Que disparate tão grande são os distúrbios que aqueles andam a provocar.
É desgraça, problemas e lixo por todo o lado onde passam.
Há pessoas, crianças, idosos e alguns paralisados que não conseguem fugir, nem sobreviver à desgraça que disseminam.
O homem é um ser inteligente - ainda bem!
Falta-lhe bondade a condizer com a fantástica capacidade mental que tem.
Tantos esforços e tantos problemas. O desespero leva muitos a actos violentos e a cobrar o seu desatino a quantos se atravessam à frente. Outros, procuram-nos meticulosamente.
- Quem são?
- São todos os que não atingiram níveis conscientes de benevolência.
- Porque todos, afinal, somos bons até prova em contrário. E todos somos, ainda, capazes de violência, segundo diferentes níveis de provocação.
- O ser humano reage e adapta-se a todas as situações e a todos os modos de estar e conviver, incluindo o difícil modo pacífico. Para este, a paz tem que reinar no seu coração, na sua mente, no seu instinto, no consciente e no inconsciente do seu ser. Ou seja, ser em qualquer circunstância, um ser superior de virtude e de serenidade perante todas as situações; um ser que adormecido e em sonhos aja de igual modo como acordado. Esse ser encontrou a paz em si próprio. Uma paz de amor inabalável. A integridade do ser.
.
..

O hábito produz metade das nossas acções na vida do dia-a-dia.
Por hábito, acordamos mais ou menos à mesma hora.
Por hábito, preparamos as nossas higienes diárias de modo semelhante.
Por hábito, cumprimentamos e nos despedimos do mesmo modo com as mesmas pessoas.
Por hábito, conduzimos à vontade o mesmo carro e vamos pelos mesmos trajectos já decorados no dia-a-dia.
Por hábito, falamos ou calamos.
Pelos nossos hábitos, elaboramos uma imagem de nós a vários níveis.
Pelos nossos hábitos, formamos a nossa personalidade.
Pela análise dos hábitos, verificamos os nossos erros.
Pelo conhecimento dos hábitos, podemos alterar ou anular os que quisermos.
E podemos formatar, em nós, outros hábitos melhores.
E progredimos, ou não, por nossa decisão.
- E depois…
- Depois, vou embora enquanto está a luz que ilumina o meu caminho.
- Vais onde, a esta hora?
- Vou comprar lãs.
- Lãs? Que tem isso a ver?
- Porque é, ou porque não é um hábito, que te parece?
- Já me perdi!
- Eu não! É por ali!

.
. .

. 
.

Em vez de dar palpites infelizes sobre a vida dos outros, vá mas é cuidar da sua vida e da sua casa, ora!
- Alguém ficou irritado.
- E neste caso, com razão. Os cabelos brancos nem sempre são sinais de bom senso. Às vezes são exactamente o contrário – desregramento total.
- E meter-se assim na vida dos outros é terrível.
- Sobretudo a dar adivinhações sobre o futuro. O futuro constrói-se a cada dia.
- Até em cada instante. São as nossas possibilidades e as nossas opções.
- Às vezes é só asneira, outras são escolhas felizes.
- Sim, mas têm (devem) ser nossas e não deixar de as tomar porque outrem disse que…
- O futuro deve ser o infinito de opções que nos mantêm esperançosos de melhor vida.
- A esperança não se deve dissolver, pois não?
- A esperança dá-nos forças e tenacidade. É uma virtude que se deve acarinhar para que nunca deixe de aconselhar a nossa consciência.
- Nem a nossa vida!
.
.