A sustentável leveza do ser
As noites e os dias que se sucedem pareciam indiciar que nada mudaria, a não ser o crescimento, ou desenvolvimento, conforme a idade que ia chegando.
Mas há dias, instantes do dia que tudo transformam. Os nossos sonhos, quereres mais escondidos ou apagados, as nossas crenças – em nós, na vida, em algo transcendente e divino…
Será porque chegamos a sonhar, será porque a rotina se quebra e ela é tão cómoda, será porque se nos sentimos bem, geralmente, não gostamos de mudanças, será porque…
A verdade é que nessas alturas falta até o oxigénio, falham as forças e tudo o que fizemos gira e gira em redor do nosso olhar, da nossa cabeça, do nosso íntimo.
E eis que podemos sentir, e amar, essa percepção, uma mão que amigavelmente se nos estende… Não são precisas palavras, basta sentir essa amizade de solidariedade.
Outras vezes é o clarão de luz que tem um sorriso simpático que alguém nos dirige, precisamente na altura que nos sentimos a cair… a sair da vida… vida?
Sempre o amor, o carinho a sustentar os seres… Somos amor solidário, companheiro… Deveria ser fácil chegar ao amor sublime. Se calhar é só manter a lembrança da nossa fragilidade, da nossa própria necessidade de carinho…
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Disse Lao-Tsé: A bondade em palavras cria confiança; a bondade em pensamento cria profundidade; a bondade em dádiva cria amor !
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