
- Esse livro não é utilizado pela maioria das pessoas. Agora é a net e o que lá não está, à primeira consulta, não existe.
- Bem, nem esse nem outro livro. Estamos na era da informática, a era do clique. Ou está lá o resultado da procura ou simplesmente se considera que tal não existe.
- O problema é que por razões de falha cultural não se encontra metade do que se poderia encontrar. Se soubermos procurar de modos variados, efectivamente, a net é um mundo de informação.
- Melhor, é o mundo de informação actual.
- Aí está uma nuance que a maior parte não observou ainda, a diferença desses artigos, adjectivos ou pronomes. Enfim são modos de dar as matérias, assumindo os significados imediatos ou os mais amplos da linguagem.
- Os temas de estudo são dados conforme a bagagem cultural do professor e o seu empenho em partilhar esses conhecimentos.
- Pois, pois, porque o interesse de quem ouve vai colar-se a esse empenho.
- Aí tens um dos princípios de quem instrui e de quem é instruído, ou um dos mecanismos de troca recíproca.
- Porém, quem aprende também partilha ao mesmo tempo o que tem e aquilo que é, com os que o rodeiam.
- Em muitos casos essa é uma das razões conscientes do óbice – não querer ser conhecido…
 

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