uando olhamos para trás, para a nossa infância, os tempos de escola e as escolas que frequentámos, a nossa família mais próxima, os amigos que fizemos e os que continuam a fazer parte do nosso grupo social, revemos o que já fizemos.
O que já fomos e o que somos hoje são termos de comparação que ora nos constrangem porque não conseguimos realizar nada que se veja sob um olhar mais atento, ora nos dão um certo orgulho pelo que conseguimos desenvolver.
Podemos observar também o que somos sob essa percepção do que conseguimos realizar e, em virtude disso, o que somos – arrogantes ou humildes, descontentes ou em paz com a vida e connosco…
A introspecção pode facilitar a compreensão de nós próprios e ultrapassar a tendência que temos, geralmente, para julgar mais os outros que a nós.
A extrospecção facilita a compreensão do que fazemos e do que poderíamos fazer por nós e pelos outros que nos rodeiam
Ambas as análises têm o seu valor que, como tudo, pode ser amesquinhado ou ampliado.
Temos tendência a ter em conta mais o momento presente que os alicerces do futuro. Porém, é nesses alicerces que deveríamos esforçar os nossos empreendimentos, desde que estejam relacionados com a realidade.
Não haja fantasias tais que sejam mais os impossíveis que os possíveis ou que conduzam mais directamente à depressão e ao desespero, do que ao esforço bem conseguido e construtivo.
Os sonhos têm asas douradas para a nossa resistência interior, mas temos que ter também a noção que, no presente, ainda são sonhos e, então, lutar para que eles se realizem, sempre que forem úteis a nós e à posteridade.
São os projectos virtuosos os que dão vigor às forças mentais e físicas.